quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Polícia civil invade Escola de Serviço Social - UFRJ

Moção de Repúdio aprovada pela Congregação da ESS/UFRJ
A Congregação da Escola de Serviço Social da UFRJ, instância máxima de deliberação da Unidade, vem a público manifestar seu mais pr ofundo repúdio à inaceitável invasão da Policia Civil ocorrida no último dia 13 de Setembro nas dependências da ESS.

Nesse dia, a ESS foi invadida por cerca de sete policiais civis armados em três viaturas, acompanhados da Delegada Chefe da DRCPIM sob a alegação de crime contra os direitos autorais. A batida policial fora motivada por uma denúncia do chamado Disque-denúncia e não havia nenhum procedimento que justificasse tal investida: não havia intimação em nome de qualquer pessoa e nem tampouco se tratava de mandado judicial. Entretanto, a Delegada se reportou à Direção da ESS ameaçando arrombar a porta da Xerox e prender o operador das máquinas copiadoras. Ademais, insultaram e provocaram funcionários da ESS, alunos e professores. Não fosse a atuação da Direção e dos docentes presentes o desfecho poderia  ser pior, uma vez que conseguimos com muito custo convencer a Delegada da gravidade e das consequências que decorreriam da prisão do operador da Xerox, trabalhador de mais de uma década na ESS, muito querido por todos e recentemente homenageado pelos estudantes
numa cerimônia de formatura.

Se tal prisão foi evitada, não conseguimos evitar outro fato grave: a apreensão de TODO o material (pastas, textos, documentos acadêmicos da unidade, livros) dos docentes organizados na sala da Xerox. O resultado foi o seguinte: a ESS foi invadida por policiais que não portavam, além das armas e da truculência, nenhum procedimento formal que caracterizasse busca e apreensão, configurando-se numa operação completamente irregular; os docentes, discentes e funcionários foram ameaçados por diversas vezes; todo o material didático foi apreendido; e o trabalhador da Xerox foi levado para delegacia, interrogado e indiciado.

De uma só vez foram violadas duas clausulas pétreas consagradas na Constituição Federal brasileira: a Autonomia Universitária, garantida no artigo 207 que assegura a universidade a independência da criação e difusão do conhecimento científico face a eventuais ingerências estatais e interesses do mercado; e, sobretudo, a educação (o conhecimento e a cultura) como
um direito, normatizado pelo artigo 206 que afiança um ensino ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

Em nome de uma lei que supostamente defende os direitos autorais interdita-se o essencial: o amplo acesso ao conhecimento e o próprio direito à educação como bem público e inalienável, dever do Estado.

É público e notório o fato de que o acesso ao ensino superior não é universal e alcança uma parcela ínfima da juventude brasileira que potencialmente deveria ter seu ingresso assegurado nas instituições públicas do sistema federal de ensino superior. Neste sistema mesmo,  penas,
cerca de 4% consegue ultrapassar o filtro dos processos seletivos, comumente denominados de vestibular. No entanto, mesmo entre aqueles que passam pelo funil meritocrático do vestibular, uma parcela significativa dos estudantes, evidentemente que aqueles oriundos das camadas mais populares da população trabalhadora, vivencia enormes dificuldades de custear sua própria permanência na universidade, o que envolve alimentação, transporte, moradia e material didático.

No âmbito da universidade brasileira, e isso envolve tanto as instituições públicas quanto as privadas, é comum e corriqueiro a utilização de máquinas copiadoras para garantir o acesso dos estudantes e professores à leitura. Sem entrar no mérito da lei (Lei no. 9610 de 19/02/1998), que, aliás, é evasiva quando diz que apenas “pequenos trechos” podem ser reproduzidos (o que no mínimo levanta a indagação do que se pode considerar por “pequenos trechos”). Praticamente todas as instituições de ensino superior conseguem garantir sua atividade fim – o ensino – por meio da disponibilização de materiais didáticos a permissionários que utilizam-se do espaço da universidade para reproduzirem justamente os textos providenciados pelos docentes. Mais ainda: praticamente todas as unidades acadêmicas das instituições de ensino superior estabelecem esse procedimento como forma de viabilizar o essencial: o acesso à leitura de estudantes e professores, o que torna a prática um costume que atende a interesses coletivos que conflitam com a referida lei dos direitos autorais.

A bem dizer, a defesa dos direitos autorais é de interesse de todos nós, uma vez que somos –
como integrantes da universidade pública brasileira – aqueles que mais produzimos ciência, pesquisa e conhecimento no Brasil, compondo um percentual que gira em torno de 90% de toda a produção nacional. No entanto, quem está a frente da defesa legalista dos direitos autorais não são efetivamente os produtores do conhecimento (os autores) que, vale lembrar, percebem ganhos que oscilam em torno de 7% sobre os valores comerciais das obras estabelecidos pelas grandes editoras. E são elas que efetivamente atuam, com o braço das polícias, na defesa da lei. Em suma, a lei defende, prioritariamente os interesses das maiores editoras do país e, em face dos interesses coletivos maiores do acesso à cultura e ao conhecimento, demonstra seu caráter ilegítimo. Ou seja, é legal, mas não é legitimo.

Conflita-se, nesse caso, o direito estabelecido e o que é justo. E, diante de tal contradição, que
se defenda a justiça.

É importante destacar ainda que a política deliberada de batidas policiais e, portanto, de criminalização das atividades de xerox pelos campi de todo o país tem interesses mercantis vis. As próprias grandes editoras querem através da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), deter o monopólio da comercialização das reproduções fotocopiadas.

Criaram para isso uma ferramenta na internet que permite as maiores editoras do país explorar uma grande demanda do mercado: a compra do livro fracionado, isto é, a compra apenas de capítulos de livros. O aluno, seleciona pelo site o texto das editoras cadastradas nos sistema e mediante pagamento o imprime nas lojas de xerox autorizadas pela ABDR. Tal estratégia que eleva em 20% o preço cobrado pelas copiadoras de xerox, já que inclui o repasse dos direitos autorais, é fonte de lucro certo para as grandes editoras e se põe como meio de reversão do prejuízo de milhões de reais estimados pela ABDR, num contexto de crescimento estupendo de matrículas no ensino superior brasileiro e de queda da venda de livros universitários.

Entendemos que a Universidade é o lugar do exercício pleno do pensamento. Por isso, deve ser o espaço no qual circulam idéias que quando são publicadas devem ser o mais amplamente acessadas, ou seja, democratizadas. Desse modo, a Universidade deve em primeiro lugar assegurar esse acesso a docentes e discentes. Deve também repudiar veementemente todo tipo de incursão policial, incluindo as que querem cercear a viabilização de sua atividade fim, o ensino, a pesquisa e a extensão, que passa pela leitura de textos publicados que são comercializados por preços impraticáveis para a maioria da comunidade acadêmica.

Assim, mais uma vez repudiamos o atentado à autonomia universitária consumado com a agressão que sofremos e exigimos das instâncias superiores da UFRJ as providencias cabíveis, quais sejam:
1. a garantia do acesso à leitura de textos publicados, seja por meio da ampliação do acervo de nossas bibliotecas, seja através de mecanismos que garantam à UFRJ meios de reprodução de textos que não infrinjam a referida lei, tal como fez a USP em resolução de 2005, na qual exerce sua autonomia e legisla em favor da comunidade acadêmica;
2. a garantia de que a UFRJ não se curvará à invasão arbitrária de polícias estaduais, sob qualquer pretexto;
3. a solicitação de todo o material didático apreendido irregularmente de nossos docentes, agora em poder da Polícia Civil do Rio de Janeiro;
4. a solidariedade e a defesa do trabalhador Henrique Alves Papa que operava as fotocópias para a ESS Rio de Janeiro.

16 de setembro de 2010
Congregação da ESS/UFRJ


PARA SABER MAIS ACESSE http://www.ess.ufrj.br/

DIANTE DESTE FATO FICA A PERGUNTA. A XEROX PERTENCE A UNIVERSIDADE?
A SEGURANÇA DA UNIVERSIDADE TOMOU CONHECIMENTO DA OPERAÇÃO?

domingo, 19 de setembro de 2010

Morte de vigilante da UFRJ revela fragilidade da estrutura

Assassinato choca profissionais e provoca revolta com falta de atenção da universidade

jornal do Sintufrj - 18/09/2010

Na tarde do dia 11 de setembro, em frente do Hospital Clementino Fraga Filho, uma ação de marginais deu fim à vida do vigilante Nelson Lopes Filho, 53 anos, 30 dedicados à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele organizava o trânsito irregular e acabou rendido por integrantes de um Corolla, sendo covardemente assassinado a tiros de fuzil. Das 17h às 22h30 seu corpo permaneceu estendido no chão sem que nenhuma autoridade da UFRJ aparecesse. O episódio e a cena do crime chocaram e trouxeram revolta a seus colegas, os vigilantes patrimoniais da UFRJ, que denunciaram falta de apoio da universidade e reivindicam providências e rediscussão sobre as condições de trabalho. “Nossa reivindicação é que seja rediscutida nossa atuação, para que a redimensione de acordo com as nossas condições de trabalho.

Queremos que haja um clamor por parte da universidade para que se investigue o caso, pois vários crimes ocorreram ao longo desses 20 anos aqui na UFRJ, infelizmente, e em todos esses crimes houve uma mobilização política por parte da Reitoria”, declara o supervisor da Divisão de Segurança (Diseg), Jorge Vinicius, que completará 21 anos na Divisão. Vinicius deu voz ao sentimento geral dos profissionais: “Nelsinho era um servidor público federal que estava no abono de permanência, já estava aposentado e retornou à atividade de rua por orgulho, pelo prazer e pela honra de terminar a sua vida profissional da  maneira como iniciou. Sentimos falta de um apoio e atenção maior da universidade. Sentimos falta do respeito e da solidariedade que é devida a qualquer integrante dela. Se fosse um estudante ou professor o tratamento seria diferente".

O prefeito da Cidade Universitária, Hélio de Mattos, nega a falta de solidariedade por parte da universidade. Ele deu uma longa declaração sobre todas as providências (contato com o plantão da Diseg, com o comandante do 17º BPM, que se comprometeu a gerenciar todo o atendimento, com o quartel do corpo de bombeiros da Cidade Universitária) que tomou por telefone, haja vista que estava fora do estado. “Até a vinda da Delegacia de Homicídios e da viatura do corpo de bombeiros mantive contato telefônico com o diretor da Diseg, Jorge Trupiano, e o supervisor de plantão Nilson. Mantive o reitor Aloísio Teixeira informado das ações e às 20h fiz contato com o senhor Milton, um parente, colocando a estrutura da UFRJ à disposição dos familiares caso houvesse necessidade. No dia seguinte, ao chegar ao Rio, informado do sepultamento, fui ao cemitério para em nome da Reitoria prestar as condolências aos familiares”.Hélio informou que recebeu cópia do boletim de ocorrência da Diseg e aguarda a cópia da Delegacia de Homicídios para se pronunciar com mais detalhes sobre o caso. Nas próximas semanas o prefeito marcará uma reunião com a Secretaria de Segurança Pública em que apresentará sua preocupação em relação às investigações. O prefeito marcou inclusive reunião com a nova diretoria para analisar a questão e pretende reunir-se com os vigilantes. “Toda a prefeitura da UFRJ ficou chocada. Somos solidários com a família e com a categoria.  É o segundo caso que aconteceu nos últimos vinte anos”, afirmou. O assassinato brutal de um servidor dentro do campus da maior universidade federal do país no exercício de sua função é mais do que um alerta sobre a situação e as condições de trabalho na área de segurança das universidades federais que recai sobre toda sua comunidade.

Para Juscelino Ribeiro, integrante do GT Nacional de Segurança da Fasubra, do GT do SINTUFRJ e coordenador regional do seminário nacional de vigilantes federais, a questão da segurança para a UFRJ envolve informação para os alunos, mais investimentos e, o principal, uma discussão ampla sobre política de segurança. “A questão macro é a vulnerabilidade da segurança hoje na UFRJ. Não temos colete, e se Nelsinho tivesse, poderia ter tido uma chance.  Mas tem outras coisas, como fechamento de portões, acesso à Ilha, fácil entrada e saída, etc.”.  A Fasubra e seus sindicatos, por sua vez, lutam pela implementação de uma política de segurança que resguarde os servidores e a comunidade, com abertura de concursos para reposição do quadro de pessoal, incluídos aí a vigilância. Mas para piorar a situação, o decreto do governo que autoriza concursos para reposição automática em casos de falecimentos e aposentadorias deixou de fora os vigilantes.

A coordenadora-geral do SINTUFRJ, Noemi Andrade, que também é vigilante, declara que é preciso fazer uma discussão política: “Havia um grupo de trabalho que integrava vigilantes e a vice-reitora Sylvia Vargas que estava desenvolvendo um trabalho conjunto. Ele deixou de existir e a discussão sobre a política de segurança não está sendo feita.

A comunidade está crescendo, irá crescer mais e não temos uma discussão organizada no campus”. A dirigente reforça a problemática sobre o concurso e anuncia as primeiras iniciativas. “Vamos convocar uma reunião com o GT Nacional da Fasubra. E no dia 22 de setembro, às 14h, na sede da Vigilância, vamos fazer a discussão com os profissionais.Quanto ao decreto, o problema é mais complexo, pois está ligado também à discussão da terceirização”.

Professor Arquides Diógenes Cilone, ex-reitor da UFU e candidato a Deputado Estadual em Minas Gerais visita a UFMG

Caros Vigilantes,

Eu, Marina,Coordenadora Geral do SINDIFES-UFMG, Agostinho (Políticas Sociais) e tb vigilante, os vigilantes Balbino e Mendes participamos junto com o DCE/UFMG e trabalhadores da UFMG de uma reunião definindo nosso apoio à candidatura de Arquimedes Ciloni p/ Deputado Estadual por Minas e Gilmar Machado, Deputado Federal.Gilmar será nosso atalho curtíssimo à ANDIFES sendo eleito, conforme acordou conosco o Prof. Arquimedes. A sala da reunião era mínima e cabia pouquíssimas pessoas, mas nossa delegação representando ali os vigilantes cumpriu seu propósito: Tivemos ótima oportunidade de fala explanando a situação da segurança em nossas universidades e nossos pontos cruciais de luta e conquistas, batemos insistentemente na tecla do concurso público e p/ tal a necessidade urgente de uma reunião com o homem da ANDIFES...
O candidato e as pessoas presentes ficaram boquiabertas com o exposto, principalmente porque utilizamos com ética e respeito o incidente recente do óbito do companheiro Nelson em trabalho. O candidato Arquimedes falou de seu compromisso e defesa pelo combate à terceirização e abertura de concurso público p/ outras áreas, elogiou o Wesley como quem fala de um filho, recebeu de nossas mãos uma pasta de documentos pertinentes à nossa luta e uma carta redigida pelos vigilantes  do nosso GT-Segurança que segue em anexo e afirmou que teremos nossa reunião com a ANDIFES. Saímos fotografados, felizes e com as mãos abarrotadas de material de campanha que utilizaremos com responsabilidade,conforme declaramos na reunião. Deixei meus contatos com a liderança do DCE p/ somarmos esforços nessa campanha, queremos fazer Gilmar federal e Arquimedes estadual... depois disso seguiremos atrás deles em busca de nossas demandas... e somos experts e PHD's em fazer isso: pegar no pé das lideranças (rsrsrs)!


Milhões de abraços dessa companheira das Gerais que respeita muito todos vocês!

Marina Evangelista
PS* Não sei se a carta escaneada ficou boa, porisso envio o texto do que o candidato escreveu na cópia que ficará na pasta do GT -Segurança.

"RECEBI EM 16/09/10.REAFIRMO MEU COMPROMISSO PESSOAL, O QUAL ESTENDO TAMBÉM EM NOME DO DEPUTADO FEDERAL GILMAR MACHADO COM AS CAUSAS DOS VIGILANTES AQUI MENCIONADAS.GRATO.(RUBRICA) ARQUIMEDES CILONI."

Seguem as fotos tirardas durante a passagem do companheiro Professor Arquimedes aqui em Belo Horizonte.



A reuniao ocorrida do DCP da UFMG e o debate entre os candidatos proporcionais aonde o Professor Arquimedes representou o Partido dos Trabalhadores na PUC MINAS.

Abaixo envio a lista dos participantes da reuniao do Departamento de Ciencias Politicas da UFMG:

Professor Arquimedes;
Professor Bebeto – DCP - UFMG;
André Xavier – Prefeitura de Contagem;
Marina Evangelista – Coordenadora Sindifes;
Tuira Moaraes - Coletivo Formação de Economia Solidaria – Sul de Minas;
Cledisson Junior – União Nacional dos Estudantes;
José Carlos Balbino – Equipe de Segurança da UFMG;
Sebastião Mendes – Equipe de Segurança da UFMG;
Antonio Agostinho – Equipe de Segurança da UFMG;
Flavia Assis – Pesquisadora NESTH - UFMG;
Luis Gustavo - Pesquisador NESTH – UFMG;
Professora Cleusa Fonseca – DCP – UFMG;
Alexandre Farah – Pesquisador do NESTH;
Gilberto Neves – OAB Triangulo;
Professora Vera Alice Cardoso – DCP – UFMG;
Stefanio Teles – Sindicato dos Metalurgicos BH-Contagem.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Seminário discute questões de trânsito e mobilidade no Campus da UFV

Estimular o envolvimento da comunidade universitária na busca de alternativas para melhorias do sistema de mobilidade e trânsito no campus da Universidade Federal de Viçosa. Esse é o principal objetivo do Seminário de Trânsito e Mobilidade que teve início na manhã de hoje, no Auditório da Engenharia Florestal.

O Seminário é voltado para docentes, estudantes e servidores da UFV, bem como, para empreendedores e a população viçosense interessada. As ideias discutidas no evento irão contribuir para a elaboração de
propostas relacionadas ao trânsito no Campus, que irão integrar o Plano de Desenvolvimento Instuticional (PDI) de 2011 e 2012.

O coordenador do evento e diretor de Logística e Segurança (DLS), Belmiro Zamperlini, destacou que a proposta do Seminário surgiu devido ao registro crescente de acidentes na via do campus e do número significativo de 5.000 veículos que transitam diariamente pela UFV, chegando a ocasionar transtornos, principalmente, nos horários de pico. Mas para resolver a questão, de acordo com o diretor do DLS, é necessário efetivar primeiramente a discussão do problema: “Não adianta organizar ações sem ouvir a comunidade, por isso organizamos este Seminário.”

Além dos problemas de trânsito, o reitor da UFV, professor Luiz Cláudio Costa, lembrou da necessidade de se elaborar um grande projeto sobre a mobilidade para cadeirantes: “ Essa é uma questão de responsabilidade social, cidadania e justiça”, salientou.

Durante todo o dia de hoje, irão acontecer palestras sobre questões envolvendo segurança no trânsito, transportes e mobilidade. Já para amanhã estão programados quatro grupos temáticos que irão debater os seguintes assuntos: Sinalização no campus da UFV, Trânsito: Educação e Fiscalização, Intervenções e Alternativas Viárias e Transporte Coletivo Interno.

O Seminário é promovido pela Pró-Reitoria de Administração, Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Diretoria de Logística e Segurança e conta com o apoio do Serviço de Vigilância, da Coordenadoria de Comunicação Social e Serviço de Corpo de Bombeiros.

Estiveram presentes na abertura do evento: o reitor da UFV, professor Luiz Cláudio Costa; o pró-reitor de Administração, Antônio Cleber Tibiriçá; o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Luiz Antônio Abrantes; o diretor de Logística e Segurança e coordenador do Seminário, Belmiro Zamperlini; o Secretário de Trânsito, Transportes e Segurança da Prefeitura Municipal de Viçosa, Luiz Carlos Dantonino; a presidente da Câmara Municipal de Viçosa, Cristina Fontes Araújo Viana; o diretor Geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG), Lincoln Martins de Castro; o diretor do Centro de Ciências Exatas, Carlos de Castro Goulart e o diretor do Centro de Ciências Humanas, Walmer Faroni.

Fonte: UFV

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

TABELA COM NOVOS VALORES DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA TERCEIRIZADOS

PORTARIA Nº 18, DE 9 DE SETEMBRO DE 2010

ANEXO I
SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA - PREÇO MENSAL DO POSTO
Limite Máximo para Contratação dos Serviços

Amigos, vejam acima a tabela contendo os novos valores para pagamento de postos de serviço de vigilância terceirizada. Se repararem bem verão que em MG e PR os valores já ultrapassam os R$6.000,00 e daqui a alguns anos o governo já estará pagando para as empresas mais que três vezes o salário de um vigilante federal e isso prestando um serviço com qualidade mais que três vezes inferior.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

VIGILANTE DA UFRJ É MORTO NA ILHA DO FUNDÃO COM TIRO DE FUZIL

Por Ricardo Albuquerque

Rio - O vigilante da UFRJ, Nelson Lopes, 53 anos, morreu com três tiros de fuzil, sábado à tarde, a poucos metros do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, na Ilha do Fundão. Testemunhas disseram aos policiais do 17º BPM (Ilha) que quatro homens, fortemente armados, saltaram de uma Hillux prata e dispararam contra o vigia.



Segundo peritos da Delegacia de Homicídios (DH), os assaltantes roubaram a arma do vigilante, que levou tiros na mão, barriga e peito. Segundo parentes, ele trabalhava na universidade há 30 anos e será enterrado neste domingo no Cemitério do Catumbi.


Fonte: O DIA ONLINE

domingo, 12 de setembro de 2010

Vigilante da UFS é preso com cocaína - Policiais do Denarc encontraram cerca de 100 gramas da droga na casa e com o próprio acusado.

Infonet Cidade
31/03/2010 - 17:54

Vigilante da UFS é preso com cocaína

Policiais do Denarc encontraram cerca de 100 gramas da droga na casa e com o próprio acusado. Emerson Santos confessou que vendia cocaína na Av. Maranhão.

Num trabalho investigativo, após o recebimento de denúncias anônimas, policiais do Departamento Estadual de Narcóticos (Denarc) prenderam em flagrante no início da tarde desta quarta-feira, 31, Emerson Santos de Azevedo. Ele trabalhava como vigilante, terceirizado, da Universidade Federal de Sergipe.

“Encontramos cerca de 100 gramas de cocaína, sendo parte escondida em caixas de medicamentos na cozinha da própria residência no bairro Santo Antônio e com ele, mais de duas petecas da droga”, contou Aliete Melo, coordenadora do Denarc. Parte da droga estava escondida em caixas de remédios.

Indagada se o vigilante Emerson Santos de Azevedo estava comercializando a droga dentro ou na porta da Universidade Federal de Sergipe, Drª Aliete Melo disse que o fato será investigado, até porque quando foi preso no local de trabalho, estava com parte da cocaína apreendida.

“Ele confessou que traficava a droga, mas garantiu que vendia a cocaína na Av. Maranhão, negando que vendia na universidade. Vamos investigar”, destaca acrescentando que se for comprovado o tráfico na instituição de ensino superior, a Polícia Federal será acionada.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

NOMEAÇÃO DE VIGILANTES APÓS CONCURSO PÚBLICO EM 2005

Rede federal de educação profissional seleciona servidores - Salários a serem pagos a técnicos dos CEFETs e EAFs variam entre R$ 890 e R$ 1.500,00
Publicado em 03/08/2005 - 10:38

O Ministério da Educação recebeu autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para contratar 280 servidores para as instituições federais de educação profissional e tecnológica, por meio de concurso público.

A Portaria nº 208 foi publicada no "Diário Oficial" da União, no último dia 22 de julho. Segundo o coordenador-geral de Supervisão da Gestão das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Gleisson Cardoso Rubin, entretanto, para recompor os quadros dessas instituições seria necessário contratar dez vezes mais profissionais do que o autorizado.

"A contratação é necessária, porém insuficiente", garante. A seleção dos técnicos é de responsabilidade dos CEFETS (Centros Federais de Educação Tecnológica), das EAF´s (Escolas Agrotécnicas Federais), das instituições vinculadas e da Escola Técnica de Palmas, que devem publicar os editais do concurso em seis meses, no máximo. Os salários variam de R$ 890 a R$ 1.500.


Veja o quadro de vagas por instituição:
INSTITUIÇÃO CARGOS e VAGAS


Cefet-AL Analista de sistema, bibliotecário, odontólogo, assistente administrativo 5

Cefet-AM Bibliotecário, odontólogo, assistente administrativo 5

Cefet-BA Analista de sistema, arquiteto, contador, médico, psicólogo, assistente administrativo 18

Cefet-Bambuí Engenheiro agrônomo, técnico em mecânica 2

Cefet-Bento Gonçalves Técnico em assuntos educacional e assistente de alunos 2

Cefet-Campos Analista de sistema, bibliotecário, pedagogo, assistente de administração, técnico em contabilidade, técnico em secretariado 7

Cefet-Ceará Administrador, pedagogo, bibliotecário, assistente de administração 11

Cefet-Cuiabá Nutricionista, assistente de administração 2

Cefet-Espírito Santo Analista de sistema, assistente social, psicólogo, técnico em assuntos educacionais, assistente de administração e auxiliar de assuntos educacionais 18

Cefet-Goiás Assistente social, bibliotecário, assistente de administração 4

Cefet-Januária Pedagogo, motorista/auxiliar de enfermagem 2

Cefet-Maranhão Bibliotecário, administrador, auxiliar de assuntos educacionais 4

Cefet-Minas Gerais Analista de sistema, bibliotecário, engenheiro civil, assistente de administração, programador 6

Cefet-Mato Grosso Músico, pedagogo, psicólogo e assistente de administração 5

Cefet-Ouro Preto Técnicos em assuntos educacionais, assistente de administração 2

Cefet-Pará Analista de sistema, pedagogo, assistente de administração 7

Cefet-Paraíba Pedagogo, analista de sistema, assistente de administração, programador 5

Cefet-Paraná Analista de sistema, bibliotecário, cirurgião-dentista, contador, assistente de administração, assistente de alunos, programador, técnico em eletricidade 14

Cefet-Pelotas Analista de sistemas, técnico em assuntos educacionais, assistente de administração, técnico em eletricidade 9

Cefet-Pernambuco Contador, pedagogo, assistente de administração 6

Cefet-Petrolina Analista de sistema, assistente de administração 2

Cefet-Piauí Bibliotecário, enfermeiro, médico, odontólogo, assistente de administração 8

Cefet-Química Enfermeiro, pedagogo, assistente de administração, programador 5

Cefet-Rio de Janeiro Arquivista, arquiteto, pedagogo, tecnólogo, assistente de administração 13

Cefet-Rio Grande do Norte Bibliotecário, cirurgião-dentista, engenheiro civil, assistente de administração 7

Cefet-Rio Pomba Engenheiro-agrônomo, técnico em secretariado 2

Cefet-Rio Verde Vigilante/assistente em administração 2

Cefet-Roraima Analista de sistemas, pedagogo, programador, técnico em audiovisual 4

Cefet-Santa Catarina Pedagogo, assistente de administração, técnico em laboratório 4

Cefet-São Paulo Administrador, pedagogo, técnico em assuntos educacionais, assistente de administração, técnico em eletricidade, técnico em mecânica 11

Cefet-São Vicente do Sul Contador, assistente de administração 2

Cefet-Sergipe Assistente social, médico, assistente de administração, programador 4

Cefet-Uberaba Técnico em cooperativismo, técnico em secretariado 2

Cefet-Urutaí Pedagogo, assistente de alunos 2

EAF-Guanambi Nutricionista, motorista/assistente de alunos 2

EAF-Alegre Assistente de administração, técnico em agropecuária 2

EAF-Alegrete Cirurgião-dentista, assistente em administração 2

EAF-Araguatins Técnico de assuntos educacionais 1

EAF-Barbacena Técnico em assuntos educacionais, assistente de administração 2

EAF-Barreiros Bibliotecário, assistente de administração 2

EAF-Belo Jardim Administrador, assistente de alunos, assistente de administração 3

EAF-Cáceres Bibliotecário, programador 2

EAF-Castanhal Bibliotecário, analista de sistemas, assistente de administração 4

EAF-Catu Administrador, assistente de administração 2

EAF-Ceres Engenheiro agrônomo, assistente de administração 2

EAF-Codó Pedagogo, assistente de administração, técnico em agropecuária 3

EAF-Colatina Psicólogo, assistente de alunos, assistente de administração 3

EAF-Colorado do Oeste Analista de sistemas, assistente de administração 2

EAF-Concórdia Médico veterinário, assistente de administração 2

EAF-Crato Administrador 1

EAF-Iguatu Assistente de administração 1

EAF-Inconfidentes Bibliotecário, vigilante/assistente de alunos 2

EAF-Machado Psicólogo, vigilante/assistente de alunos 2

EAF-Manaus Analista de sistemas, assistente de administração 2

EAF-Muzambinho Engenheiro agrônomo, vigilante/assistente de administração 3

EAF-Rio do Sul Contador, auxiliar de enfermagem, técnico em agropecuária 3

EAF-São Cristóvão Assistente de administração 1

Eaf-São Gabriel da Cachoeira Pedagogo, assistente de administração, assistente de alunos 3

EAF-São João Evangelista Cirurgião-dentista, motorista/assistente de administração 2

EAF-São Luís Médico, assistente de administração 2

EAF-Salinas Bibliotecário 1

EAF-Santa Inês Nutricionista, assistente de administração 3

EAF-Santa Teresa Pedagogo, técnico em agropecuária 3

EAF-Satuba Técnico em cooperativismo, técnico em agropecuária 2

EAF-Senhor do Bonfim Administrador, assistente de administração 3

EAF-Sertão Pedagogo 1

EAF-Sombrio Engenheiro agrônomo, assistente de administração 2

EAF-Souza Contador 1

EAF-Uberlândia Técnico em assuntos educacionais, motorista/cozinheiro/programador 2

EAF-Vitória de Santo Antão Contador, assistente de alunos, assistente de administração 3

ETF-Palmas Analista de sistemas 1

TOTAL 280
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Pg. 12. Seção 2. Diário Oficial da União (DOU) de 18/09/2006
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO VERDE
PORTARIA N 114, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006

O DIRETOR-GERAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO VERDE - GO, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto na Portaria/MP n° 208, de 21.07.2005, publicada no DOU de 22.07.2005 e Portaria/MEC n° 2.972, de 30.08.2005, publicada no DOU de 31.08.2005, resolve:

Nomear, em caráter efetivo, no Quadro de Pessoal deste Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde, nos termos do Artigo 9°, do Inciso I, da Lei n° 8.112/90 e Lei n° 11.091/2005, GIULIANO PEREIRA DE ANDRADE, na Categoria Funcional de Vigilante, Código da vaga 0347523, Nível de Classificação "D", Nível de Capacitação I, Padrão de Vencimento 01, na vaga de José Soares de Freitas por motivo de Aposentadoria publicada no DOU de 12.04.1996, aprovado em Concurso Público, conforme Edital de Homologação de Resultado n° 006/2005, publicado no DOU de 29 de dezembro de 2005.
VICENTE PEREIRA DE ALMEIDA

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As Escolas agrotécnicas federais de Inconfidentes, Machado, Muzambinho e CEFET de Rio Verde contrataram Vigilantes e como pode o ofício circular informar que o cargo de Vigilante está extinto baseado em 1998, se houve contratação de vigilantes em 2006.

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Matéria enviada por Canuto, UFRRJ.

domingo, 5 de setembro de 2010

Senado aprova adicional de periculosidade para vigilantes

Eduardo Bresciani - Do G1, em Brasília
31/08/2010

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (31) um projeto que concede adicional de periculosidade para trabalhadores que atuam em atividades de segurança pessoal ou patrimonial. A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados.

Com a proposta, os vigilantes poderão ter um acréscimo de 30% no salário. O projeto ressalva que o adicional não é cumulativo com acordos coletivos que já tenham sido fechados entre patrões e empregados.

O projeto foi apresentado na Câmara pela deputada Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e aprovado na Casa no ano passado. Como sofreu mudanças no Senado, a proposta passará por nova análise na Câmara.

Atualmente, tramitam no Congresso três projetos de lei que tratam do assunto, tendo como medida básica o pagamento do adicional de 30% sobre o salário dos vigilantes a título de periculosidade. São eles os PLS 387/09 e 682/07, de autoria, respectivamente, do senador Paulo Paim e da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e o PLC 220/09, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

UFRJ abre inscrições para pós-graduação em segurança pública

31/08/2010

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informa, através de sua página na internet, que as inscrições para o Curso de Especialização em Segurança Pública, Cultura e Cidadania seguem até o dia 10 de setembro. A pós-graduação lato sensu (especialização) é oferecida pela Faculdade Nacional de Direito (FND/UFRJ), em parceira com a Divisão de Integração Universidade Comunidade, da Pró-Reitoria de Extensão e com o Ministério da Justiça. Os interessados devem efetuar a inscrição na Divisão de Integração da Universidade Comunidade ¿ Praça Jorge Machado Moreira, prédio anexo da PR-5, Cidade Universitária - munidos dos documentos necessários.
 
Baseado no conjunto de diretrizes elaboradas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) o curso é voltado para servidores públicos com formação em nível superior das esferas estadual e municipal, além de profissionais interessados na área. As aulas procuram aprofundar os conhecimentos teóricos e práticos de caráter multidisciplinar a fim de promover o aperfeiçoamento dos profissionais da área de segurança pública e do sistema de Justiça.
 
A pós-graduação contará com profissionais da área de segurança do Estado do Rio de Janeiro e com professores e pesquisadores de diferentes áreas da UFRJ e de outras unidades de ensino, que ministrarão disciplinas que agregam as áreas temáticas da Matriz Curricular Nacional, entre elas: História da Instituição Policial, e Gestão de Recursos Humanos, Saúde do Trabalhador e Valorização Profissional.
Os candidatos serão avaliados no dia 11 de setembro, em uma prova escrita, eliminatória e classificatória, e outra de arguição de memorial. Mais informações estão disponíveis no endereço eletrônico: www.pr5.ufrj.br.
 
As informações sobre este processo foram divulgadas pela faculdade ou instituto responsável pelo exame. Nem sempre as alterações no processo são informadas ao Terra Vestibular. Em caso de dúvidas, consulte diretamente o site da instituição.

Redação Terra