terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sem-teto que ocupam área da UFU têm 15 dias para definir plano para deixar local

Reunião a PM e representantes do sem-teto para discussão do plano de reintegração de posse
A Polícia Militar (PM) concedeu o prazo de 15 dias para que os sem-teto que ocupam uma área da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), às margens da BR-050, informem quais as demandas necessárias do grupo para desocupação do local invadido.

A informação foi passada nesta terça-feira (26) aos ocupantes da área durante uma reunião sobre o plano de reintegração de posse que a PM elabora em cumprimento da decisão da Justiça Federal de Uberlândia, de outubro do ano 2012.

De acordo com o comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Eliel Alves Junior, não existe um prazo definido para que a desocupação aconteça. “Vai depender das demandas que nos forem passadas por eles. Nosso papel nesse momento não é discutir o mérito, mas procurarmos uma solução pacífica para o cumprimento da ordem judicial”, afirmou.

Uma nova reunião ainda será marcada para ajustar o cronograma da ação da polícia, mas também depende do retorno do Movimento Sem-Teto do Brasil (MSTB).

Cerca de 10 mil pessoas do movimento ocupam desde janeiro do ano passado a área de quase 66 hectares que integra a Fazenda do Glória, pertencente à UFU, ao lado da rodovia BR-050, na saída para Uberaba. Na opinião de um dos líderes do movimento, Wellington Marcelino Romano, a reunião não deixa muitas perspectivas para as cerca de 2,2 mil famílias que hoje vivem no local, e que até construíram casas. “As famílias que estão lá não têm para onde ir. Nossa necessidade real é de moradia”, disse.

UFU

De acordo com o vice-reitor da UFU, Eduardo Nunes, uma negociação ainda não está descartada. Entretanto, existe uma informação a ser confirmada, pelo Ministério das Cidades, de que só é possível a liberação de recursos para a universidade em troca de cessão das terras acampadas se elas estiverem desocupadas. Dessa forma, segundo o vice-reitor, a universidade está impedida de pedir a suspensão da reintegração de posse. “Neste momento, o Ministério das Cidades precisar sinalizar uma alternativa para a solução desse problema”, afirmou.
Fonte: Jornal Correio de Uberlândia

Bandidos roubam caixa eletrônico do Campus Pontal da Universidade Federal de Uberlândia em Ituiutaba

Sete bandidos, altamente armados, invadiram nesta madrugada, aproximadamente à 01:30 da manhã, o Campus da Universidade Federal de Uberlândia em Ituiutaba (Campus Pontal), renderam os vigilantes, explodiram o caixa eletrônico e levaram dinheiro, armas e coletes, além de agredirem fisicamente um dos vigilantes.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Após assalto a carro-forte em campus, alunos da Ufba listam pontos críticos


Universidade Federal da Bahia pretende instalar catracas para controlar acesso aos campi

22.02.2013



Mais de 500 vigilantes, 400 câmeras e R$ 19 milhões anuais investidos em segurança. Os números, no entanto, não diminuem o medo e a sensação de insegurança de estudantes que circulam pelos 320 mil metros quadrados de área construída da Universidade Federal da Bahia (Ufba). A área equivale a mais de 120 campos de futebol.

Se, quarta-feira, seis homens armados renderam funcionários de uma empresa de segurança e levaram R$ 100 mil que iriam abastecer um terminal do Banco do Brasil no Pavilhão de Aulas da Federação I (PAF I), em Ondina, pequenos roubos e furtos ocorrem sem alarde nos três campus da instituição.

Alunos e funcionários ouvidos pelo CORREIO enumeraram 13 pontos críticos dos campi e quais estratégias adotam para se prevenir. Andar em comboio, pegar carona e evitar certos pontos dentro da universidade ou do entorno, mudar o itinerário para evitar as escadas são algumas das tentativas de proteção. 
A universidade não informou o número de ocorrências dentro da instituição.
Escada da Politécnica é um dos locais apontados como críticos (Foto: Rafael Martins)

“Não temos os números agora, mas a estatística é compatível com a universidade, onde circulam mais de 30 mil pessoas por dia”, explicou Lafaiete Cardoso, assessor da Reitoria para assuntos de segurança.

Na vizinhança
Em Ondina, a Praça das Artes (entre os PAFs e a biblioteca) é apontada como perigosa à noite. Foi lá que ocorreu o assalto ao carro-forte por volta de 10h de quarta-feira. Alguns alunos, como Mateus Tavares, 23 anos, ressaltam que o mais preocupante está mesmo nas áreas que circundam a instituição, e não dentro dela.

“O perigo está mais no caminho até chegar à universidade, como na Estrada de São Lázaro”, diz o aluno de Ciências Sociais. Tem estudantes que pedem ajuda aos colegas. “As meninas pedem companhia para descer para Ondina [saindo de São Lázaro], porque elas são os maiores alvos”, diz Saul Carlos Corte, 25.
Carro-forte chegou para abastecer terminal do Banco do Brasil, em Ondina (Foto: Evandro Veiga)

Aluna de História, Mariana Batista, 21, aponta as escadas como as áreas de maior risco. “Me sinto insegura na subida da Faculdade de Educação (no Canela)”, diz ela, citando também, as escadas da Politécnica (Federação), de São Lázaro e na área da Faculdade de Geofísica (Federação).

Com vegetação alta, a área posterior à Faculdade de Dança é outro exemplo de local evitado por alunas, principalmente à noite. Parte da fama ruim do local ainda existe por conta de um estupro ocorrido ali, em agosto de 2008.

Baixo Registro
A delegada Jorvane Andrade dos Santos, titular da 7ª Delegacia, que cobre a área da Ondina e da Federação, diz que os registros de ocorrências relacionados às áreas da Ufba são pequenos. “Em um ano, esse (o roubo ao carro-forte) foi o segundo de que tive conhecimento; o outro foi a um transeunte”.

Universidade pretende instalar catracas
A Ufba estuda a possibilidade de implantar um sistema de identificação eletrônica dos estudantes, que vai ter acesso aos campi através da leitura de cartões magnéticos em catracas.

De acordo com o assessor da Reitoria para assuntos de segurança, Lafaiete Cardoso, a licitação deve ser publicada este ano. Outra novidade prevista é a instalação de um sistema de registro de ocorrência online — que permitiria em tempo real a centralização na coordenação de segurança.

Cardoso afirma que entre as ocorrências mais comuns estão roubos de celulares e equipamentos.

A Ufba tem uma parceria com a PM, que patrulha a periferia dos campi. Para alguns alunos é pouco. “Em curto prazo, a solução seria a PM dentro do campus, mas isso é impossível. Há resistência de estudantes usuários de drogas. Eles não aceitam. E tem a questão do tráfico, que também rola aqui dentro, todo mundo sabe disso”, afirma o estudante de Geografia Danilo Mourantino, 27 anos.

Fique esperto:

Ondina 
Praça das Artes; Escola de Dança; via que liga a entrada principal do campus de Ondina aos PAFs; ponto de ônibus em frente ao PAF I. 

Federação 
Escada da Faculdade de Arquitetura; escada da Politécnica; Estrada de São Lázaro; escada de São Lázaro, sentido Ondina.

Vale do Canela 
Escada de acesso para a Faculdade de Educação; escada entre as faculdades de Educação e de Direito; pontos de ônibus em frente à Faculdade d

Graça 
Ruas da Paz e Conde Filho (acesso à Faculdade de Direito).


Aluna da UnB leva chutes, soco e é chamada de "lésbica nojenta" no câmpus


Polícia e reitoria investigam agressão ocorrida na segunda-feira no estacionamento da universidade

iG São Paulo | 22/02/2013



A Universidade de Brasília (UnB) abriu sindicância para apurar a agressão sofrida por uma aluna do 5º semestre de Agronomia no estacionamento do Instituto Central de Ciências (ICC), no campus Darcy Ribeiro, na última segunda-feira (18). Segundo relatou a jovem, que registrou ocorrência policial, ela foi empurrada e levou vários chutes no corpo quando abria a porta do carro, às 17h. O agressor, que a chamou de "lésbica nojenta" fugiu, após ter dado um soco em seu rosto.
Ferida, com o nariz sangrando, a estudante foi dirigindo até sua casa, onde foi socorrida pela mãe, que a levou ao hospital mais próximo. Na quinta-feira (21), elas foram até a reitoria da universidade entregar a ocorrência e relatar os fatos.
“Não consigo pensar, sair de casa. Estou com medo”, afirmou com os olhos marejados, a perna esquerda engessada, o braço direito enfaixado, o rosto com hematomas e o corpo apoiado sobre muletas.
Uma comissão da universidade terá 30 dias para levantar informações que possam ajudar a esclarecer a agressão, como o contexto em que ocorreu, a ação da segurança, se houve e o que dizem as testemunhas e até identificar o autor. Funcionários da Prefeitura do câmpus já estão levantando as imagens registradas pelas quatro câmeras de vigilância instaladas no estacionamento da Ala Sul do ICC, onde a agressão se deu.
Agentes da Delegacia e familiares da estudante afirmaram que a Polícia já tem um suspeito. Na tarde da quarta-feira, a vítima foi ao Instituto de Criminalística produzir o retrato falado do agressor. Os investigadores acreditam que o criminoso sabia quem é aluna.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) e o Grupo de Trabalho de Combate à Homofobia na UnB divulgaram notas de repúdio à agressão sofrida pela estudante e realizaram um protesto nesta sexta-feira. “É inaceitável que atos de homofobia ainda ocorram em nossa sociedade. A universidade é o templo da livre expressão da vontade e não de arcaísmos de qualquer ordem”, afirma o professor da Faculdade de Educação José Zuchiwschi, coordenador do GT. “Buscamos uma UnB e uma sociedade na qual os indivíduos não sejam julgados pela sua classe, pelo seu gênero, pela sua orientação social ou pela cor da sua pele”, diz a nota do DCE, que organizará, de 15 a 19 de abril, a Semana da Tolerância e Diversidade.
Uma amiga da estudante agredida, aluna de Engenharia Florestal, relatou, enquanto aguardava o depoimento da amiga à reitoria, casos de ofensas verbais que presenciou nos últimos meses no câmpus em consequência de orientação sexual. “Agressões e homofobia estão virando rotina”, afirma. “Estamos indignados e esperamos providências. É preciso garantir as condições para coisas assim não ocorram”, desabafa outra amiga da vítima, aluna de Química, que também a acompanhou à reitoria.
A decana de Assuntos Comunitários da universidade, Denise Bomtempo, anunciou nesta sexta que até abril será criada a Diretoria da Diversidade com o propósito de definir políticas de respeito à cor e à orientação sexual e prevenção à violência, além de combate ao preconceito.
*Com informações da UnB Agência

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Soldado da Aeronáutica está entre os presos acusados de assaltar alunos no Fundão


William Vieira Arantes, de 23 anos, um dos três presos nesta quinta-feira acusado de praticar assaltos na Ilha do Fundão é soldado da Aeronáutica e passava pelo processo de admissão na Polícia Militar. Carlos Henrique da Siva Fravoline, 24, e John Lennon da Silva Coelho, 20, também foram capturados nesta quinta. O grupo foi localizado em Ramos, na Zona Norte.
De acordo com a Polícia Civil, a placa do Corsa cinza usado pela quadrilha foi anotada por duas vítimas moradoras de Piedade. O veículo estava legalizado e pertence a mãe de William. Segundo a polícia, os suspeitos são vizinhos, em Ramos. O carro foi apreendido pelos agentes.
Entre outros crimes, o grupo seria responsável por assaltar alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, no início de fevereiro. Um quarto integrante do bando, identificado como Sandro Cardoso da Silva, está foragido. O trio foi reconhecido por oito vítimas na 24ª DP (Piedade).
Carlos, John e William (à direita) | Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

PM e segurança da UFMG brigam no meio de avenida movimentada de BH

Um policial militar e um segurança da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) se envolveram em uma confusão nesta sexta-feira (8), na avenida Antônio Carlos, uma das mais movimentadas da capital mineira. O motivo teria sido um problema no trânsito.

http://videos.r7.com/pm-e-seguranca-da-ufmg-brigam-no-meio-de-avenida-movimentada-de-bh/idmedia/51158641e4b0d34f2e239c8d.html

UFRJ terá novas medidas para garantir segurança no campus

O reitor da UFRJ, Carlos Levi, anunciou nesta terça, 5, que adotará novas medidas para garantir a segurança da Cidade Universitária, na Zona Norte do Rio. Em reunião ordinária do Conselho de Coordenação Executiva da universidade, Levi solicitou o apoio de decanos, para incrementar a vigilância em unidades do campus e afirmou que está negociando com a Polícia Militar a instalação de uma base permanente na ilha.

Na manhã de ontem, Levi entrou em contato com o Ministério da Educação para solicitar apoio na contratação de cem novos vigilantes para a universidade.

De acordo com o reitor, o diálogo com o Governo do Estado tem resultado em boas expectativas para a UFRJ: “há uma série de providências, que estamos negociando, para aumentar e reforçar a logística de policiamento no campus”, afirmou.

“Temos, concretamente, o compromisso da PM de ampliar o contingente de policiais aqui localizados. Estamos contando com esse aperfeiçoamento da segurança, em curto prazo”, disse.

A Reitoria prevê que até o fim do primeiro semestre, sejam instaladas 99 câmeras em áreas estratégicas do campus. Os equipamentos foram comprados no ano passado e recebidos no dia 15 de janeiro. Hoje, a Superintendência de Tecnologia de Informação e Comunicação da universidade trabalha nos formatos para gestão de dados. A instalação das câmeras será iniciada imediatamente após essa fase.

Prefeitura do campus anuncia ações de curto prazo

Durante a reunião desta terça, o prefeito da Cidade Universitária, Ivan Carmo, anunciou ações imediatas para qualificação do Plano de Segurança da UFRJ. Nos próximos dias, o acesso pelos fundos do Centro de Ciências da Saúde, na entrada do campus, será cercado.

Até a sexta-feira, 8, a comunicação entre a Divisão de Segurança da UFRJ, a Polícia Militar e seguranças das diversas unidades do campus será incrementada, com o uso de novos rádios de comunicação.

Segundo Ivan Carmo, fazem parte, ainda, das novas medidas, a criação do Comitê de Segurança da UFRJ e, no dia 20 de fevereiro, o lançamento de um portal sobre o assunto, para orientar e servir de canal de contato entre o público e a Reitoria. O portal apresentará estatísticas sobre ocorrências no campus e informes sobre ações na área.

Posteriormente, as saídas norte e sul do campus terão guaritas com policiais, para monitoramento de acessos.

Controle de acessos

Localizada numa ilha, cuja área ultrapassa cinco milhões de metros quadrados, a Cidade Universitária da UFRJ enfrenta o desafio de aliar acesso amplo à população aos desafios de estar integrada intensamente ao Rio de Janeiro. No último ano, a universidade passou a enfrentar a presença de usuários de crack no campus, aliando o controle das vias de acesso ao campus ao estudo de ações integradas de apoio a usuários, junto à Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio.

A Cidade Universitária da UFRJ teve, nos últimos meses, aumento significativo no tráfego de veículos, com a abertura da Ponte do Saber, que dá acesso ao Centro da cidade, através da Linha Vermelha.

Algumas unidades do campus, como o Centro de Ciências da Saúde (CCS), na entrada da ilha, já possuem em curso o preparo de crachás, para maior controle de circulação nos prédios. A medida contempla, por exemplo, a Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ, uma das que compõem o CCS.

“Hoje, temos contratos para agentes de portaria e de segurança patrimoniais, mas estamos providenciando contratos para garantir a segurança periférica, de áreas como os estacionamentos da Cidade Universitária”, disse o prefeito da Cidade Universitária.

Ouvidoria e Divisão de Segurança oferecem serviços

A UFRJ possui serviço gratuito de atendimento a questões de segurança no campus. Através do telefone (9090) 2598-1900 e do e-mail diseg@pu.ufrj.br, a Divisão de Segurança da universidade registra casos comunicados pela população do campus e os encaminha à polícia. A Reitoria reforça que a comunicação de ocorrências à universidade é fundamental, para evitar repetição de eventos.

Através do e-mail ouvidoria@ouvidoria.ufrj.br e dos telefones 2598-1619 e 2598-1620, a Ouvidoria da universidade atua na orientação e no atendimento a toda a comunidade da UFRJ. O portal www.ouvidoria.ufrj.br está à disposição para recebimento de demandas, no link “Manifestação”.

Enviado por: Kátia - UFRJ