quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Estudante morre em tiroteio durante festa dentro de campus da UFG, em Goiânia

Fonte: Murillo Velasco, G1 GO

Um tiroteio matou o estudante de ciências ambientais Ariel Ben Hur Costa Vaz (foto), de 32 anos, e deixou outro jovem ferido, na sexta-feira (15), dentro do Campus II da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, ainda não há informações sobre a motivação e a autoria do crime. A assessoria de imprensa da UFG informou que caso aconteceu durante uma "Calourada Unificada".

O jovem que foi baleado estava trabalhando no caixa da festa. Ele foi atingido no pescoço e na mão e foi encaminhado para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol). 

"Não tinham testemunhas no local quando nossas equipes chegaram. No local foram encontrados elementos de munição ponto 40, além de vários copos espalhados pelo gramado. Pela dimensão dos objetos jogados no local, tratava-se de um evento de grandes proporções", afirmou o delegado Hellyton Carlos Miranda Carvalho.

Em nota ao portal G1, a reitoria da UFG informou que soube da notícia com "profundo pesar". Disse que o evento era de responsabilidade do Diretório Central de Estudantes (DCE), que havia pedido autorização à universidade para realização do evento. Segundo a instituição, a contratação de seguranças, a locação de banheiros químicos e a limpeza após a festa era de responsabilidade dos estudantes que organizaram o evento (veja íntegra da nota abaixo).

Por sua vez, o DCE divulgou nota à TV Anhanguera em que afirma que o evento foi realizado pelo diretório, junto com centros acadêmicos e as atléticas dos cursos, com "o conhecimento e anuência prévios da reitoria da UFG". Disse ainda que o evento "contava com o apoio de duas empresas de segurança privada: uma que presta serviços para a própria UFG e é responsável pela segurança geral do campus e outra contratada especificamente para o evento".

O caso aconteceu por volta das 23h de sexta-feira, no gramado entre o Centro de Convivência da UFG e a Faculdade de Artes Visuais (FAV), no Setor Itatiaia, região norte de Goiânia. Segundo o delegado, os dois jovens foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, e Ariel morreu quando estava a caminho do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Setor Campinas.

Comoção

O irmão de Ariel, Tiago Ben Hur, disse em entrevista à TV Anhanguera que o estudante era apelidado carinhosamente pelos colegas como “vovô”, por ter idade acima da média da turma. Além disto, disse que ele havia lutado muito para entrar na universidade.

“Meu pai e minha mãe estão acabados, porque quem ficava em casa com eles era meu irmão. Eles agora não sabem o que fazer, porque tem uma casa grande, sem ninguém para morar agora”, disse, emocionado.

Confira a íntegra da nota divulgada pela UFG:

É com profundo pesar que a Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG) recebeu a notícia da morte do estudante Ariel Ben Hur Costa Vaz, que cursava Ciências Ambientais, na madrugada deste sábado (16/9). É um momento de grande dor e tristeza para toda a comunidade universitária. A UFG se solidariza com familiares e amigos e expressa as mais sinceras condolências diante desse trágico acontecimento.

Desde que foi informado do incidente envolvendo o estudante, na noite desta sexta-feira (15/9), o reitor Orlando Amaral determinou que a equipe de Segurança da UFG, que estava instruída a monitorar o evento, coletasse mais informações para esclarecer o caso, que será acompanhado de perto até a identificação dos envolvidos e apuração de responsabilidades.

O estudante foi baleado durante uma festa promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), no Câmpus Samambaia. Como acontece todos os anos, o DCE solicitou à Reitoria da UFG autorização para realizar sua tradicional calourada, como forma de promover a integração dos novos estudantes. A festa, que previa em sua programação a apresentação de grupos musicais, ocorreu nesta sexta-feira (15/9), no período de 15h às 23h. A contratação de seguranças, a locação de banheiros químicos e a limpeza após a festa era de responsabilidade dos estudantes que organizaram o evento.

A Reitoria continua em contato com os organizadores da calourada e com a equipe de Segurança da UFG para apurar mais detalhes sobre o incidente e reitera o compromisso de trabalhar para o melhor esclarecimento dos fatos e a apuração de responsabilidades.

UFG suspende festas no campus após morte de estudante, em Goiânia

Por Sílvio Túlio, G1 GO 18/09/2017

A Universidade Federal de Goiás (UFG) proibiu a realização de qualquer festa em seus campi até que sejam definidas "normas para a realização destes eventos". A decisão, informada em nota nesta segunda-feira (18), foi tomada depois que o estudante Ariel Ben Hur Costa Vaz, de 32 anos, foi morto a tiros e outro rapaz ficou ferido durante uma "Calourada Unificada". A Polícia Civil investiga o crime.

O comunicado da instituição destaca ainda que a reitoria "continua trabalhando para apurar mais detalhes sobre os fatos" relacionados ao homicídio.

Ariel foi assassinado na última sexta-feira (15), no gramado entre o Centro de Convivência da UFG e a Faculdade de Artes Visuais (FAV), no Setor Itatiaia. Segundo a polícia, os dois jovens foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, e Ariel morreu quando estava a caminho do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) do Setor Campinas. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos.

O rapaz ferido trabalhava na lanchonete da festa. Ele foi alvejado de raspão no pescoço e na mão e está internado no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Segundo a assessoria de imprensa da unidade, a família não autorizou o repasse de informações relacionadas ao estado de saúde dele.

O evento foi organizado pelo Diretório Central de Estudantes (DCE) com a autorização da UFG. Em nota à TV Anhanguera, o diretório afirmou que a festa "contava com o apoio de duas empresas de segurança privada: uma que presta serviços para a própria UFG e é responsável pela segurança geral do campus e outra contratada especificamente para o evento".


Ariel Ben Hur Costa Vaz morreu baleado em festa na UFG, em Goiânia, Goiás

Investigação

O delegado Marco Aurélio Euzébio Ferreira, responsável pelo caso, disse que deve começar a colher depoimentos nesta tarde. Devem ser ouvidos pessoas que estavam na festa, assim como parentes da vítima. No entanto, ele não informou quantas e quais pessoas serão ouvidas para não atrapalhar a apuração.

“Ainda não temos nada de concreto. Tinha muita gente envolvida. Vamos começar os depoimentos para ter um norte, analisar e concluir o que ocorreu”, disse ao G1.

Irmão de Ariel, o técnico em construção civil, Tiago Ben Hur, de 30 anos, acredita que o irmão foi assassinado ao tentar tirar o amigo de uma briga.

“Amigos do Ariel contaram que um rapaz que estava com eles foi ao banheiro e, ao sair, esbarrou em outro cara, que começou a discutir com ele. Começou uma confusão e várias pessoas começaram a bater nesse rapaz. O Ariel se aproximou para tentar separar, tirar o amigo dele de lá, quando um homem que ninguém sabe quem é sacou uma arma e atirou nele”, disse.

Ele afirmou que o pai fez uma cirurgia de coração há cerca de 40 dias e que todos estão preocupados com saúde dele. "Ele colocou dois grampos, tem pressão alta, ele já é um senhor de idade. Estamos fazendo tudo para tentar segurar ele, para dar apoio para ele”, pontua.

Thiago afirma que quer Justiça e culpa a UFG pela morte do irmão. É uma festa de estudante, sabe que é um monte de gente bebendo, se divertindo. Sabe que tem que ter uma segurança. Não tinha segurança, não tinha ambulância, não tinha nada. A gente fica assim porque a UFG deixou?", questiona.

Sobre a acusação, a UFG informou à TV Anhanguera que a responsabilidade sobre a festa era do DCE. A institução pontuou que vai apurar junto aos seguranças que trabalharam no evento detalhes para esclarecer o caso.

Enviado por: Mozarte - UFRGS

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Sem dinheiro, universidades federais demitem terceirizados, reduzem consumo, cortam bolsas e paralisam obras


A Federal do ES colocou detentos para limpar o campus; a de Santa Maria demitiu 43% dos seguranças; a da Paraíba tem 42 obras paradas. Sindicato diz que, mesmo com contenção, verba das universidades só dura até setembro.


G1, Brasília e São Paulo
28/07/2017


Representantes de universidades e de trabalhadores do ensino superior afirmam que o impacto do corte de gastos imposto pelo Ministério da Educação (MEC) já muda a rotina de campi pelo país, e que muitas instituições só têm dinheiro para custeio até setembro. Cortes em diferentes setores, demissões de terceirizados e busca por parcerias viraram estratégia para fugir das dívidas (veja, abaixo, exemplos de medidas tomadas pelas universidades).

O "custeio" das universidadades representa os gastos como contas de luz, água, manutenção e pagamento de funcionários terceirizados. Por lei, não são despesas obrigatórias para o governo e, por isso, estão sujeitas a cortes, caso haja contingenciamento. Também pode sofrer cortes a verba de despespas de "capital", ou "expansão e reestruturação", ou seja, as obras realizadas nos prédios das instituições.

Neste ano, o contingenciamento foi anunciado pelo governo federal em março, e atingiu R$ 3,6 bilhões de despesas diretas do Ministério da Educação (além de R$ 700 milhões em emendas parlamentares para a área de educação). Em nota enviada ao G1, o MEC deu detalhes sobre como esse contingenciamento afetou as universidades e institutos federais considerando os gastos de funcionamento das instituições e de obras. Levando em conta o total previsto no orçamento de 2017 para essas duas despesas, o corte foi de 15% do orçamento para o custeio e de 40% da verba para as obras. A pasta explicou ainda que esse corte não é definitivo.









A situação fez com que as universidades e institutos apertassem ainda mais os gastos, já que o orçamento para essas duas despesas em 2017 já era entre 8,1% e 31,1% menor do que o de 2016 (compare nas tabelas abaixo):
Orçamento das universidades federais

2016
2017
Diferença
Gastos de funcionamento
R$ 5,211 bilhões
R$ 4,733 bilhões
-9,2%
Gastos com obras
R$ 1,630 bilhão
R$ 1,123 bilhão
-31,1%
Fonte: Orçamento federal
Orçamento dos institutos federais

2016
2017
Diferença
Gastos de funcionamento
R$ 2,058 bilhões
R$ 1,892 bilhão
-8,1%
Gastos com obras
R$ 285,2 milhões
R$ 257,4 milhões
-9,8%
Fonte: Orçamento federal

Verba cobre gastos até setembro, diz sindicato

O Sindicato Nacional dos Docentes (Andes) diz que os reitores das universidades federais relatam que o dinheiro proveniente dos recursos federais para despesa e manutenção será suficiente somente até o mês de setembro. Para tentar contornar o problema, renegociações de contratos e outras economias básicas se tornaram prioridade, segundo explica o professor Jacob Paiva, secretário do Andes.

“Em muitos lugares os funcionários terceirizados foram demitidos e as universidade estão quase inviáveis. Como funcionar sem ter alguém que faça a limpeza ou que faça a segurança” - Jacob Paiva, secretário do Andes

Segundo Paiva, as instituições não conseguem reverter o acúmulo de um possível saldo devedor com pequenas ações. “Como, por exemplo, com campanhas de uso racional de energia elétrica como fez a Universidade Federal do Amazonas. Mas de qualquer forma a economia é muito pequena.”

Jacob Paiva é contrário à cobrança de cursos de qualquer finalidade por parte de instituições públicas e rebate a crítica de que não falta dinheiro, e sim, eficácia na gestão dos recursos. "Há um controle da gestão, sempre dá para aprimorar, mas o problema é a diminuição de recursos em um contexto de expansão. Há precarização e diminuição da qualidade do trabalho." Como solução, a Andes defende a aplicação de 10% do PIB na educação exclusivamente em instituições públicas.
MEDIDAS PARA BUSCAR ECONOMIA

Detentos na limpeza dos prédios

O pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Anilton Salles, afirma que a instituição firmou parceria com a secretaria estadual de Justiça para que até 150 presos atuem na limpeza do campus. A Ufes começou este mês com 20 detentos atuando no setor.

Mato alto e falta de limpeza eram reclamações de frequentadores da Ufes (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Renegociação de contrato com terceirizados

A maioria das universidades consome a maior parte dos recursos de custeio com o pagamento de serviços terceirizados, como limpeza e segurança. Na UnB, 75% dos orçamentos é para terceirizados. Em praticamente todas as instituições há relatos de diminuição dos serviços, e em algumas já foram praticadas demissões de funcionários.

A UnB já demitiu 134 trabalhadores da limpeza, 14 jardineiros, 37 da manutenção, 22 da garagem, 32 vigilantes, 62 das portarias e 8 da copa.

Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), dos 129 vigilantes da instituição, 56 já foram demitidos. Já a reitoria da UFPel demitiu 50 funcionários e extinguiu 30% das bolsas de pesquisa e de extensão.



Cartazes espalhados pelo campus Darcy Ribeiro contra a demissão de terceirizados (Foto: Arquivo Pessoal)

Controle de gastos com laboratórios, telefone, água e luz

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das formas de contornar a falta de verba foi trocando lâmpadas menos eficientes por mais modernas, de LED. Além disso, a ordem geral é para redução de gastos de custeio, diminuindo o uso de papel, água, telefone e energia elétrica em geral.

Na Universidade Federal do Piauí (UFPI) já há reclamação por falta de insumos nos laboratórios da graduação.

Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o reitor Pedro Rodrigues Curi Hallal afirma que já há dificuldade para quitação de boletos básicos. "Afora a absoluta insuficiência da verba de capital, estamos tendo dificuldades quanto ao pagamento das contas regulares da universidade, especialmente as que dizem respeito aos serviços terceirizados e às despesas com energia elétrica, água e telefone", disse.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) critica o contingenciamento, mas busca sobretudo avançar na economia de energia. A instituição, que, em junho, sofreu com o corte do fornecimento de energia elétrica, lançou uma campanha interna para reduzir 25% do consumo. "Logramos redução significativa em gastos com limpeza e segurança, mas ainda não conseguimos reduzir a nossa maior conta: o gasto com energia elétrica", afirmou a UFRJ em nota.

Paralisação de obras e redução em bolsas

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) afirma que tem 42 obras paradas, algumas já desde 2013. E que a estimativa é que somente um aporte de R$ 20 milhões exclusivamente para esse fim poderia garantir a retomada dos projetos.

A Universidade Federal do Acre (Ufac) é uma das instituições onde os administradores apontam que até obras de manutenção dos campi e investimento em infraestrutura prejudicados.

Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), os pesquisadores relatam redução em bolsas e pesquisas, o que compromete a qualidade do ensino.

Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), pesquisadores, estudantes e professores lançaram o “tesourômetro”, equipamento que pretende medir as perdas do setor. Segundo os idealizadores da medida, a pesquisa no Brasil perde em média R$ 500 mil por hora em verbas federais.



Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

UFCG adota novas medidas de segurança no campus de Campina Grande


Instituição mudou horário de abertura de portões e veículos vão ser cadastrados.


UFCG inicia mudanças do esquema de segurança no Campus de Campina Grande

Novas medidas de segurança começaram a valer na segunda-feira (7) no campus I da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. O objetivo é diminuir o número de assaltos a estudantes, professores e funcionários do local.

A partir de agora os portões secundários serão fechados sempre às 19h30, permanecendo aberto apenas o portão principal da universidade. Os veículos dos servidores, docentes e funcionários da instituição vão passar por um recadastramento que resultará na adoção de medidas regulatórias de acesso ao campus.

Além disso ainda foram anunciadas na própria segunda-feira medidas também para melhorar o trânsito dentro do campus. A prefeitura da UFCG vai aplicar uma multa moral, utilizando adesivos e talonário educativo para quem estacionar o veículo em locais proibidos.

Fonte: Por G1 PB - 08/08/2017
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Campus de Goiabeiras da Ufes passa a ter rondas da Polícia Militar, em Vitória

O pedido foi feito após o número de crimes crescer no local, como roubos e tentativas de estupro. Em horários de pico, como o período noturno, entre 18h30 e 23h30, as rondas serão intensificadas.

Fonte: G1 ES
20/08/2017

O campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória, começou a ter rondas da Polícia Militar nesta sexta-feira (18). O pedido foi feito após o número de crimes crescer no local, como roubos e tentativas de estupro.

O prefeito universitário Renato Schwab informou que as rondas serão diárias e circularão pelo anel viário do campus de Goiabeiras, além de fazer pontos de parada e observação em locais indicados pela Ufes.

“A nossa vigilância já identificou lugares onde geralmente há mais ocorrências como a área da caixa d’água e o entorno do manguezal”, explicou.

Segundo o prefeito, em horários de pico, como o período noturno, entre 18h30 e 23h30, as rondas serão intensificadas. A proposta é de que a iniciativa se estenda também para os campi de Maruípe, também em Vitória, e de Alegre, no Sul do estado. No campus de São Mateus, no Norte, essa parceria com a PM já acontece.

Além das rondas, as ações de segurança nos campi da Ufes também devem ser ampliadas por meio de outras parcerias entre a universidade e o governo do estado.

O reitor Reinaldo Centoducatte explicou que os campi da universidade têm sido alvo de criminosos. Segundo ele, a Administração Central tem recebido inúmeras demandas relacionadas à segurança, de professores, técnicos-administrativos e estudantes, e que por isso foi constituída a Comissão de Segurança da Ufes.

O reitor salientou que o serviço de vigilância própria e terceirizada da universidade necessita do suporte da PM, na medida em que as ocorrências no interior e no entorno dos campi têm aumentado na mesma proporção de outras regiões do estado.

Outras universidades federais também mantêm parcerias com as polícias militares dos respectivos estados. “O objetivo é proporcionar um ambiente mais seguro nos quatro campi da Universidade”, concluiu o reitor.

Enviado por: Mozarte - UFRGS

Estudantes denunciam crimes no campus Pampulha da UFMG e convocam reuniões



Alunos do campus Pampulha divulgam informações sobre assaltos nas redes sociais. DCE quer se reunir com o reitor. Estudantes também vão promover assembleias. PM confirma que um carro foi roubado dia 23 de agosto de 2017.

Falando sobre os crimes. PM pede que vítimas registrem boletins de ocorrência

24/08/2017

Nos últimos dias, estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) vêm relatando uma série de furtos e assaltos no câmpus Pampulha. O caso de maior repercussão foi registrado em 8 de agosto, quando passageiros do ônibus interno que circula na unidade foram assaltados por três adolescentes, apreendidos pela Polícia Militar (PM) no Bairro São Luiz. Diante da situação, representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) informaram que pretendem se reunir com a reitoria da universidade nesta quinta-feira para discutir medidas para conter a situação. No entanto, a instituição ainda não confirmou o encontro. 

Na madrugada de quarta-feira, estudantes usaram grupos nas redes sociais para falar de um assalto a pedestres que estavam em um ponto de ônibus em frente ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB). A postagem mostrava uma mensagem no WhatsApp falando sobre cinco homens armados envolvidos em um arrastão. Ontem, a Polícia Militar (PM) informou que não havia registro desta ocorrência no campus. 

Os relatos continuaram. Desta vez, conforme os alunos, pelo menos dois carros e uma motocicleta teriam sido levados. Na noite passada, o DCE divulgou um comunicado alertando sobre o “surto de violência, assaltos e roubos” na universidade. “Hoje recebemos mais três relatos de casos gravíssimos: dois roubos de carros e um de roubo de moto dentro no campus. Esses três casos se somam a outras situações de roubo e violência que aconteceram nos últimos dias”, diz o texto. 

O Diretório informa que tem cobrado da reitoria medidas em relação aos crimes e informa que há uma reunião marcada para falar da situação no câmpus. “Assim que tivermos algum encaminhamento da administração da UFMG teremos maior lucidez para proceder quanto a questão de segurança na universidade. É urgente que nós comecemos a tomar medidas para trazer segurança ao campus Pampulha e toda sua comunidade que aqui transita”, informa o grupo.

Enviado por: Mozarte - UFRGS


UFJF cria fórum para discutir questões de segurança dentro do campus

Polícia Militar registrou 30 ocorrências de crimes internos de janeiro a julho de 2017.
23/08/2017

Campus da UFJF conta com sistema de câmeras de vigilância

Diante de ocorrências de crimes ocorridos dentro do campus, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) decidiu implementar o Fórum Permanente de Segurança. O objetivo é discutir questões para garantir a segurança das pessoas que passam pelo local e também de alunos e professores da instituição.

Segundo levantamento feito pela Polícia Militar (PM), de janeiro a julho de 2017 foram registradas 30 ocorrências dentro da universidade, sendo que 12 delas são referentes a furtos, oito são acidentes de trânsito e quatro roubos. Além destes crimes, também há registros de infrações contra a dignidade sexual, pichação e apropriação indébita.

Os dados registrados pela equipe de segurança da UFJF desde o início de 2017 até 23 agosto apontam para 22 registros de furto consumado, outras duas tentativas e oito suspeitas. A equipe foi solicitada também para anteder a 55 acidentes de trânsito, 595 solicitações de portas destrancadas e 19 locais sem iluminação, fatores que contribuem para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.


UFJF usa carrinhos elétricos para segurança interna (Foto: Reprodução/TV Integração)

Para o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos Tanure, que é também o responsável por presidir o Fórum, o projeto pretende contar com a participação ampla de alunos e outros grupos que frequentam a instituição. “O Fórum é um espaço pautado em dimensões institucionais e democráticas, com a participação da comunidade acadêmica”, explicou.

As reuniões serão mensais e contarão com representantes do setor de segurança, dos docentes e dos técnico-administrativos da UFJF, além do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Conselho Setorial de Graduação (Congrad), de Centros e Diretórios Acadêmicos (Concada) e do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf).

O presidente do DCE, Arthur Avelar, destacou a confiança no diálogo como contribuição para um avanço nas questões de segurança da instituição e lembrou que a proposta do Fórum foi uma das iniciativas de uma ocupação à Reitoria em 2015.

Tanure também revelou que, atualmente, a universidade conta com diversos sistemas de segurança, como vigilantes permanentes e terceirizados, porteiros e monitoramentos das ocorrências.
Algumas ações que podem ser desenvolvidas pelo Fórum:

· Colaboração na definição das diretrizes estratégicas da segurança na UFJF;

· Incentivo de ações de segurança na universidade, em respeito à diversidade e aos direitos humanos;

· Sugestão de boas práticas na condução da segurança no campus;

· indicação e sugestão de programas de capacitação para servidores, discentes e terceirizados em temas relacionados à segurança;

· Fomento de estudos e pesquisas sobre a segurança na UFJF;

· Promoção de seminários e campanhas de opinião pública sobre a UFJF.

Fonte: G1 Zona da Mata

Enviado por: Mozarte - UFRGS

PM promete reforçar patrulhamento no campus da UFMG após denúncias de violência

Segurança foi discutida em reunião entre representantes da reitoria e da PM. No caso mais recente, bandidos armados roubaram um carro.


Representantes da UFMG e da PM discutem segurança no campus Pampulha

A Polícia Militar (PM) prometeu nesta sexta-feira (25) reforçar o patrulhamento no campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no período noturno. Representantes da universidade da PM se reuniram para discutir a segurança no campus da Pampulha, em Belo Horizonte.

A PM afirma que as ocorrências registradas estão dentro da média e que, desde o início do ano, faz um patrulhamento no campus. “Nós temos equipes que acompanham entrada e saída de estudantes. Nós vamos reforçar esse policiamento. Nós já temos equipes que fazem patrulhamento ostensivo no interior da UFMG. Nós vamos reforçar esse patrulhamento principalmente no turno da noite, período mais crítico, das 18h ás 22h30”, afirmou o Major Fábio Almeida, comandante da 17ª Companhia.

Estudantes reclamam de violência. No caso mais recente, bandidos armados roubaram um carro. Cinquenta mil pessoas circulam por dia no campus. O movimento e estrutura são de uma cidade: ônibus, carros, câmeras de segurança, vigilantes. Mas a insegurança na UFMG aumentou nos últimos dias. E os alunos ficaram mais cautelosos.

A polícia diz que registrou três ocorrências no campus neste mês. No dia 8, houve um arrastão em um ônibus interno, quando adolescentes chegaram a roubar celulares e dinheiro dos passageiros, mas foram apreendidos logo depois. Na semana passada, a vítima de roubo foi um homem que estava em um ponto de ônibus. E nesta quarta-feira (23) à noite aconteceu o roubo do carro: bandidos armados surpreenderam um motorista no estacionamento perto da Faculdade de Filosofia e Ciência Humanas (Fafich) e levaram o carro dele.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) encaminhou uma lista de sugestões à reitoria para tentar melhorar a segurança Entre elas, estão melhorias na iluminação, reforço na equipe de vigilância e também aumento na frequência dos ônibus internos nos horários de pico.

Em nota, a reitoria da UFMG informou que mantém contato com a Polícia Militar, que, quando solicitada, vai ao campus. Disse também que a equipe da universidade, responsável pela segurança, reforçou as rondas motorizadas e a vigilância dos ônibus de circulação.

Fonte: MGTV, Belo Horizonte
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Mais de R$ 170 mil são roubados de homem que chegava a agência bancária na Ufal, em Maceió

O funcionário de um supermercado teve mais de R$ 170 mil roubados dentro do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), localizado na parte alta de Maceió. Os suspeitos, um deles armado, conseguiram fugir.

Em nota divulgada nesta terça-feira (29), a Ufal confirma a ocorrência e afirma que a Divisão de Segurança do Campus colheu as informações relacionadas ao fato e apresentou um relato à administração central da instituição.

A universidade diz também que um ofício foi enviado à Polícia Federal para que sejam tomadas as providências cabíveis, e uma reunião foi agendada com o comando do Batalhão da Polícia de Guarda da Polícia Militar para tratar da segurança no entorno da universidade.

Por telefone, a vítima contou à reportagem do G1 como aconteceu o assalto, mas pediu para não ter o nome revelado. Ele foi abordado por dois homens em uma moto, no momento em que chegou à agência do Banco do Brasil localizada no campus, por volta das 15h.

“Saí do supermercado onde trabalho e fui para a Ufal levando um malote com o dinheiro para depositar no banco. Estacionei o carro ao lado do banco e na hora em que desci, fui abordado por um dos bandidos, que estava armado. Eles foram bem violentos comigo”, afirma a vítima.

O homem conta ainda que os suspeitos tentaram atirar nele. “Foram três vezes. Nas duas primeiras, as balas pinaram. Na terceira, a bala desviou. Foi um milagre. Depois disso, eles fugiram levando o malote. Eu não sabia quanto tinha, mas o pessoal do financeiro da empresa onde eu trabalho disse que tinha mais de R$ 170 mil”, afirma.

Uma imagem do circuito interno de segurança da universidade mostra o momento em que os bandidos estão saindo do campus pela entrada principal. Eles utilizaram uma moto preta e estavam de capacete, o que dificulta a identificação.

A imagem também mostra que o garupa está com a arma na mão. Ao fundo, dois seguranças patrimoniais da universidade.

“O pessoal que estava no banco disse que os dois chegaram na universidade 10 minutos antes de mim, e ficaram debaixo de uma árvore. Eles só se mexeram quando eu cheguei. Acredito que eles estavam me esperando”, conta a vítima.

O caso foi registrado na Central de Flagrantes. “A gente sempre usa aquela agência, e essa é a primeira vez que isso me acontece. Eu estou vivo por um milagre, mas meu psicológico está muito abalado”, conclui.

Fonte: G1 AL
Enviado por: Mozarte /  UFRGS