terça-feira, 30 de novembro de 2010

Projeto SIGOS da UFPA

CTIC e Faculdade de Computação apresentam o SIGOS

O Centro de Tecnologia da Informação (CTIC) e a Faculdade de Computação da Universidade Federal do Pará apresentaram o Sistema de Gestão de Ocorrências de Segurança (Sigos) da UFPA. Trata-se de um software de registro de ocorrências via web, o qual permite a geração de relatórios e gráficos estatísticos on line com maior rapidez, contribuindo para a melhoria da gestão de segurança da Instituição.

Na apresentação, o coordenador de Área de Sistemas de Informação do CTIC, Allan Silva, o diretor de Segurança da UFPA, Paulo Sette Câmara Filho, e o desenvolvedor do Sigos pelo CTIC, Bruno César Cassuli, mostraram o Sistema em funcionamento, simulando um registro de ocorrência. Eles também detalharam as funcionalidades do Sistema, entre elas, o cadastro de usuários, permissões, tipos e locais de ocorrência, níveis de gravidades, tipos de instrumento e geração de relatórios.

O reitor da UFPA, Carlos Maneschy, o vice-reitor, Horácio Schneider, o diretor do CTIC, Eloi Favero, e o coordenador do projeto pela Faculdade de Computação, professor Rodrigo Quites, acompanharam a apresentação junto a representantes das áreas de segurança e Tecnologia da Informação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).

A Diretoria de Segurança da UFPA já está utilizando o software. Foram cadastrados usuários e realizado um primeiro treinamento com parte da equipe de Segurança. “Além disso, os registros referentes ao ano de 2010 já foram incluídos no Sistema. No momento, estamos fazendo validações e ajustes, a partir de questões identificadas pelos usuários após o início do uso efetivo do Sistema”, abserva Allan.

Histórico - Idealizado pela Diretoria de Segurança (Diseg) da UFPA, a necessidade de criação do Sigos, entre outros pontos, surgiu pela ausência de suporte tecnológico para realizar estatísticas que auxiliassem na prevenção e no controle de ocorrências neste setor, uma vez que os dados eram colhidos e armazenados manualmente. O desenvolvimento da solução, em parceria entre o CTIC e a Faculdade de Computação, começou em março deste ano. “O projeto foi desenvolvido dentro da disciplina de Laboratório de Engenharia de Software, do Curso de Bacharelado em Ciência da Computação, da Faculdade de Computação, por uma equipe de nove alunos. A partir de agosto, com a conclusão da disciplina, esta equipe fez a primeira entrega do Sistema, e o CTIC assumiu o desenvolvimento das demais funcionalidades e melhorias”, relata Allan.

Atualmente, Bruno César Cassuli, analista de Tecnologia da Informação da Coordenadoria de Sistemas de Informação, é o responsável pelo desenvolvimento do Sigos. “Ele acompanhou, junto com alguns analistas do CTIC, a equipe da Faculdade de Computação a partir de maio e, em agosto, deu sequência ao desenvolvimento das funcionalidades propostas para a primeira versão do Sistema”, assinala Allan.

Texto: Solange Campos - Comunicação e Marketing do CTIC-UFPA

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vice-Reitor da UFRGS diz que Reitoria é contra a terceirização e está disposta abrir concurso

Tendo em vista que em julho de 2010, o MEC através dos decretos 7232, 7233, e 7234 informou que os reitores das IFES têm “autonomia” para deliberar sobre abertura de concursos para os cargos que ocorreram vacância por morte ou aposentadoria, o GT Segurança da Assufrgs solicitou uma reunião com a Reitoria, na segunda-feira (8/11).

O GT segurança da Assufrgs organizou um dossiê com vários documentos e estudos que apontam que muitos cargos constante no oficio N° 100 do MEC, que relaciona os cargos extintos através da lei 9.632/98, não estão extinto e, neste sentido, poderão ter concurso.

O coordenador geral da Assufrgs, José Luis Rockenbach (Neco), iniciou ponderando a cerca da terceirização de todos os setores da UFRGS e a importância de abertura de concurso para todos os cargos que não estão extintos.

Nesta audiência, entre a Assufrgs e a Administração, o vice-reitor, Rui Oppermann, declarou que a Reitoria é contra a terceirização, e que o reitor Carlos Alexandre esta disposto a abrir concurso. “A terceirização só onera os cofres das IFES e dentro da Associação Nacional dos Dirigentes da Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) temos defendido concurso para diversos cargos”, explicou.

No entanto, deixou claro que o MEC tem que enviar um oficio informando quais os cargos que realmente não estão extinto. “Se neste oficio estiver o cargo de vigilante, motorista e outros o reitor abrira concurso imediatamente”, afirmou.

O pró-reitor de Gestão de Pessoas, Maurício Viegas se colocou a disposição de levar as reivindicações e cópias dos documentos  para a comissão de RH da Andifes, pois eles se reuniram na quinta feira dia 11/11/2010 e ele é membro desta comissão, ficando de dar retorno para a Assufrgs.

O dossiê entregue pelo coordenador de esporte cultura e lazer e do GT Segurança da Assufrgs, Mozarte Simões, era composto de uma nota técnica da assessoria jurídica do senador Sérgio Zambiasi, um estudo da UFRRJ, um estudo elaborado pelo GT Segurança em conjunto com o assessoria jurídica da Assufrgs e o edital de abertura de concurso em 2005, para os IFETS e EAFS, com vários cargos que o MEC informou que estão extinto.

Em outro documento, consta a nomeação de um vigilante para uma escola agronômica federal em 2006 e um oficio do reitor da UFPE solicitando ao MEC abertura de concurso para vaga de um vigilante que se aposentou naquela universidade.

Os servidores da segurança da Ufrgs, Rogério Fonceca e Jossoel Medeiros, destacaram a importância do vigilante orgânico, e que a grande rotatividade dos terceirizados, causa mais sensação de insegurança na comunidade acadêmica. Eles informaram que apesar do grau de periculosidade das ocorrências enfrentadas pelos segurança orgânicos a idade média dos vigilantes da UFRGS é em torno de 50 anos.