sexta-feira, 13 de abril de 2012

Consuni fortalece vigilância da UFRJ

COM a aprovação do Consuni, UFRJ dá prioridade à Segurança

O Conselho Universitário de 8 de março aprovou resolução contendo um conjunto de ações para fortalecer a segurança patrimonial da UFRJ. Entre elas, a necessidade de realização de concurso para reposição do quadro de vigilantes.

Com isso, a UFRJ dá importante passo contra a política de terceirização que impera nas universidades Públicas e assume a Segurança como um setor prioritário. 

Esta foi uma vitória da mobilização dos vigilantes com o apoio do Sindicato, pois a decisão do Consuni estabele o envolvimento institucional na política de segurança da UFRJ. A proposta encaminhada ao Conselho Universitário foi elaborada a partir da iniciativa dos coordenadores da Divisão de Segurança, Jorge Trupiano e Juscelino Ribeiro, que construíram, com a participação do Sindicato, uma série de reuniões envolvendo a Prefeitura e a Reitoria. 

Em reunião ocorrida no dia 6, com a presença do reitor Carlos Levi, um cronograma de trabalho foi estabelecido, assim como o cumprimento de algumas metas para o plano de segurança até o fim do ano.

Conselheira pede caráter de urgência
A CONSELHEIRA Neuza Luzia pediu a inclusão da pauta em regime de urgência

A proposta de resolução não estava na pauta do Conselho e foi pedida sua inclusão e aprovação em caráter de urgência pela conselheira técnico-administrativa Neuza Luzia, também coordenadora do SINTUFRJ: “A vigilância patrimonial representada pela Divisão de Segurança (Diseg) tem data e hora para acabar. Para o Ministério do Planejamento, o cargo foi extinto e não há como ter reposição das vagas. Os técnico-administrativos vêm levantando esta questão há algum tempo, mas ela não pode ficar isolada a um grupo e deve ser defendida pelos demais segmentos”.

O reitor Carlos Levi, por sua vez, reiterou a urgência do pedido afirmando a necessidade do empenho da universidade para encaminhar algumas soluções para a Segurança.

A proposta formulada pela Reitoria foi então passada aos integrantes da Comissão de Legislação e Normas (CLN) para avaliação legal. Estes não opuseram obstáculos. O conselheiro Alcino Câmara, que preside a CLN, parabenizou a iniciativa e considerou as medidas contidas na resolução como caminho para uma política de segurança efetiva que leva em consideração a natureza pública da instituição. “Nesse sentido o parecer é extremamente favorável”, declarou.

O reitor Carlos Levi fez questão de informar aos conselheiros que a participação do SINTUFRJ foi importante, mas reforçou que havia uma participação mais direta da Diseg, “que trouxe a sua experiência e a sua visão para compor esse quadro de ações”.

Reconhecimento da proposta

O conselheiro Fernando Amorim relatou problemas com a vigilância terceirizada e defendeu a existência da segurança da universidade como melhor solução, com “servidores do quadro, treinados de acordo com os princípios da universidade”. Segundo ele, o assédio a estudantes e professores nunca aconteceu com os vigilantes da universidade, que têm condições precárias de trabalho. “Deveríamos então votar uma solução que dê certo, pois gastamos uma quantidade enorme de dinheiro com terceirização, e teremos muito mais controle”, avaliou.

A conselheira Eleonora Ziller se disse orgulhosa em ter participado do Seminário de Segurança ano passado e de ver os vigilantes não só integrados à vida universitária e interessados em discutir o modelo de universidade, como também vê-los defender a dignidade e a seriedade de seu trabalho: “É importante ressaltar que nosso quadro de vigilantes tem compromisso com a universidade e o entendimento das necessidades da universidade, o que não acontece e jamais acontecerá com a melhor firma de vigilância privada que possamos ter, pois a mão de obra é rotativa e desqualificada”.

Neuza Luzia esclareceu: “A proposta apresentada é fundamental para a universidade ter controle sobre a segurança dentro de seus campi.

Contra o desmonte

O pró-reitor de Pessoal, Roberto Gambine, informou que a UFRJ sempre teve seu serviço interno de segurança com servidores próprios, mas a Diseg nos anos 90 foi desmontada assim como a Manutenção, sendo os vigilantes distribuídos por várias áreas na universidade. 

Ele relatou o processo de resgate da segurança iniciado pela então vice-reitora Sylvia Vargas e pelo então prefeito Hélio de Matos em 2003, assim como as iniciativas tomadas para a recomposição do serviço da Segurança.

“A Diseg ocupa um espaço que nenhuma força policial ocupa na Cidade Universitária e a experiência mostrou que a Diseg trouxe uma tranquilidade para muita gente”, disse Gambine. O pró-reitor esclareceu que a Vigilância universitária se organiza nacionalmente e o modelo levado ao Consuni é um modelo de sucesso, experimentado em outras instituições, como a Universidade de Juiz de Fora, Rural do Rio e de Pernambuco. E completou: “Inclusive temos na UFRJ uma relação hierárquica e de confiança de mais de 20 anos”.
DISEG, representada pelos coordenadores Juscelino e Trupiano, teve participação fundamental

Antes da votação, foi dada a palavra a diretor da Diseg, Jorge Trupiano, que relatou a experiência de 23 anos, explicando que os vigilantes recorriam ao Consuni para ratificar seu compromisso com a universidade. O objetivo maior era o de criar condições para minimizar as ocorrências e resguardar a comunidade universitária, mas era importante também resguardar o ser humano e o profissional. “A nossa preocupação não é só com a nossa vida. É poder minimizar a violência dando a alunos, professores e funcionários a paz necessária para entrar e sair da Cidade Universitária e saber que a Vigilância está lá fora policiando a Ilha do Fundão.

Fonte: 8 – Jornal do SINTUFRJ a serviço da categoria – Nº 990 – 12 a 18 de março de 2012 – www.sintufrj.org.br – sintufrj@sintufrj.org.br
Enviado por: Noemi - UFRJ

Consuni da UFRJ apresenta como solução fim da terceirização e abertura de concurso

“O Consuni compartilha dos legítimos sentimentos de repulsa em relação às práticas de corrupção denunciadas pela imprensa. E apóia todas as iniciativas da Reitoria de mostrar de forma transparente os processos licitatórios e contratuais desta universidade, como já é prática corrente, institucionalizada pela Administração Central. Pois os contratos firmados pela UFRJ se regem pelos princípios constitucionais da Administração Pública. E estão submetidos a análise e aprovação dos órgãos de controle interno e externo.

O caráter de simulação apresentado na reportagem induz a conclusões generalizadas, levando a acreditar que aquelas são práticas correntes e contumaz do IPPMG ou da UFRJ como um todo, colocando como um sob suspeição todo o corpo de servidores desta universidade.

O Consuni repudia, portanto, qualquer tentativa de associar seu corpo técnico-administrativo a estas práticas escusas, e reafirma que o fim do processo de terceirização dos serviços de infra-estrutura com abertura de concursos públicos é o caminho para a solução final destes problemas.”

Fonte: SINTUFRJ

MPF quer proibir consumo de álcool em eventos da Universidade Federal de Uberlândia

O Ministério Público Federal quer proibir o consumo de bebidas alcoólicas em eventos nos campus da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro, a 556 quilômetros de Belo Horizonte. De acordo com o procurador Frederico Pellucci, o campus tem se tornado “terra sem lei” durante as festas, com venda bebida para adolescentes, tráfico de drogas, brigas e som alto. “Em 2009, num desses eventos, um jovem foi baleado por um segurança da universidade e morreu por complicações do tiro. Queremos que policiais militares tenham acesso ao campus quando houver festas para garantir a ordem”, afirmou

O reitor da UFU, professor Alfredo Júlio Fernandes Neto, considerou “um exagero” a proibição das confraternizações dos universitários pretendida pelo MPF. “Temos realizado reuniões constantes em busca da harmonia nesses eventos. A administração universitária não pode sofrer interferências em sua autonomia e, caso a ação venha ser acatada pela Justiça, vamos entrar com recurso”, afirmou. Alfredo Neto disse que foi surpreendido com a iniciativa do MP, uma vez que, segundo ele, há um canal aberto entre as instituições, pautado pelo diálogo.

Frederico Pellucci conta que em 2008 o MPF recebeu representações do Conselho Municipal de Segurança, dando conta de que as festas no campus vinham trazendo transtornos às vizinhanças. De acordo com o procurador, o campus da UFU, no Bairro Santa Mônica, é cercado por áreas residenciais. Já no campus do Umuarama funciona o Hospital de Clínicas de Uberlândia. Pellucci destaca que os eventos reúnem um público entre 2 mil e 4 mil pessoas e o esquema de segurança da universidade é insuficiente.

O reitor garante que a UFU conta com quase 120 vigilantes, entre o pessoal efetivo e terceirizado. Segundo ele, quando há pedidos de liberação de área para os eventos, os solicitantes informam o número de pessoas esperado e é definido o reforço do esquema de segurança. Com relação à entrada de policiais militares nos campus, ele garante que há uma boa relação com a corporação policial.
Fonte: em.com.br

Alunos da USP farão ‘semana do baseado’

Universitários promovem atividades para debater a proibição do uso de drogas no campus; programação do evento inclui noite do ‘fumo lícito’.

Camilla Haddad - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Alunos da Universidade de São Paulo (USP) promoverão, entre segunda e sexta-feira, a Semana de Barba, Bigode e Baseado. Serão cinco dias de atividades para discutir a proibição do uso de drogas ilícitas no câmpus do Butantã, na zona oeste da capital. Está prevista uma noite do fumo, que, "para efeitos jurídicos", terá "apenas orégano, substância lícita". O convite para o evento é feito pelo Facebook.

"A semana terá um caráter lúdico e libertário", disse Caio Andreucci, estudante do 3.º ano de Ciências Sociais e um dos organizadores. Ele contou que a ideia surgiu na Frente Uspiana de Mobilização Antiproibicionista (Fuma). O grupo foi fundado no fim do ano passado, em meio aos protestos surgidos após a Polícia Militar flagrar três estudantes com maconha na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), que acabaram com a invasão da Reitoria.

Segundo Andreucci, a maioria dos participantes é da FFLCH, mas devem marcar presença também alunos do Direito. "A gente vai discutir a moralidade na questão das drogas com ironia e piada", prometeu.

Na segunda-feira, dia 16, serão apresentados documentários sobre drogas e mulheres que vivem no mundo do tráfico. As sessões serão exibidas no Espaço Verde, um sala da FFLCH, a partir das 20 horas. No dia seguinte, será a vez do fumo lícito, como definiu o regulamento do evento. Na mesma página na internet, os estudantes postaram que "droga não é demônio" e o que estará em pauta é a "autonomia sobre o próprio corpo e a liberdade de escolha". Professores da USP estão entre palestrantes anunciados no Facebook.

Apesar das frases, Caio lembrou que não serão fornecidas drogas no local. "É uma questão que não podemos controlar, mas não vamos incitar."

Arrecadação. No último dia de discussões, previsto para a próxima sexta-feira, será realizada uma cervejada na faculdade. O dinheiro arrecadado com a venda de bebidas será revertido para a Marcha da Maconha, movimento que defende a legalização da droga no Brasil.

A Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP informou que não vai se manifestar sobre o evento. No mês passado, o coronel da reserva Luiz de Castro Junior assumiu a Guarda Universitária da USP. Ele não foi localizado pela reportagem para comentar o assunto.

Enviado por: Renato - UFRRJ