quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Adicional de risco para vigilantes de campus universitários passa na CAS

Por: Iara Farias Borges

Projeto que autoriza o Poder Executivo a instituir adicional por atividade de risco para os vigilantes de instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica foi aprovado nesta quarta-feira (31) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A proposta recebeu decisão terminativa na comissão.

Em seu texto inicial, o projeto de lei do Senado (PLS 179/2008), de autoria do ex-senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS), previa adicional a ser fixado entre 50% e 100% do vencimento básico. No entanto, a relatora na CAS, senadora Ana Amélia (PP-RS), considerou “excessivo” esse percentual e fixou o valor nos mesmos termos dos adicionais de periculosidade e de insalubridade, ou seja, 30% da remuneração básica.

A senadora ainda apresentou emenda ao projeto inicial para deixar claro que o pagamento do adicional é cumulativo com as demais vantagens recebidas e devido apenas ao trabalhador que efetivamente se exponha a risco.

- Hoje, nos campus, universitários, a gente vê problemas não só com os vigilantes, mas com os próprios alunos e professores - observou Ana Amélia, ao ressaltar a importância de medidas que preservem a segurança.

Ao justificar a proposta, Zambiasi argumentou que o aumento da criminalidade e da violência nas cidades brasileiras exige que o vigilante atue em situações perigosas. Como observou, apesar de os vigilantes serem encarregados de manter a segurança de alunos, professores e funcionários nos campi universitários, a legislação não permite que eles detenham ou prendam infratores, ação que cabe à Polícia Militar. Além disso, informou ele, esses profissionais não são autorizados a portar arma de fogo para cumprir sua atividade ou para segurança pessoal.

Fonte: Agência Senado
Envidado por: Antônio A. Azambuja - UFPEL

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto de Lei 267/11

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.

Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.

A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.

Indisciplina

De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineira nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente. Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte:http://primasfalando.blogspot.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html
Fonte: Conselho Municipal de Educação de Vassouras - RJ
Enviado por: Renato - UFRRJ

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Alunos da UFRGS protestam contra insegurança no Campus do Vale

Estudantes defendem que sejam contratados funcionários federais para realizar o monitoramento da universidade
Dezenas de estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizaram nesta quinta-feira um protesto contra a falta de segurança no campus do Vale. Os alunos defendem a contratação de funcionários federais para realizar a segurança do campus, onde teriam acontecido três estupros este ano.

Com slogans como "Campus seguro é campus ocupado", os manifestantes fizeram uma passeata no horário do almoço.

— Acreditamos que, dentro de território federal, deve haver serviço público federal. Há mais de 10 anos não existe concurso para a segurança universitária na UFRGS, e é isso que trazemos como reivindicação, além da revitalização do campus, ocupando todos os espaços e não permitindo a violência aqui dentro — explica o coordenador do Diretório Central de Estudantes (DCE), Gilian Cidade.

A comunidade acadêmica tem se reunido às segundas-feiras para discutir propostas para a segurança da universidade. Eles propõem uma audiência pública para que alunos, funcionários, professores e moradores do entorno da universidade debatam a melhor maneira de realizar a segurança do local. Os alunos que participaram do protesto se manifestaram contrários à presença da Brigada Militar no campus.

— Temos experiências, em outros locais do país, onde a presença da Brigada Militar representou mais falta de diálogo e truculência dentro da universidade. Acreditamos que esse não é o caminho — afirma a coordenadora-geral da Associação dos Estudantes de Pós-graduação, Gabriela Blanco.

FONTE: Zero Hora
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Porteiro terceirizado é morto por vigilante, também terceirizado, dentro da UFMG

Troca de tiros que ocorreu na tarde de quinta-feira (25/10/2012) assustou os estudantes da federal de Minas Gerais


Uma possível desavença entre um porteiro da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e um vigilante do Centro de Pesquisa de Microscopia terminou em tiroteio e morte na tarde desta sexta-feira (26), no Campus da Pampulha. Houve intensa mobilização da Polícia Militar, que chegou a usar um helicóptero, mas até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso.
Adiel Alves Corrêa da Silva, funcionário da empresa Conservo, que presta serviço de portaria para a UFMG, abordou Maximiliano Vaz da Silva Neves, que fazia a segurança do centro de pesquisa, e atirou no ombro esquerdo do vigilante. O autor do disparo estava acompanhado de um outro homem ainda não identificado.
Mesmo ferido, Maximiliano conseguiu sacar o revólver e atingir Adiel no peito. Ele morreu no local. Em relato à polícia, o vigilante disse ter visto o comparsa do porteiro fugir pela mata da universidade.
O segurança foi levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) e não corre risco de morte. Por volta das 22h, Maximiliano foi submetido a uma cirurgia para retirada do projétil.
Premeditação 
Segundo informações obtidas pelo Hoje em Dia junto a um funcionário da Conservo, Adiel teria trocado o horário de trabalho na UFMG, que normalmente seria das 14 horas às 22 horas, para o turno das 6 horas às 14 horas. Ele teria alegado que precisava resolver problemas particulares.

O porteiro e o comparsa chegaram ao local do crime em uma moto que estava com uma placa falsa sobre a verdadeira. A Polícia Civil acredita que Adiel tenha premeditado as ações. Familiares do porteiro estiveram no local mas não quiseram dar entrevistas.
Sem motivação
A investigação do caso vai ficar sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios. A delegada Alessandra Wilke afirmou que ainda é cedo para dizer o que teria motivado o crime. “Ainda vamos conversar com mais calma com o Maximiliano. Sabemos que o Adiel veio aqui para resolver algum problema”.
Um revolver calibre 32, com a numeração raspada, foi encontrado ao lado do corpo do porteiro.
Saidinha de banco não tem ligação com morte
Uma saidinha de banco na Praça de Serviços da UFMG, na tarde desta sexta, chegou a ser uma das versões para a morte do porteiro da Faculdade de Farmácia Adiel Alves Corrêa da Silva. No entanto, uma mulher, que teve R$ 3 mil levados no momento do crime, não reconheceu o funcionário.
A vítima havia sacado o dinheiro em uma das agências que funcionam na universidade. Segundo o pró-reitor de Administração, Márcio Baptista, a mulher assaltada não tem vínculo com a UFMG.
A morte de Adiel chegou a ser ligada à saidinha de banco por causa da rota de fuga utilizada pelos suspeitos, que seguiram rumo ao local onde houve o assassinato.
Câmeras do circuito interno de TV podem ter registrado o crime. “Passamos cópias das fitas para a polícia analisar e identificar os suspeitos”, disse o pró-reitor. Como a saidinha aconteceu em uma propriedade da União, a Polícia Federal deve assumir a investigação.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ladrão é preso e segurança ferido após furto de bicicleta, na UFMS


Pedreiro furtou bicicleta, ameaçou funcionários, que utilizaram choque para conte-lo

Envolvidos na confusão no HU em frente à delegacia. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Confusão no HU (Hospital Universitário), em Campo Grande, no início da tarde desta sexta-feira terminou com um preso e um segurança da instituição ferido.

De acordo com a PM (Polícia Militar), tudo começou quando William Ferreira, 23 anos,  verificou que a bicicleta que ele havia deixado na entrada do hospital tinha sido furtada. 

O rapaz, que acompanhava uma paciente do HU, reconheceu a bicicleta com Jeferson Pedro dos Santos, 25 anos, e foi conversar com ele. Jeferson, que trabalhava como pedreiro em uma das obras do hospital já havia trocado o pneu e o banco do veículo, foi agressivo com Willian e este chamou um segurança. 

O segurança da empresa terceirizada tentou conversar com Jeferson e foi ameaçado de morte. Ele chamou outros dois trabalhadores da segurança, estes funcionários federais.

Um deles, de 53 anos e há 32 no hospital, também foi ameaçado. Segundo o funcionário público, Jeferson portava uma marreta e estava agressivo. “Ele nos ameaçou dizendo que iríamos morrer porque ele pertence ao PCC”, contou o trabalhador que preferiu não se identificar e teve um dos dedos da mão ferido na confusão.

Diante da agressividade do pedreiro, dois funcionários federais da segurança utilizaram choque para conter Jeferson até a chegada da PM (Polícia Militar). 

Testemunhas relataram ao Campo Grande News que os seguranças agrediram o pedreiro e ameaçaram uma funcionária que tentou socorrer o rapaz. 

  Para o responsável pela segurança do hospital, Joelson Sales de Brito, os trabalhadores “estavam fazendo o serviço deles”. Conforme a PM, com Jeferson foi encontrado maconha. 

  Segundo a PM, Jeferson tem passagens por furto, ameaça e tráfico de drogas.
Envidado por: Alcântara - UFMS

Assaltos no Campus da UFMA


Foram registrados três assaltos no Campus da UFMA em menos de 24h.

Os elementos estão achando fácil delinquir. Um supervisor da UFMA já havia alertado ao Diretor do Departamento de segurança dessa possibilidade. O supervisor solicitou ao Diretor que o comandante da PM fosse avisado dos assaltos anteriores e que reforçasse área que circundam o Campus.

Enviado por: Edilson Carvalho - UFMA

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vigilante terceirizado da UFMT morre baleado durante horário de trabalho

Vigilante foi assassinado por dois rapazes, segundo a Polícia Militar.
Suspeitos fugiram em uma motocicleta e ainda não foram presos.
Do G1 MT
 
Um segurança da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) foi assassinado por volta das 17h deste domingo (21) na entrada principal da instituição de ensino, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. A Polícia Militar informou que ele morreu no local após ser atingido na nuca por um disparo de arma de fogo. De acordo com a Polícia Civil, no momento havia várias pessoas no local, pois estava sendo aplicada a prova de um concurso na Universidade e foram colhidas informações de algumas testemunhas, que serão chamadas a depor sobre o caso.
 
Conforme a PM, dois rapazes chegaram no local de motocicleta, durante o horário de trabalho da vítima, e começaram a discutir com o segurança. Em seguida, eles entraram em luta corporal e os suspeitos que estavam armados efetuaram um disparo contra o vigilante, o acertando na cabeça. A polícia informou que descarta a princípio a probabilidade de ser um latrocínio, pois os suspeitos fugiram sem levar nada, nem mesmo a arma da vítima, que foi encontrada no chão.
 
Os suspeitos fugiram logo depois do ocorrido e até as 19h [horário de Mato Grosso] ninguém havia sido preso, de acordo com a polícia. Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi até o local do crime para analisar o caso.
 
A assessoria de imprensa da UFMT informou que o segurança é funcionário de uma empresa terceirizada contratada pela instituição de ensino.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Onda de assaltos alarma os estudantes da UFRGS

Alunos organizam protesto contra assaltos e casos de estupro ocorridos em unidades da universidade
Insegurança nos campi18/10/2012

Na quinta-feira da próxima semana, alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizarão no campus do Vale, em Porto Alegre, um protesto contra a criminalidade. Uma onda de assaltos tem encurralado estudantes dos três campi federais da Capital, sobretudo no entorno dos prédios. Ladrões, armados com facas ou revólveres, emboscam os jovens na saída das aulas.

Quem realiza uma pesquisa a respeito não encontra números significativos de crimes, porque a maioria das vítimas prefere não registrar queixa. É que as perdas costumam ser pequenas: anéis, pulseiras, colares (muitas vezes bijuterias) e celulares são os principais objetos levados pelos criminosos, além de dinheiro. Como estudante costuma carregar pouco dinheiro, muitos não vão às delegacias para fazer o boletim de ocorrência. Outros ficam traumatizados e receiam a exposição, ao fazer o registro.

Mulheres também são vítimas de abuso sexual

Isso não significa que os crimes são inofensivos. No dia 4, uma jovem de 22 anos foi agredida a socos, despida e amarrada num matagal no Campus do Vale da UFRGS. A vítima trabalha na portaria de um dos prédios da universidade e caminhava por um dos acessos, próximo ao Instituto de Geociências, quando foi seguida e atacada por um rapaz negro, de cabelos crespos e cerca de 30 anos. Ela levou um soco e desmaiou. Foi arrastada para a mata, amarrada com fios de telefone, despida e teve a boca vedada com fita isolante.

O estupro só não foi consumado porque algumas pessoas se aproximaram e o agressor acabou fugindo. O caso, investigado pela Delegacia da Mulher, é classificado como assalto seguido de tentativa de estupro. A jovem passa por tratamento psicológico.

Em julho, uma outra mulher foi atacada dentro do campus do Vale. Ela não é universitária ou servidora, apenas faz caminhadas na área. A vítima declarou que foi raptada, levada para dentro de um carro, estuprada e abandonada em Viamão.

Assalto em ponto de ônibus

Zero Hora também conversou com duas alunas de Comunicação da UFRGS que foram assaltadas esta semana, numa parada de ônibus próxima ao Campus Saúde (imediações da Rua Ramiro Barcelos). O ladrão, aparentemente drogado, levou pulseiras e dinheiro delas.

— As mulheres são as maiores vítimas. É em decorrência destas e outras situações de violência que decidimos fazer um protesto. Os seguranças que a universidade tem são apenas patrimoniais, gostaríamos de maior policiamento — desabafa a estudante de Ciências Sociais Nina Becker, da coordenação-geral do Diretório Central de Estudantes (DCE) da UFRGS.

Bernadete Menezes, da coordenação-geral da Associação de Servidores da UFRGS (Assufrgs), endossa a crítica com relação à segurança dos campi.

— Há mais de 20 anos não acontecem concursos para segurança aqui. Eles são terceirizados, têm boa intenção, mas tem menos envolvimento com a comunidade acadêmica — pondera.

Fonte: Zero Hora
Enviado por: Paulo Roberto Voigt

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Faxineiras recebiam R$ 1 mil por processo roubado da Justiça de SP

Funcionárias eram orientadas por um homem a roubar processos que poderiam valer dinheiro, como os de enriquecimento ilícito.

O Fantástico mostra como nem mesmo um fórum da Justiça Federal consegue escapar da ação de criminosos. Processos importantes foram roubados dentro do gabinete de um juiz em São Paulo -- e agora a Polícia Federal está atrás do mandante do crime, como você vê na reportagem de Eduardo Faustini. 

O edifício era pra ser absolutamente seguro. Mas o atrevimento de um homem mostrou que nem mesmo um prédio da Justiça Federal em São Paulo está protegido do crime. 

Para conseguir o que queria, o bandido só precisou contactar quem tem acesso a praticamente tudo lá dentro --- o pessoal da limpeza é que faria o serviço sujo. 

“No dia 21 de setembro, uma colega de serviço chegou em mim falando que tinha um esquema pra ganhar dinheiro”, disse a faxineira, que não quis se identificar. 

A mulher, que pediu pra não ser identificada, era uma das faxineiras da empresa encarregada de limpar o prédio da Justiça Federal. 

“Era pra tirar processos da sala daqui da federal, e que seria mil reais, entendeu?”, disse a faxineira. 

Fantástico pergunta: por cada processo? 
Faxineira: Isso. Por cada processo. 

Segundo as investigações da Polícia Federal, o mandante do crime se chama Daniel Sérgio Bernardino. 

Ele costumava ficar nas imediações do prédio, observando o movimento. Até que, no mês passado, Daniel abordou um faxineiro, reconhecido graças ao uniforme da empresa. 

A abordagem aconteceu nessa praça, que fica atrás do prédio. 

Fantástico:Que tipo de processo que ele te orientou? 
Faxineiro: Interessava pra ele qual tinha valor de dinheiro. Outros processos não ‘servia’ pra ele. 

Como cada turma de faxina só pode trabalhar em um determinado setor, o faxineiro pediu ajuda a colegas que trabalham no andar da 7ª Vara Criminal. Elas toparam. 

Primeiro, uma das faxineiras do esquema recebeu de Daniel um telefone celular pra se comunicar com ele. Ela conseguiu furtar um processo qualquer, e entregou o volume a Daniel na rua. Depois, por telefone, Daniel explicou que queria outro tipo de processo. 

“Tem que ser enriquecimento ilícito, porque envolve político e empresas. Ele falou que queria esse”, disse a faxineira. 

Elas então furtaram um processo do gabinete do juiz Ali Mazloum. É um processo protegido por segredo de Justiça. 

O juiz ficou conhecido ao denunciar o suposto envolvimento ilegal de agentes de inteligência do Governo Federal --- os chamados "arapongas" -- na operação Satiagraha. Essa operação investigou corrupção, desvio verbas públicas e lavagem de dinheiro em 2008. 

“Não se descarta em hipótese nenhuma que por trás seja mesmo ação de arapongas, até pelo perfil das pessoas envolvidas e que ainda não podemos revelar, vamos dizer assim, mais detalhes”, disse o juiz. 

Ele diz que no passado foi vítima de arapongas. 

“Nós também aqui estivemos à frente de um processo onde foram descobertas ações de arapongas”. 

O segundo furto de processo aconteceu num sábado de manhã, quando não há expediente na Justiça. 

Essas imagens mostram o momento em que três faxineiras saem do gabinete do juiz Ali Mazloum. 

Uma delas carrega um saco de lixo. O processo está dentro do saco. 

Uma outra imagem mostra duas das faxineiras, momentos depois, já de roupa trocada, deixando o prédio depois do expediente. O saco com o processo está dentro desta bolsa. 

Elas caminham cerca de 500 metros, até uma galeria comercial, onde se encontram com Daniel. Uma imagem mostra Daniel e as faxineiras entrando na galeria. Eles pedem refrigerantes em uma lanchonete e se sentam para fazer a transação. 

Daniel devolve o processo que não tinha interesse pra ele e pega o novo, que elas acabaram de furtar. E ainda explica como o golpe ficaria mais sofisticado dali pra frente, se tudo corresse bem. 

“Ele falou que ia dar câmeras, um aparelho de celular e um notebook. Eu olhar os processos, gravar e mandar para ele pela internet”, disse a faxineira. 

O furto aconteceu no sábado e foi descoberto já na segunda-feira. 

O processo que Daniel não queria e entregou de volta às faxineiras foi encontrado nesta lata de lixo e devolvido ao tribunal. 

A Polícia Federal chegou ao mandante depois de analisar as imagens das câmeras de segurança e tomar o depoimentos dos faxineiros. 

Além da ação de espiões, o juiz e a Polícia Federal têm outra suspeita. 

“Uma organização criminosa para vender processos, para vender facilidades a acusados, seria um ramo, vamos dizer, assim, inédito, novo”, disse o juiz. 

Os processos guardados no prédio da Justiça Federal não estão informatizados, o que abre mais uma linha de investigação. 

“A legislação determina que se faça restauração do processo desaparecido. Ocorre que às vezes é impossível fazer uma restauração quando os documentos que nele estavam inseridos são insubstituíveis, por exemplo”, disse Mazloum. 

Ou seja, o criminoso pode ter interesse no arquivamento de um processo e por isso some com os documentos. 

Daniel Sérgio Bernardino está sendo procurado em quatro estados brasileiros. São locais em que existem registros de residência dele. 

Todos os faxineiros envolvidos nos furtos foram demitidos. Eles vão responder por formação de quadrilha e subtração ou destruição de processos. Se condenados, podem pegar até oito anos de prisão. 

Procurada pelo Fantástico, a Justiça Federal de São Paulo não se manifestou sobre os furtos. 

“A partir do momento que começam a subtrair processos aí dos fóruns para oferecer eventualmente para os acusados ou pessoas interessadas ou até mesmo pra extorquir, qual a credibilidade da justiça?”, disse o juiz.

Fonte: Edição do dia 14/10/2012 - Fantástico

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

10 soluções para melhorar o Brasil - Que funcionaram na China


O Primeiro Ministro da China, Wen Jiabao, visitou o Brasil recentemente pela primeira vez e surpreendeu pelo conhecimento que tem sobre nosso país, segundo ele, devido o aumento da amizade e dos negócios entre Brasil e China, vem estudando nossa cultura, nosso povo, desenvolvimento e nosso governo nos últimos 5 anos e, por isso aproveitou a visita de acordos comerciais para lançar algumas sugestões que, segundo ele, foram responsáveis pelas mudanças e pelo crescimento estrondoso da China nos últimos anos.

Durante uma de suas conversas com a Presidente Dilma e seus ministros, Wen foi enfático no que ele chama de "Solução para os paises emergentes", que é o caso do Brasil, China, Índia e outros países que entraram em grande fase de crescimento nos últimos anos, sendo a China a líder absoluta nessa fila.

O que o ministro aponta como principal ponto para um país como o Brasil desponte a crescer fortemente???

Mudanças imediatas na administração do país, sendo a principal delas, a eliminação de fatores hipócritas, onde as leis insistem em ver o lado teórico e não o prático e real de suas consequèncias, sendo que, para isso o país terá que sofrer mudanças drásticas em seus pontos de vista atuais, como fez a China nos últimos 20 anos, sendo os 10 principais os que se seguem:

1) PENA DE MORTE PARA CRIMES HEDIONDOS COMPROVADOS:
Fundamento: Um governo tem que deixar de lado a hipocrisia quando toca neste assunto, um criminoso não pode ser tratado como celebridade, criminosos reincidentes já tiveram sua chance de mudar e não mudaram, portanto, não merecem tanto empenho do governo, nem a sociedade honesta e trabalhadora merece conviver com tamanha impunidade e medo, citou alguns exemplos bem claros: Maníaco do parque, Lindeberg, Suzane Richthofen, Beira Mar, Elias Maluco, etc. Eliminando os bandidos mais perigosos, os demais terão mais receio em praticarem seus crimes, isso refletirá imediatamente na segurança pública do país e na sociedade, principalmente na redução drástica com os gastos públicos em segurança. A longo prazo isso também reflete na cultura e comportamento de um povo.

2) PUNIÇÃO SEVERA PARA POLÍTICOS CORRUPTOS:
Fundamento: É estarrecedor saber que o Brasil tem o 2º maior índice de corrupção do mundo, perdendo apenas para a Nigéria, porém, comparando os dois países o Brasil está em uma situação bem pior, já que não pune nenhum político corrupto como deveria, o Brasil é o único país do mundo que não tem absolutamente nenhum político preso por corrupção, portanto, está clara a razão dessa praga (a corrupção) estar cada vez pior no país, já que nenhuma providência é tomada, na China, corrupção comprovada é punida com pena de morte ou prisão perpétua, além é óbvio, da imediata devolução aos cofres públicos dos valores roubados. O ministro chinês fez uma pequena citação que apenas nos últimos 5 anos, o Brasil já computou um desvio de verbas públicas de quase 100 bilhões de reais, o que permitiria investimentos de reflexo nacional. Ou seja, algo está errado e precisa ser mudado imediatamente.

3) QUINTUPLICAR O INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO:
Fundamento: Um país que quer crescer precisa produzir os melhores profissionais do mundo e isso só é possível quando o país investe no mínimo 5 vezes mais do que o Brasil tem investido hoje em educação, caso contrário, o país fica emperrado, aqueles que poderiam ser grandes profissionais, acabam perdidos no mercado de trabalho por falta da base que deveria prepara-los, com o tempo, é normal a mão de obra especializada passar a ser importada, o que vem ocorrendo a cada vez mais no Brasil, principalmente nos últimos 5 anos quando o país passou a crescer em passos mais largos.

4) REDUÇÃO DRÁSTICA DA CARGA TRIBUTÁRIA E REFORMA TRIBUTÁRIA IMEDIATA:
Fundamento: A China e outros países desenvolvidos como os EUA já comprovaram que o crescimento do país não necessita da exploração das suas indústrias e empresas em geral, bem pelo contrário, o estado precisa ser aliado e não inimigo das empresas, afinal, é do trabalho destas empresas que o país tira seu sustendo para crescer e devolver em qualidade de vida para seus cidadãos, a carga tributária do Brasil é injusta e desorganizada e enquanto não houver uma mudança drástica, as empresas não conseguirão competir com o mercado externo e o interno ficará emperrado como já é.

5) REDUÇÃO DE PELO MENOS 80% DOS SALÁRIOS DOS POLÍTICOS BRASILEIROS:
Fundamento: Os Brasil tem os políticos mais caros do mundo, isso ocorre pela cultura da malandragem instalada após a democrácia desorganizada que tomou posse a partir dos anos 90 e pela falta de regras no quesito salário do político. O político precisa entender que é um funcionário público como qualquer outro, com a função de empregar seu trabalho e seus conhecimentos em prol do seu país e não um "rei" como se vêem atualmente, a constituição precisa definir um teto salarial compatível com os demais funcionários públicos e a partir dai, os aumentos seguirem o salário mínimo padrão do país, na China um deputado custa menos de 10% do que um deputado brasileiro. A revolta da nação com essa balbúrdia com o dinheiro público, com o abuso de mega-salários, sem a devida correspondência em soluções para o povo, causa ainda mais prejuízos ao estado, pois um povo sentindo-se roubado pelos seus líderes políticos, perde a percepção do que é certo, justo, honesto e honrado.

6) DESBUROCRATIZAÇÃO IMEDIATA:
Fundamento: O Brasil sempre foi o país mais complexo em matéria de negociação, segundo Wen, a China é hoje o maior exportador de manufaturados do mundo, ultrapassando os EUA em 2010 e sem nenhuma dúvida, a China e os EUA consideram o Brasil, o país mais burocrata, tanto na importação, quanto exportação, além é claro, do seu mercado interno, para tudo existem dezenas de barreiras impedindo a negocição que acabam em muitas vezes barrando o desenvolvimento das empresas e refletindo diretamente no desenvolvimento do país, isso é um caso urgente para ser solucionado.

7) RECUPERAÇÃO DO APAGÃO DE INVESTIMENTOS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS:
Fundamento: O Brasil sofreu um forte apagão de investimentos nos últimos 50 anos, isso é um fato comprovado, investimentos em infraestrutura, educação, cultura e praticamente todas as demais áreas relacionadas ao estado, isso impediu o crescimento do país e seguirá impedindo por no mínimo mais 50 anos se o Brasil não tomar atitudes fortes hoje. O Brasil tem tudo para ser um grande líder mundial, tem território, não sofre desastres naturais severos, vive em paz com o resto do mundo, mostrou-se inteligente ao sair ileso da grande crise financeira de 2008, porém, precisa ter a coragem de superar suas adversidades políticas e aprender investir corretamente naquilo que mais necessita.

8) INVESTIR FORTEMENTE NA MUDANÇA DE CULTURA DO POVO:
Fundamento: A grande massa do povo brasileiro não acredita mais no governo, nem nos seus políticos, não respeita as instituições, não acredita em suas leis, nem na sua própria cultura, acostumou-se com a desordem governamental e passou a ver como normal as notícias trágicas sobre corrupção, violência, etc, portanto, o Brasil precisa investir na cultura brasileira, iniciando pelas escolas, empresas, igrejas, instituições públicas e assim por diante, começando pela educação patriótica, afinal, um grande povo precisa amar e honrar seu grande país, senão é invevitável que à longo prazo, comecem surgir milícias armadas na busca de espaço e poder paralelo ao governo, ainda mais, sendo o Brasil um país de proporções continentais como é.

9) INVESTIR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA IMEDIATAMENTE:
Fundamento: Proporcionalmente, o Brasil investe menos de 8% do que a China em ciência e tecnologia, isso começou a ter forte reflexo no país nos últimos 5 anos, quando o Brasil passou a crescer e aparecer no mundo como um país emergente e que vai crescer muito a partir de agora, porém, não tem engenharia de qualidade, não tem medicina de qualidade, tecnologia de qualidade, não tem profissionais com formação de qualidade para concorrer com os países desenvolvidos que encontram-se mais de 20 anos a frente do Brasil, isso é um fato e precisa ser visto imediatamente, pois reflete diretamente no desenvolvimento de toda nação.

10) MENORIDADE PENAL E TRABALHISTA A PARTIR DE 16 ANOS (o mundo está envelhecendo...):
Fundamento: O Brasil é um dos poucos países que ainda possuem a cultura de tratar jovens de 15 a 18 anos como crianças, não responsáveis pelos seus atos, além de proibi-las de oferecer sua mão de obra, isso é erro fatal para toda a sociedade, afinal, o Brasil, assim como a grande maioria dos paises, estão envelhecendo e precisam mais do que nunca de mão de obra renovada, além do que, essa contradição hipócrita da lei, serve apenas para criar bandidos perigosos, que ao atingirem 18 anos, estão formados para o crime, já que não puderam trabalhar e buscaram apenas no crime sua formação. Na China, jovens tem permissão do governo para trabalhar normalmente (não apenas como estagiários como no Brasil) a partir dos 15 anos, desde que continuem estudando e, sim, respondem pelos seus crimes normalmente, como qualquer adulto com mais de 18 anos.

Este texto foi retirado do Blog do jornalista Joemir Beting da Rede Bandeirantes, segundo Joelmir, o texto não está na íntegra, já que não foi permitida a sua divulgação nos meios de comunicação, também, segundo o assessor que permitiu o "vazamento" do relatório da conversa com o primeiro ministro chinês, o governo brasileiro optou por não divulgar estas informações por não se tratarem da real missão do primeiro ministro ao Brasil, que era apenas para tratar de assuntos comerciais entre os dois paises, mas como diz Joelmir, para bom entendedor, apenas isso basta, ou seja, não há interesse do governo em divulgar esses fatos, pois, para o PT e demais governantes, do jeito que o Brasil se encontra é exatamente o jeito que eles sempre sonharam, um país que reina a impunidade política e o povo não tem vez nem voz, até porque, essa cultura que o sr Wen tanto cita, é exatamente o que poderia causar problemas na atual política brasileira, portanto, um povo acomodado e que apenas assiste de camarote o corrupto sacar dinheiro do seu próprio bolso, é o sonho de qualquer criminoso do colarinho branco.

Joelmir Beting
Jornalista

Acesse o Artigo Original: http://www.uniblogbr.com/2012/10/10-solucoes-para-melhorar-o-brasil-que.html#ixzz296V2Y8KF

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Segurança de universidades gera polêmica e desafia autoridades

As áreas dos campi são sempre muito extensas. Repórteres do Jornal da Record foram a UFRJ, UnB e UFMG, três das maiores universidades do país, e detectaram problemas para o bem estar e a tranquilidade de alunos, docentes e funcionários. 
Fonte: Jornal da Record
Enviado por: Mozarte - UFRGS

sábado, 6 de outubro de 2012

Polícia investiga tentativa de estupro no Campus do Vale da Ufrgs


Imagens das câmeras de segurança serão analisadas pela perícia
Um homem agrediu a socos e arrastou para dentro de um matagal uma jovem de 22 anos, no Campus do Vale da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), perto das 10h30min dessa quinta-feira, na zona Leste da Capital. A mulher, funcionária de uma empresa que presta serviços para a universidade, desmaiou devido às agressões e teve as roupas rasgadas, segundo confirmou o coordenador de segurança Daniel Pereira. 

A ocorrência foi registrada como tentativa de estupro na 15ª DP da Capital e encaminhada à Delegacia da Mulher, que vai assumir a investigação. Imagens das câmeras de segurança serão analisadas pela perícia. 

O número de seguranças que presta serviço dentro do Campus do Vale da Ufrgs não foi revelado à reportagem, mas segundo o coordenador da área, o efetivo de guardas é suficiente, assim como as câmeras de segurança espalhadas pelo Campus.

Fonte: correio do povo.com.br
Enviado por: Mozarte - UFRGS

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

PORTO NÃO PODERÁ TERCEIRIZAR GUARDA PORTUÁRIA


Portaria determina que a vigilância e segurança nos portos sejam feitas pela administração do porto.

A Portaria nº 212 publicada, nesta quinta-feira (13), pelo Ministério do Transporte altera a redação do artigo 3º da Portaria nº 180, de 23 de maio de 2001, que regulamenta os serviços de guarda portuária nos portos brasileiros.

Antes a segurança do porto poderia ser promovida pela administração diretamente ou mediante contratação de terceiros. Com a nova redação a administração do porto organizará e regulamentará a guarda portuária.

Em 2001, a Federação Nacional dos Portuários conseguiu junto ao Ministério do Transporte a não terceirização da guarda portuária, no entanto, o serviço podia ser concedido, a partir de agora a responsabilidade é da administração do porto.
Fonte: Comunicação da FNP

Leia a Portaria nº 212, abaixo
 
Nº 178, quinta-feira, 13 de setembro de 2012 – Diário Oficial da União – Seção 1 Ministério dos Transportes

GABINETE DO MINISTRO
 
PORTARIA No- 212, DE 12 DE SETEMBRO DE 2012

Altera dispositivo da Portaria nº 180, de 23 de maio de 2001, que aprova o Regulamento para os serviços de Guarda Portuária nos Portos Brasileiros.

O MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, da Constituição Federal, resolve:

Art. 1º O Art. 3º, da Portaria nº 180, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 3º A vigilância e a segurança do porto serão promovidas pela administração do porto que organizará e regulamentará a guarda portuária" (NR)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PAULO SÉRGIO PASSOS

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Após caso de estupro, procurador quer ação da PM dentro da Ufes

Prefeito da Ufes defende política de segurança atual e alunos divergem.
Jovem de 19 anos foi vítima de estupro durante festa rave em setembro.

Assaltos, consumo de drogas, depredações do patrimônio público e até estupro em festa rave já foram registrados na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em 2012. Com base nestas ocorrências, o procurador do Ministério Público Federal (MPF-ES), André Pimentel Filho, defende a permanência da Polícia Militar no local.

Em contrapartida, para o prefeito da cidade universitária, a segurança privada, as guaritas e as câmeras de videomonitoramento são suficientes para garantir a segurança dos estudantes e frequentadores da Ufes.

A Polícia Militar informou que todas as vezes que é acionada comparece ao local para dar o suporte necessário, mas para fazer o serviço permanente e ostensivo, a universidade deveria firmar um convênio com o governo estadual para disponibilizar o efetivo.

Para o procurador André Pimentel Filho, algumas situações na Ufes chegaram a um ponto “insustentável”. Por esta razão, ele defende o policiamento na universidade, como é realizado nos bairros. “Não há empecilho nenhum para que essa medida seja tomada por parte das autoridades. Fica a critério do comandante da polícia enviar uma equipe para fazer o patrulhamento. Temos que entender que se trata de uma área com fluxo intenso de pessoas, além de ser aberto ao público. Tem bancos, restaurante e qualquer um pode entrar e sair a hora que quiser, sem nenhuma revista”, disse.

Pimentel explicou que muitas pessoas desconhecem o livre acesso da PM na Ufes. “Alguns dizem que área é federal e por isso a Polícia Militar não pode entrar. Isso não existe. É uma lenda. Dependendo do crime, danos ao patrimônio, por exemplo, cabe a Polícia Federal intervir, mas casos como sequestro relâmpago, estupros, consumo de drogas e assaltos, como já aconteceram, cabe a polícia comum investigar. Por isso a PM tem livre acesso e sempre teve”, completou o procurador.

Ufes

O prefeito universitário Luiz Heleno Ferracioli Nunes defendeu a permanência do projeto adotado. “Temos a universidade nas nossas mãos. Estamos fazendo investimento na iluminação, trocamos mais de 400 lâmpadas e reatores. Estamos equipando a vigilância com novos uniformes, carros e motos, além de fazer uma relocação dos postos”, explicou.

Ferracioli informou ao G1, por telefone, que, até janeiro de 2013, os campi de Goiabeiras e Maruípe em Vitória, além dos de Alegre e São Mateus, vão ganhar, ao todo, 996 câmeras de videomonitoramento. “As novas câmeras vão permitir a visualização dos carros estacionados e circulação de pessoas, inibindo os possíveis delitos. Além disso, temos um inspetor com carro circulando 24 horas pelo campus de Goiabeiras e dois vigilantes em duas motos que percorrem os mais de 2.500 mil m² (2 milhões e 500 mil metros quadrados)”, disse.

Luiz Heleno Ferracioli enfatizou que todas as vezes que a Polícia Militar é chamada para atender ocorrências dentro da universidade, uma equipe chega em no máximo 5 minutos. Disse ainda que a suspeita de estupro dentro da Ufes, durante um festa rave, foi um caso a parte.

Polícia Militar

O coronel Edmilson dos Santos, do Comando de Policiamento Ostensivo Metropolitano (CPOM) da Polícia Militar, informou que o policiamento cotidiano só não é realizado na Ufes, como é feito em um bairro, como sugere o procurador André Pimentel, porque não existe uma definição política entre a reitoria e a Polícia Militar.

O comandante destacou que todas as vezes que a equipe é acionada, um carro de polícia vai ao local o mais rápido possível. “Para haver o policiamento ostensivo seria necessário um quantitativo de ocorrência, o que no local não é muito elevado. Agimos conforme o mapa do crime, o que na Ufes não é alarmante, não são muitos registros de crimes. Se acontece muito, as pessoas não estão registrando o Boletim de Ocorrência nas delegacias”, explicou.

O comandante do CPOM, disse ainda que não existe qualquer vontade da PM em não fazer o policiamento no local, mas já que existe a área com vigilância particular, os trabalhos dos militares são voltados para os bairros onde há mais necessidade de segurança e presença da polícia. “Não podemos desviar uma equipe para um lugar sem prioridade. Entendemos que a Ufes conta, de alguma forma, com segurança e por isso outros lugares recebem mais atenção”, disse Edmilson.

Universitários

Os posicionamentos sobre a ação efetiva da Polícia Militar na Ufes divide opiniões. O diretor de formação política do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e estudante de comunicação social, Kauê Scarim, da Ufes, não concorda com policiais militares constantemente no local. “Gostaria que a guarda patrimonial continuasse os trabalhos. Defendo a criação de uma guarda ou polícia universitária, que consiga atender as demandas da comunidade universitária. O ambiente deve ser diferente, com uma qualificação e valorização dos profissionais, que entenda 20 mil pessoas no mesmo espaço, com todas as ações culturais. Só mesmo a guarda universitária poderá entender a necessidade de produção cultural, características do ambiente”, explicou o estudante.

Para Kauê, a Polícia Militar não seria capaz de garantir a segurança de todos, já que, de acordo com ele, as pessoas que estão do lado de fora da Ufes não se sentem totalmente seguras. “O clima lá fora está muito ruim, é de repressão. Precisamos viver o ambiente universitário, com eventos culturais. A universidade pública é diferente das faculdades particulares. Se colocarmos a PM aqui, iremos na contramão”, opinou.

Quem já foi vítima da criminalidade dentro da Ufes, quer mais segurança e acredita que a polícia poderia garantir a tranquilidade dos frequentadores. “Há aproximadamente duas semanas, fui assaltada dentro do campus de Goiabeiras à noite. Eu estava perto da biblioteca, um homem se aproximou, me rendeu com uma faca e levou a minha bolsa. Procurei os seguranças, que não estavam por perto, deram uma volta e nada foi encontrado. A Ufes é muito escura, tem pouca segurança e precisamos da polícia com toda certeza”, contou a estudante de contabilidade Gabriela Karine Vieira, de 21 anos.

O estudante de ciências sociais da Ufes, Rodrigo Tavares, de 25 anos, concorda com a ideia de Kauê Scarim. Para ele a PM não precisa descolar uma equipe para a Ufes. “Isso poderia criar conflitos internos e deixar a universidade com clima de tensão. A Ufes é um ambiente de estudos e não de criminalidade. Os policiais poderiam militarizar o local e isso não seria visto de forma positiva pela maioria”, disse Tavares.

A estudante do 9º período de odontologia, Taís Pertele, conta que já passou alguns sufocos no campus de Maruípe. “O estacionamento é uma coisa triste, os muros são baixos. Para eu entrar ou sair do carro, saio correndo para que nada aconteça. Conheço várias pessoas que já tiveram bolsas, carros e celulares roubados. Os seguranças nem sempre estão por perto e quando algo acontece eles precisam acionar a PM. Se a polícia estivesse lá, a ação seria muito mais rápida”, conclui Tais.

Fonte: G1
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Vigilante terceirizado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte atira contra estudantes

Publicação: 02/10/2012

Por pouco o que era uma festa no estacionamento de um prédio da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) não se transforma em tragédia. Após uma confusão com alunos que participavam do encerramento do I Encontro Nordeste Antiproibicionista na sexta-feira passada, 28, um segurança contratado pela universidade teria disparado três vezes contra um grupo de alunos. Diferentemente dos seguranças que fazem parte do quadro da instituição, os vigilantes terceirizados, do quadro da empresa Garra Vigilância, portam armas de fogo.

A confusão que findou nos disparos de arma de fogo iniciou-se, segundo relatos de participantes da festa, por volta da 0h após um aluno da universidade ir ao setor de aulas II, vizinho ao estacionamento do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), para beber água. Como o horário não permite a circulação de pessoas pelo setor de aulas, um dos seguranças tentou impedir que o jovem não identificado tomasse água, ordenando sua saída. Diante da negativa do aluno, o segurança teria colocado a arma na cabeça dele, que correu amedrontado. "Ele voltou para a festa e contou para o pessoal o que tinha acontecido. Saíram umas 30 pessoas para procurar o vigilante", relatou Tiago Souto, estudante de pós-graduação em Ciências Sociais pela UFRN.

O grupo, segundo relato de outro participante da festa, seguiu em direção ao setor de aulas II, mas encontrou um grupo de seguranças em frente à Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), que chamou aquele que teria colocado a arma na cabeça do aluno. Iniciada a discussão, o segurança teria puxado a arma mais uma vez e disparado contra o grupo, que ainda conseguiu desarmá-lo. Como forma de retaliação, os jovens quebraram com paus e pedras um dos carros da empresa que presta serviços de segurança à UFRN. "A situação só foi apaziguada depois que chegou a Polícia Militar e os seguranças da universidade", contou Tiago.

O caso foi relatado à Ouvidoria da UFRN pelos próprios estudantes e a denúncia formalizada.Já ontem pela manhã, por ordem da própria Reitoria, reuniões foram promovidas entre vários integrantes da administração da instituição de ensino superior e representantes da empresa Garra Vigilância.

Dentre os participantes das reuniões estiveram a reitora Ângela Paiva, o diretor do CCHLA Herculano Campos, o chefe da segurança da UFRN Manoel Eufrausino Pereira Filho e a pró-reitora de assuntos estudantis Janeusa Trindade. "De imediato solicitamos o afastamento do segurança, que pelos relatos não demonstra preparação suficiente para atuar na universidade. Outras medidas serão tomadas com base nas imagens das câmeras de segurança da universidade que registraram toda a ação", afirmou o diretor do CCHLA.

Enviado por: Mozarte - UFRGS

Universidade vai usar quase mil câmeras para melhorar segurança

Os equipamentos devem ser instalados a partir de janeiro. A expectativa da Ufes é gastar cerca de R$ 360 mil por mês

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vai reforçar a segurança nos quatro campi da instituição com a instalação de 996 câmeras de videomonitoramento. O reforço inclui ampliação da iluminação, construção de 11 guaritas e instalação de alarmes em 58 entradas de prédios e laboratórios. 

A contratação da empresa que fornecerá as câmeras deve ocorrer até o final do ano, e os equipamentos devem ser instalados a partir de janeiro de 2013. A expectativa da Ufes é gastar cerca de R$ 360 mil por mês pelo serviço. As outras intervenções já foram contratadas e, segundo a Ufes, serão implementadas até o final do ano. 

Entre as câmeras, 70 possuem a tecnologia Speed Dome, que permite um alcance de até um quilômetro e movimentação em 360°. Outras 74 serão instaladas em pontos fixos e não contarão com o recurso de aproximação de imagens. 

A maior parte dos equipamentos (852) será de microcâmeras, que serão instaladas nas entradas de prédios e laboratórios. 

Além dos dois campi de Vitória, as câmeras também serão instaladas em Alegre e São Mateus. As imagens captadas em todos os campi serão monitoradas pela central instalada no campus de Goiabeiras. 

A instalação de novos pontos de iluminação já está sendo executada e deve ser concluída dentro de dez dias nos campi de Goiabeiras e Maruípe. Já as 11 guaritas contarão com giroflex e ficarão em áreas estratégicas nesses dois campi.

"Esperamos cobrir a maior área possível dos campi para reduzir roubos de equipamentos, assaltos a pessoas e arrombamentos de carros. Em Goiabeiras, a expectativa é ter toda a área coberta pelo videomonitoramento", afirma o prefeito universitário, Luiz Heleno Ferracioli.

Continuam proibidas as festas no campus de Goiabeiras da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória. A instituição proibiu a realização de festas até que Conselho Universitário aprove uma nova regulamentação para a atividade. Uma das mudanças previstas é a criação de um espaço único para a realização dos eventos. A proposta está sendo avaliada pelo conselho, mas a Ufes informar que não existe um prazo para o parecer final. 

A decisão surgiu após uma jovem de 19 anos ter sido vítima de estupro durante uma festa que ocorria dentro do campus, no dia 8 de setembro. A festa "ElectroUfes" foi organizada pelos estudantes do Centro Acadêmico de Matemática e tinha autorização da universidade. 

A jovem contou à polícia que foi rendida por um rapaz armado quando retornava do banheiro, um local distante de onde acontecia a festa.

Fonte: Gazeta Online
Enviado por: Mozarte - UFRGS