quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Caso de ofensa não vai virar questão racial

Em entrevista ao Portal da Band, professor que se envolveu em discussão com aluna no Mackenzie não comentou declarações do irmão.

O professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie e procurador Paulo Marco Ferreira Lima, que se envolveu em uma discussão com uma aluna dentro da instituição na última sexta-feira, não confirmou que tenha sofrido ofensas racistas. Entretanto, também não negou de forma explícita.

“A natureza das ofensas eu não vou transformar em caso de questão racial”, disse em entrevista ao Portal da Band. “Eu fui bastante ofendido pela aluna, isso na presença da minha filha [que também é estudante da instituição]”, comentou. O professor afirmou ainda que a estudante chegou a chutar a porta da sala de aula onde ele estava.

Sobre as acusações de que teria agido com abuso de autoridade ao afirmar que poderia dar ordem de prisão à jovem, ele disse que foi a forma de conter as ofensas. “Tive que pedir que ela se calasse porque a partir dali ela podia acabar sendo presa”, comentou.

Acusações

Na terça-feira, o irmão do promotor, Marco Lima, que também é docente da universidade, afirmou em sua página no Facebook que a jovem teria feito ofensas racistas ao seu irmão.

Segundo a reportagem da Band, por meio da rede social, Marco disse que a aluna chamou o promotor de “preto sujo” e que “preto não pode ter poder” e nem “dar aulas no Mackenzie”.

O professor Paulo Marco, por sua vez, não quis comentar as declarações do irmão. Ele disse ainda que fez uma “ocorrência disciplinar” contra a estudante e que espera que a faculdade apure os fatos.

Em nota divulgada ontem, o Mackenzie informou que a aluna foi atendida pelo diretor da Faculdade de Direito e que não houve prisão. “Os fatos ainda estão sendo apurados para que as providências cabíveis sejam tomadas”.

Centro Acadêmico

Nesta quarta-feira, o C.A. (Centro Acadêmico) João Mendes Júnior, órgão de representação discente da Faculdade de Direito da instituição, afirmou que voltou a ouvir testemunhas do caso, "após denúncias de que foi cometido crime de racismo pela aluna".

Segundo o órgão, “pelo apurado pela Faculdade, não existe até o momento qualquer testemunha ocular que afirme a acusação feita pelo Professor Marco Antonio Ferreira Lima: a de que a aluna proferiu ofensas de cunho étnico contra seu irmão. Inclusive, ressalta-se, nem mesmo o Professor envolvido, Paulo Marco Ferreira Lima, mencionou em seu depoimento escrito tais alegações”, diz o texto divulgado pelo C.A.

O órgão disse ainda que está surpreso com as acusações de Marco Lima, pois anteriormente às suas declarações na rede social, ele teria se colocado à disposição para conversar com a aluna, caso ela ainda estivesse abalada com a situação.

Desdobramentos

O Centro Acadêmico informou ainda que vai aguardar os futuros desdobramentos administrativos do caso e vai cobrar as providências. Além disso, o órgão diz que “repudia todo e qualquer ato de abuso de poder contra os acadêmicos, bem como repudia toda e qualquer ofensa de cunho étnico ou não a qualquer pessoa, discente ou docente”.

Até o fechamento dessa matéria, o Portal da Band não conseguiu contatar a estudante e o professor Marco Lima. Na terça-feira, em contato com a reportagem da Band, a estudante não quis gravar entrevista e negou que tenha feito ofensas ao professor Paulo.

STJ confirma que universidade deve indenizar estudante baleada em R$ 600 mil

Ela foi vítima de bala perdida dentro do pátio da faculdade e ficou 21 meses internada

O Supremo Tribunal de Justiça negou o recurso da Universidade Estácio de Sá e manteve a determinação que a instituição pague os R$ 600 mil de indenização para a estudante Luciana Novaes, que ficou tetraplégica ao ser baleada no pátio da faculdade em maio de 2003.

Luciana, que na época tinha 19 anos, ficou internada por 21 meses e até hoje fala com dificuldade e precisa de aparelhos para sobreviver.

O advogado da família de Luciana, João Tancredo, disse que os pais também devem receber uma indenização. Segundo ele o estado de Luciana abalou a todos os parentes.

- É razoável que a família também receba uma indenização por dano reflete do pai e da mãe.

Ele informou que esse pagamento seria para tratamentos médicos e danos morais.

Tancredo esclareceu que no parecer do STJ os juizes entenderam que houve uma falha da universidade para garantir a segurança da estudante.

A assessoria de imprensa da Universidade Estácio de Sá informou que a instituição ainda não foi notificada.
Fonte: Portal R7

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Sisejufe luta pela tramitação da PEC34

Deputada Andreia Zito garante apoio e luta na CCJC pela aprovação da emenda
Na tarde de segunda-feira, 22 de agosto, às 14h, em Duque de Caxias, o diretor-presidente do Sisejufe, Roberto Ponciano acompanhado da assessora politica Vera Miranda e do diretor sindical Nilton Alves Pinheiro, se reuniram com a deputada Andreia Zito e seu chefe de gabinete, o professor Hermano Tavares. A pauta da reunião foi a luta pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 34/2007 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC). A PEC 34 trata da ascensão funcional dos servidores públicos.

Criada pelo ex-deputado Índio da Costa, com assinatura da deputada Andreia Zito, a PEC 34 teve aprovada sua admissibilidade em 9 de setembro de 2007 pela CCJC, restabelecendo o concurso interno para ascensão funcional suprimido pelo artigo 37 da Constituição de 1988. No entanto, Índio da Costa não chegou ao final dos trâmites necessários para a PEC ser apreciada em plenário na Câmara dos Deputados. Com o fim do mandato do deputado Índio da Costa, então no DEM, a mesa diretora da Casa arquivou a emenda conforme o art. 105 do Regimento Interno, em 31 de janeiro deste ano.

Contudo, em 7 de junho, a deputada federal Andreia Zito, uma das signatárias do pedido da PEC, solicitou à mesa diretora da Câmara o desarquivamento da emenda. Em 16 de junho, já com o PEC 34 desarquivada, a deputada apresentou o requerimento nº 2192/2011, no qual solicita a abertura de uma nova Comissão Especial para emitir parecer a proposta de emenda. Um novo parecer é preciso porque quando uma emenda é arquivada – mesmo tendo sido aprovada – é necessário reiniciar o trâmite da proposta desde o início.

Demanda coletiva e importante para o Judiciário

Na reunião em Duque de Caxias, a assessora política do Sisejufe, Vera Miranda, explicitou para a deputada que a PEC 34 vem ao encontro aos interesses de todos os setores do funcionalismo público. “É uma demanda coletiva pela ascensão funcional seja no Judiciário ou os setores universitários. A ideia é firmarmos um compromisso político para unirmos forças, tanto de parlamentares quanto das categorias dos setores públicos, e realizarmos encontros com outros deputados, tecendo uma ampla mobilização”, disse Vera Miranda. De acordo com a assessora política, existe a constante preocupação com o seguimento da carreira. “A prova é que em toda mobilização ou manifestação, a ascensão funcional é reivindicada. É uma demanda que está no topo das preocupações dos servidores públicos”, afirmou.

O diretor sindical Roberto Ponciano, esclareceu para a deputada Andreia Zito que “não há dentro do serviço público quem seja contra a ideia de ascensão funcional e, portanto, mobilizar a categoria para pressionar o trâmite da PEC 34 é de interesse de todos”. “Esse pequeno grupo que está aqui é a ponta de lança de uma ação muito maior. Uma série de adesões que podemos fazer a partir de agora pela luta da PEC 34, tanto na Fenajufe, quanto na CUT estadual”, disse Ponciano.

Para Ponciano, é importante que parlamentares referendem o projeto e os sindicatos realizem mobilização no Congresso. “Nós do Sisejufe acreditamos ser fundamental a tramitação da emenda e sua aprovação. O tema tem amplo apoio da CUT e também foi aprovado durante a Plenária da Fenajufe”, ressaltou o dirigente sindical.

Segundo a deputada Andreia Zito, a mobilização era o que faltava para que a PEC 34 volte a tramitar: “Se não houver mobilização em relação a qualquer matéria no Congresso, as demandas não tem continuidade e não andam. Quando o trabalho do parlamentar tem o apoio de sindicatos e das categorias envolvida, fica difícil para a Câmara não atender a proposição”, explicou a deputada.

Chefe de gabinete pede união de forças

Para o chefe de gabinete da deputada, professor Hermano Tavares, apenas o apoio da deputada não será o bastante. Para ele, movimento precisa ser conjunto. “Todas as entidades de classe do serviço público tem de unir forças para fazer a PEC 34 ganhar adesão. Precisamos criar a comissão mista (formada por senadores e deputados) para um novo parecer”, explicou Tavares. Segundo Tavares, entidades como a Fasubra, a Fenajufe, a Federação dos Bancários, entre outras, precisam se unir e serem solidárias para garantir o trabalho de corpo a corpo com os deputados.

O chefe de gabinete da deputada concordou com o diretor do Sisejufe: a PEC 34 não pode servir para a volta dos chamados “trens da alegria”, mas sim para regulamentar um direito e um instituto que foi soterrado pelo seu péssimo uso. Hermano Tavares acredita que a sociedade só aceitará a ascensão funcional se vier com critérios claros e definidos – o que é contemplado pelo substitutivo construído pelos trabalhadores.

Imprensa Sisejufe - Texto e Foto Tatiana Lima - Edição Henri Figueiredo

Polícia Federal Recomenda Prisão de Agentes de Segurança do Judiciário Federal

30/08/2011 - Marcelo Bias

O delegado da Polícia Federal (PF) solicitou à Corregedoria Nacional de Polícia que oriente às Superintendências Regionais a aplicação dos procedimentos legais (a prisão dos agentes de segurança por porte ilegal de armas por Resoluções dos Tribunais) e afirma que os tribunais cometeram ato criminoso ao concederem o porte de arma.

A AGEPOLJUS entende ser esta uma afronta ao Judiciário, porque depois do Estatuto do Desarmamento, em consulta feita à PF, ela orientou os tribunais a emitirem seus próprios portes de armas de fogo.

Passaram-se anos e, num processo do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF apresentou uma segunda versão na qual afirma ser de sua responsabilidade a emissão dos portes do judiciário e assim o fez.

Recentemente, numa terceira versão, quando da renovação dos portes do judiciário, o STF disse que os tribunais não têm previsão constitucional para concederem tal porte. Assim, os portes não foram renovados.


Uma quarta versão foi apresentada, pela PF, com o pedido de prisão dos Agentes de Segurança do Judiciário que estiverem trabalhando armados com o porte de arma institucional.

Diante disso, o Presidente da AGEPOLJUS, Edmilton Gomes, acompanhado pelos advogados da Cassel & Ruzzarin, protocolaram documento na PF para obterem cópia do processo administrativo e entrarem com as medidas legais, ou seja, o pedido de liminar preventiva que suspenda a possível determinação de prisão dos Agentes de Segurança do Judiciário que estiverem trabalhando armados até que o CNJ tome uma decisão definitiva para essa situação.

Na oportunidade, estiveram com o diretor do SENARM, Doutor Wagner Menezes, que confirmou a ilegalidade dos atos e que as medidas deverão ser aplicadas. Enquanto isso, no Congresso, se aguarda o nome do relator do PLC 03/2010 que regulamenta o porte de arma dos Agentes de Segurança do Judiciário Federal. Durante os últimos dias, varias reuniões aconteceram com os Senadores, dentre as quais foi solicitado ao Senador Valdir Raupp (PMDB/RO) que avoque para si a relatoria do projeto.
Enviado por: Renan Canuto - UFRRJ

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Festa na UFU termina em confusão e pancadaria

UBERLÂNDIA, TRIÂNGULO MINEIRO

Uma festa realizada na noite desta sexta-feira (26) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) terminou em confusão e pancadaria. A Polícia Militar (PM) teve que ser acionada quatro vezes durante a madrugada e os bombeiros também compareceram ao local para socorrerem um jovem que acabou sendo espancado no chão por vários outros rapazes.

O tráfego nas proximidades do Campus Santa Mônica ficou impraticável com toda a confusão. A PM teve muita dificuldade para contornar a situação que era pra ser de festa, mas acabou se tornando um tumulto regado a muita bebida e falta de preparo dos organizadores.


Fonte: Redação Uipi! Vinícius Ramos

Estudantes ocupam reitoria da Ufes em apoio a funcionários grevistas e professores


Cerca de 200 estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) ocuparam a reitoria da instituição, como forma de protesto em apoio aos servidores e professores, na tarde desta sexta-feira (26). A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada nesta manhã, logo após a reunião dos professores, que decidiram pelo indicativo de greve no dia 5 de setembro.

Segundo um dos representantes do movimento estudantil da Ufes Gustavo de Biase, os serviços básicos da Universidade estão parados. "Os servidores estão parados a dois meses. Com isso, biblioteca e restaurante não funcionam. O Governo e Reitoria da Ufes não dão indicativo de que vão negociar, por isso resolvemos apoiar os grevistas por melhores condições", disse.

Os estudantes prometem ficar no local por tempo indeterminado, como revela o representante. "Nós fizemos a ocupação da reitoria como em algumas universidades do Brasil. Entramos lá e vamos ficar por tempo indeterminado. Cerca de 200 e deve ter aumentado. O pessoal vai ficar lá", afirmou Gustavo de Biase.

Enviado por: Jefferson Oliveira - UFES
Fonte: Folha Vitória

domingo, 28 de agosto de 2011

Bandido preso durante tentativa de "saidinha"

O assaltante Neilton da Silva Menezes, 22, tentou fugir, mas acabou sendo capturado pela Polícia Militar

A vítima foi atacada quando chegava a uma loja situada na Rua Pedro Pereira. Um dos suspeitos foi preso Uma tentativa de ´saidinha´ bancária ocorrida na tarde de ontem, no Centro de Fortaleza, terminou em tiroteio e com um dos suspeitos do crime preso por policiais militares. Neilton da Silva Menezes, 22, foi levado para o 34º DP (Centro) e autuado em flagrante por roubo.

De acordo com uma das vítimas, um técnico de som que pediu para não ser identificado, ele havia sacado R$ 2 mil, no Posto do Banco do Brasil, da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC) e se dirigiu a uma loja situada na Rua Pedro Pereira, no Centro da Capital.

"Quando estava encostando na loja, um deles (assaltantes) me abordou com uma pistola na mão e mandou eu entregar o dinheiro. Como eu demorei a entregar, ele atirou para cima", contou a vítima. Ao ouvir os disparos, o segurança de uma loja também atirou para o alto o que assustou o assaltante.

A dupla se separou

Na tentativa de fuga, Neilton colidiu a motocicleta em que estava com um veículo no cruzamento das ruas Pedro Pereira com Barão do Rio Branco e recebeu voz de prisão dos policiais militares cabo Marcelo e soldado Gomes, da Companhia de Provisória de Moto patrulhamento. O acusado que estava com a arma fugiu a pé e algumas ruas depois roubou a moto do funcionário de uma lavanderia.

A motocicleta usada pelo segundo suspeito, identificado como Diego, foi localizada no bairro Pio XII. Equipes do Serviço Reservado da 5ª Companhia do 5º BPM (Centro) realizaram buscas na região onde o veículo foi abandonado.

Duas Rodas

Conforme o major PM Teófilo Gomes, comandante da 5ª Companhia do 5º BPM (Centro), as ocorrências do tipo ´saidinha´ e ´chegadinha´ bancária diminuíram com o aumento do policiamento realizado por policiais em motos nas ruas do Centro.

As ações do policiamento de motopatrulhas na malha central e em outros bairros de abrangência do 5ºBPM estão sendo coordenadas pelo tenente-coronel PM F. Souto. Já na área do 8º BPM (Aldeota), o tenente coronel PM Batista dos Santos está gerenciando os trabalhos dos PMs.

O chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel PM Luiz Flares, explicou que a ´Operação Duas Rodas´ foi implantada há cerca de três semanas depois de seguidas reuniões com o comandante-geral da Corporação, coronel PM Werisleik Matias. Segundo Flares, a iniciativa trouxe mais mobilidade ao policiamento.

Fonte: O Globo
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Estudantes de Ouro Preto bebem mais


Segundo a pesquisa, que ouviu quase 20 mil universitários, 29,18% dos estudantes da Ufop assumem consumir bebidas alcóolicas sempre.
Da Redação, com TV Bandeirantes
A Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) divulgou nesta terça-feira uma pesquisa que revelou que os estudantes de Ouro Preto, em Minas Gerais, são os que mais consomem bebida alcoólica no Brasil.

De acordo com o levantamento, que ouviu quase 20 mil universitários, 29,18% dos estudantes da Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto) assumem consumir bebidas alcóolicas periodicamente ou sempre, número que representa mais que o dobro da média nacional, de 14%.

Em segundo lugar, vem Lavras (26%), seguida por Viçosa (25%) e Alfenas (23%). Os números fazem parte do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais Brasileiras. A pesquisa traz informações das 56 instituições federais do país. O uso constante de bebidas alcoólicas é refletido também nas ocorrências policiais.

De acordo com a Polícia Militar, entre janeiro e julho deste ano, 71 ocorrências policiais foram registradas tendo como objeto reclamações de perturbação do sossego feitas por moradores de Ouro Preto.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Simulação de assalto poderia resultar em tragédia na UFRJ

No dia 6 de agosto, sábado, o campus do Fundão foi usado como cenário para uma simulação de assalto sem aviso prévio, o que poderia ter causado uma situação real de confronto envolvendo os vigilantes patrimoniais e a Polícia Militar.

A atividade – uma gravação do Projeto Projovem da Coope – não foi comunicada aos órgãos responsáveis, Prefeitura Universitária e Divisão de Segurança (Diseg), e a encenação do assalto foi interpretada como real pela comunidade e pela própria segurança.

“Poderia ter acontecido uma tragédia, pois não sabíamos da simulação. E a reação da nossa segurança ou a dos policiais poderia ter sido outra”, conta o diretor da Diseg, Juscelino Ribeiro.

O diretor da Diseg fez um registro da ocorrência e o enviou à Prefeitura Universitária. O prefeito da UFRJ, Ivan Carmo, considerou a questão de extrema gravidade e solicitou à direção da Coppe providências para que o episódio não se repita. “Não fomos avisados e ninguém foi consultado. Todo mundo sabe que para qualquer evento e ou filmagem tem que pedir autorização”, afirmou. Segundo Ivan, o diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, informou que o professor responsável fez uma carta pedindo desculpas. E a própria direção também fez mea culpa explicando compreender a posição dos órgãos responsáveis e destacou a importância do projeto como de
interesse social.

O fato

A Diseg recebeu um telefonema do vigilante do Cetem apavorado, dizendo que um motorista estava sendo agredido por um homem no ônibus da universidade.

Três vigilantes seguiram para o local e se depararam com a seguinte cena: três homens – um armado e encapuzado apontando uma pistola para dentro do ônibus, outro em atitude ameaçadora com arma em punho e o terceiro do lado de fora como se fosse um refém. Uma quarta pessoa cai do ônibus como se tivesse sido baleada. 

Segundo Juscelino Ribeiro, diante de uma situação como essa tudo pode acontecer, mas os vigilantes souberam ter frieza para manter distância e chamar o reforço da Polícia Militar. Somente depois da abordagem de dois policiais armados de fuzil e pistola é que o professor responsável pelo projeto se apresentou e explicou que tudo
não passava de uma encenação para a filmagem de projeto e que as armas utilizadas eram cenográficas.

O professor foi advertido pelos vigilantes e os policiais o repreenderam sobre sua irresponsabilidade ao não comunicar a atividade com antecedência. Para justificar, ele respondeu que só avisara a Divisão de Transporte, informando que era o bastante na sua concepção.

Avaliação

“Esse fato não teve proporções desastrosas pela perícia e experiência dos vigilantes da UFRJ e policiais envolvidos. Caso contrário, não teria sido esse o desfecho da abordagem. O professor responsável pela atividade, por ignorar que esse campus tem uma Divisão de Segurança e não ter feito comunicado formal para obter autorização para sua gravação, colocou em risco a vida daquelas pessoas.

Um homem armado e encapuzado ameaçando um ônibus cheio, em qualquer lugar do mundo é um marginal. Um policial desavisado poderia proceder de maneira equivocada, baseado em cena evidente, provocando ferimentos. 

Estaria aí um cenário perfeito de uma tragédia na UFRJ”, avalia Juscelino.

Alerta

O diretor da Diseg informa que toda atividade nas vias públicas deve ser comunicada à Prefeitura e repassada à Divisão, principalmente nos fins de semana. Dessa forma a Diseg tomará todas as providências para garantir as atividades solicitadas isolando a área e mantendo uma viatura de prontidão.

FONTE: Jornal do SINTUFRJ
Enviado por: Juscelino - UFRJ

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

UFPI prioriza investimentos para garantir mais segurança

De 2004 ao primeiro semestre de 2011 foram investidos R$ 3.681.153,28

Como parte dos investimentos dos últimos seis anos, a Universidade Federal do Piauí tem dedicado atenção especial à segurança patrimonial. Todos os esforços estão sendo feitos ao longo da atual gestão para garantir um espaço mais seguro aos estudantes.

De 2004 ao primeiro semestre de 2011 foram investidos R$ 3.681.153,28 em atividades de vigilância, somente no Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina. No ano passado, por exemplo, o incremento das atividades foi 183% - soma bem maior do que a investida em 2009. Para se ter uma ideia do crescimento nos investimentos feitos pela UFPI nos últimos anos, basta comparar o recurso aplicado em 2004, que foi pouco mais de R$174 mil. No ano passado o investimento em vigilância patrimonial foi de R$1.345,268,44.

O resultado desse investimento é facilmente observado nos dados da Divisão de Vigilância da UFPI, que apontam para uma redução nas ocorrências registradas. Antes de 2004, era registrada uma média de 170 ocorrências ao ano, dos mais variados tipos. Atualmente, a média anual de ocorrência é de 60.

A UFPI também investe no aparelhamento dos vigilantes e a frota de veículos que dá apoio foi reforçada, além ainda da aquisição de rádios-transmissores. Os vigilantes passaram a trabalhar armados e para ter o porte de armas eles realizaram treinamentos de armamento e tiro, e receberam um certificado expedido pela Polícia Federal, junto ao Ministério da Justiça, que comprova a capacitação para o manuseio das armas.

Em 2004, a UFPI mantinha no campus de Teresina 80 vigilantes, entre efetivos e terceirizados. Hoje, o Campus Ministro Petrônio Portella conta com 134 vigilantes, sendo 68 efetivos e 66 vigilantes terceirizados.

Está em fase de conclusão a obra para instalação de cercas em alguns setores da universidade. A estrutura terá 2m de altura e 2,6 km de extensão, abrangendo CCHL, CCE, CT, Biblioteca, blocos novos do CCN, Administração Superior e o bosque ao lado da reitoria. A cerca está sendo construída por medida de segurança, para facilitar o trabalho da vigilância, já que serão instaladas câmeras em pontos estratégicos ao longo da cerca. Também haverá portões para veículos e portões menores para pedestres, com o objetivo de facilitar o controle do fluxo de pessoas que frequentam os centros.

Os investimentos também na área de segurança também alcançam os campi da Universidade Federal do Piauí no interior do Estado. Em 2004 os investimentos nos campi de Parnaíba, Picos, Floriano e Bom Jesus com a segurança patrimonial somavam pouco mais de R$ 5 mil. No ano passado esse investimento saltou para aproximadamente R$ 1 milhão e meio. Somente nos seis primeiros meses deste ano mais de R$600 mil já foram investidos nos campi da UFPI no interior do Estado.

No ano passado foi construído no Campus Amílcar Ferreira Sobral (Floriano) o pórtico que dá acesso ao campus, obra essa que contou com o investimento de R$64.930,28, sendo de grande importância para o melhor controle na entrada e saída de pessoas.

No pórtico do Campus Ministro Reis Veloso (Parnaíba) foi feita a manutenção e adaptação, também com o intuito de dar mais segurança ao campus.

No Campus Helvídio Nunes de Barros (Picos) foram feitos serviços de ampliação da rede elétrica e de iluminação pública no campus, nos quais foram investidos R$54.746,71. A melhoria na iluminação também confere maior segurança à comunidade acadêmica.

Melhorias na iluminação dos centros

Os investimentos em segurança também passam por melhorias na infra-estrutura da instituição, como as obras de manutenção e adaptação da iluminação externa. O campus foi contemplando com 151 novos postes, além da troca de 50 luminárias. Os mesmos foram distribuídos entre o CCA, CCHL, CCE e Setor de Esportes. Para a execução dessa obra foi investido um montante de quase R$200 mil.

Ainda relacionado à iluminação, a Prefeitura Universitária trabalhou recentemente na manutenção e reparo de toda a rede elétrica de alta tensão do campus, na qual foram substituídos cabos, disjuntores de alta tensão, implantação de subestações aéreas e abrigadas, bem como a revisão geral das cabines de medição. Tal medida evitará quedas de tensões e sobrecargas do sistema elétrico da UFPI. Somente nesse trabalho foram investidos R$ 733.089,06.
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Funcionária é ferida e homem é morto após perseguição policial no campus Agronomia da UFRGS

Suspeitos seriam traficantes, que fugiram da polícia durante operação em vila da região

Uma perseguição policial nesta tarde terminou com um homem morto dentro do campus Agronomia da UFRGS, em Porto Alegre. Segundo a Brigada Militar (BM), dois homens em uma moto fugiram da polícia, que realizava operação contra o tráfico em uma vila da região. Inicialmente a polícia havia informado que os suspeitos estariam envolvidos em uma tentativa de assalto. No tiroteio, uma funcionária do campus acabou ferida.

— Na verdade eles são traficantes, até suspeitos de liderar o tráfico na Vila Esmeralda. Um deles fugiu e nas buscas se juntou a outro comparsa em uma moto. Na sequencia da perseguição houve o tiroteio e um deles acabou sendo morto — explicou o soldado Carlos Augusto Renis, do 19°BPM, que participou do tiroteio.

A perseguição policial começou na Vila Esmeralda. Em seguida, a dupla ingressou no Instituto Irmão Miguel Dario. Nos fundos da instituição, os homens pularam um riacho que faz divisa com a área do campus.

Próximo ao refeitório, ocorreu a troca de tiros. O homem morto foi identificado como Thiago da Costa Petry, 24 anos. Segundo a polícia, ele estava foragido desde setembro de 2010 do sistema prisional de Charqueadas, onde cumpria pena por crimes como tráfico e homicídio.

O outro suspeito envolvido no crime acabou sendo preso na Avenida Bento Gonçalves. A polícia apreendeu duas armas: uma pistola 9 milímetros e um revólver calibre 38. Além disso, encontrou pequena quantidade de crack.

No tiroteio, uma funcionária da cozinha levou um tiro de raspão na perna. Ela recebeu atendimento médico e não corre riscos. O tiroteio ocorreu bem ao lado de um prédio de dois andares, que é usado como moradia por estudantes.
Fonte: Zé Rocha e Rádio Gaúcha
Enviado por: Mozarte - UFRGS

Segurança na Ufes: festas monitoradas

Mudança faz parte das propostas de candidatos à Reitoria

As festas realizadas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) devem passar por mudanças para diminuir os casos de violência no campus de Goiabeiras, em Vitória. Essa é uma das propostas dos candidatos à Reitoria. 

O primeiro debate dos concorrentes ao cargo de reitor acontece hoje, das 9h às 13h, no auditório do Centro de Ciências da Saúde, em Maruípe, Vitória. Amanhã (19), os candidatos se enfrentarão novamente no Teatro Universitário, em Goiabeiras, das 18h às 22h. Outros três debates devem acontecer até o primeiro turno das eleições, no dia 15 de setembro. 

As propostas incluem a criação de um espaço específico para os eventos, cuja realização seria controlada pela universidade. Também existe a intenção de limitar o acesso do público externo a essas festas. Outra medida seria a instalação de câmeras no local.

"A intenção é definir um espaço para a realização dessas festas e intensificar a vigilância", defende a candidata Sonia Maria Dalcomuni. Já Reinaldo Centoducatte defende a revisão das regras de circulação de pessoas na Ufes. 

Para diminuir a sensação de insegurança os candidatos apresentaram à equipe de A Gazeta alternativas que incluem também a iluminação de vários pontos, instalação de mais câmeras, além da criação de uma central de videomonitoramento.

Outra proposta prevê a captação de recursos e até a realização de concurso público para ampliar o número de vigilantes nos quatro campi da universidade (Goiabeiras, Maruípe, Alegre e São Mateus). A criação da Polícia Universitária é outro item proposto por alguns candidatos. 

Várias situações de violência ocorreram no campus de Goiabeiras, em Vitória, nos últimos meses. Em junho, duas amigas foram atropeladas após uma festa. Depois disso, uma aluna teria diso sequestrada. Neste mês, dois vigilantes foram assaltados e um arrastão foi realizado por adolescentes.


Conheça as propostas dos candidatos

1- Sonia Dalcomuni
Chapa número 50
Concurso público para aumento do efetivo de guardas, treinamento desses profissionais e criação de uma central de videomonitoramento. Melhoria da iluminação e do vídeomonitoramento. Criação de espaço para a realização de festas. 

2- Reinaldo Centoducatte
Chapa número 40
Melhoria da iluminação, revisão da gestão de segurança patrimonial e das regras de circulação de pessoas. Captação de recursos para ampliação do número de vigilantes, além da realização de análise para criação da Polícia Universitária.

3- Armando Biondo Filho
Chapa número 10
Implantação de estratégias de segurança, com aumento do número de câmeras, melhoria da iluminação, postos estratégicos de vigilância, aumento do número de agentes federais e alteração da resolução que regulamenta as festas.

4 Sebastião Pimentel
Chapa número 60
Aumento do quantitativo de vigilantes, treinamento desses profissionais, implantação de sistema de controle de circulação de pessoas nos prédios. Parcerias com a Polícia Militar, para aumentara segurança no entorno da Ufes. 

5- José Eduardo Pezzopane
Chapa número 30
Implementação de um Plano de Segurança incluindo guarda patrimonial, iluminação nas áreas públicas, vídeomonitoramento e controle nos acessos, além da integração ao sistema público de segurança.

6- Paulo Cesar Scarim
Chapa número 20
Priorizar a segurança patrimonial dentro da universidade e negociar com a prefeitura e o governo estadual para a elaboração de políticas públicas que possam diminuir a violência não só dentro da Ufes, mas em toda a cidade.


Fonte: A Gazeta - 17/08/2011
Enviado por: Mozarte - UFRGS

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tiroteio em escola de Alagoas deixa dois feridos

Vigilante e aluna de 15 anos foram baleados quando um homem entrou para atirar em outro que invadiu o local.

Duas pessoas foram baleadas, na tarde de ontem, na Escola Estadual Professor Rosalvo Lobo, bairro de Jatiúca. O vigilante Janilson Alves Pinto e uma aluna de 15 anos foram atingidos quando um homem invadiu a escola para fugir dos disparos efetuados por um desafeto. Ambos foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE), pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Janilson passou por procedimentos cirúrgicos, enquanto a jovem foi internada na ala vermelha do hospital.

Segundo uma funcionária da escola, que não quis ter sua identidade revelada, os dois homens, com identificação ainda não confirmada pela polícia, entraram na escola pelo portão de entrada dos veículos. “O que atirava estava de bicicleta e o outro corria a pé. Ele entrou na escola talvez imaginando que o atirador não entraria, mas não foi o que aconteceu e tivemos os dois inocentes feridos”, declarou.

Ainda de acordo com a funcionária, os homens fugiram da escola sem qualquer ferimento. “Do mesmo jeito que eles entraram, saíram. Isso porque não temos uma boa segurança na escola. Já solicitamos várias vezes o reforço de vigilantes, inclusive com abaixo-assinado, mas até o momento nossos pedidos não foram atendidos”, expõe.

“Devido ao portão da garagem estar aberto o tempo todo, outros momentos de pânico iguais a esses já aconteceram. Há quase um mês recebemos a ameaça de um homem que ameaçou ir em casa buscar uma arma para matar todo mundo na escola. Foi um desespero. As aulas foram interrompidas, os funcionários e alunos liberados. Ele não voltou, mas continuamos vivendo com medo”, lembrou a funcionária.

Questionada pela insegurança na escola, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) lamenta o ocorrido e argumenta que o problema da violência está além dos muros da escola. A assessoria de comunicação informou que, para tentar reverter à situação de vulnerabilidade dos alunos, técnicos do Estado estão fazendo um levantamento de toda a infra-estrutura na rede escolar e que a Secretaria pretende investir na contratação de mais funcionários através de concurso público.

Sobre a carência de vigilantes na escola, a SEE confirma a solicitação do porteiro e garante que a situação da escola será estudada. Entretanto, o órgão rebate que o portão não estava ‘abandonado’ e foi a partir da tentativa de Janilson Pinto em bloquear a entrada dos bandidos que o fez receber os dois tiros.

BUSCAS – Policiais militares do Batalhão Escolar (Bpesc) e do 2º Distrito Policial foram até a escola e lançaram guarnições nas ruas para tentar localizar o acusado. Até o fechamento dessa edição não foi confirmada pela polícia a identidade dos dois homens, mas testemunhas informaram que identificaram uma tatuagem da Mancha Azul em um dos braços do atirados, o que fez surgir a suspeita de jovem conhecido por “Rafael da Mancha”.

Fonte: O Jornal Alagoas

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Desabafo do desembargador Siro Darlan - desembargador da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio

'Do insulto à injúria'

"Pouco mais de 24 horas se passaram desde que a juíza Patrícia Lourival Acioli foi chacinada. Quando se pensava que a covardia desse ato ficaria restrita a ele próprio — um insulto em forma de cusparada de sangue na cara do País —, se vê a ele somada a injúria da empáfia das autoridades públicas, especialmente as do Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

O atual presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro se apressa em justificar o injustificável: o motivo para uma juíza que até as paredes do Fórum de São Gonçalo sabiam ameaçada de morte estar completamente à mercê de seus matadores é singelo: ela não requisitara proteção, por ofício. Não obstante, sem ofício, ou melhor, de ofício, sua segurança, conforme avaliação (feita por quem? com base em que critérios?) do próprio tribunal, havia minguado na proporção inversa do perigo a que a juíza diariamente se via submetida. Fica, assim, solucionado o crime: Patrícia cometeu suicídio. Foi atingida por si mesma, 21 vezes, vítima de sua caneta perdida, que se encontrava a desperdiçar tempo mandando para a cadeia milicianos e todo tipo de escória que cresce à sombra do Estado, de sua corrupção e de sua inoperância. 

Patrícia era uma incompetente, uma servidora pública incapaz de fazer um ofício! Não é isso que o senhor quer dizer, Presidente?

Que vergonha, Exa.! Por que no te callas? Melhor: renuncie ao seu cargo. No mínimo será muito difícil seguir à frente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com a morte de Patrícia em suas costas. Ela está agarrada ao seu corpo e ao do seu antecessor, como uma chaga pestilenta. Sua permanência no ambiente dá asco e ânsia de vômito.

Qualquer pessoa que assistisse ao noticiário televisivo, que lesse jornal ou que tivesse acesso a algum outro veículo de imprensa nacional tinha conhecimento da situação de Patrícia e de que sua vida estava em risco. Não a Presidência do TJRJ. Segundo palavras do ex-presidente daquele órgão, seu único contato com a juíza se deu numa ocasião em que esta por ele foi chamada para prestar esclarecimentos a respeito de um entrevero que tivera com um namorado. O fato chegou às folhas e S. Exa., o então Chefe do Judiciário, se sentia no dever de agir logo, chamando às falas (sem ofício) a subordinada que colocava em xeque a imagem do Poder por ele gerido. Mas, para proteger a vida de Patrícia – ah, aí é querer muito! — era fundamental um ofício! E fico a pensar: em quantas vias? 21? As cópias deveriam ser em carbono azul ou seria possível usar um modelo vermelho sangue? 

Era necessário que a magistrada juntasse ao expediente um mapa com a localização do Fórum de São Gonçalo, talvez? Ou um comprovante de residência? Atestado de bons antecedentes? Declaração dos futuros assassinos afirmando que a ameaça era real (a lista encontrada com o ‘Gordinho’ não tinha firma reconhecida, nem era autenticada, afinal).

Não tentem ler a minha mente, sem antes chamar um exorcista. Magistrados de primeira instância, uni-vos! Vossa integridade física está à mercê da fortuna. Vossa vida a depender de uma folha de papel. Vossas famílias nas mãos de mentecaptos. Marginais e milicianos em geral devem estar com a dentadura escancarada num esgar de romance policial. Bastaram duas motos, dois carros, um bando de vermes, 21 tiros e poucos segundos para derrubar o castelo de cartas que era a imagem da Justiça no Estado do Rio. Com tão pouco se revelou a podridão de um reino de faz-de-conta, o que contrasta com o quanto foi necessário para liquidar uma mulher só.

Um Poder sem força, sem visão, sem preparo; um setor do serviço público que se transformou, em verdade, numa grande empreiteira; quando não em um balcão de negócios (quebre-se o silêncio!). É inacreditável que a mais alta autoridade judicial do Estado sequer ruborize ao dizer que a proteção de uma juíza comprovadamente listada como alvo da milícia dependia de um pedido escrito. A declaração do magistrado-mor revela aos interessados em seguir matando juízes que o “Poder” por ele administrado não tem a menor ideia da realidade enfrentada pelos julgadores de primeira instância. Precisa ser provocado, cutucado, instado. O pleito de auxílio aos que dele carecem deve passar por um processo, um crivo que, como se viu, é muito eficiente, se o resultado perseguido for a eliminação daquele que precisa ser protegido. O Judiciário não realiza, por sua conta, qualquer controle, não mantém investigação permanente, não monitora seus inimigos: é um Poder-banana.

Os juízes de direito, de agora em diante, se transformaram na versão nacional do dead man walking (expressão gritada pelos guardas quando acompanham os sentenciados até o local da execução, nos presídios com corredor-da-morte, nos EUA). Os próximos serão os promotores, os delegados de polícia (os agentes penitenciários já são eliminados de há muito, assim como os jornalistas), os homens de confiança do Secretário de Segurança e este mesmo. Governador, tremei. Quem há-de impedir que isso ocorra?

A temporada de caça está aberta. A porta do Judiciário era sem trinco e agora não adianta colocá-lo. Tarde demais. Até que a Justiça se mova e organize um sistema de autodefesa pró-ativo (e não movido à base de papeluchos), muitos perderão a vida. O crime não precisa se organizar. Basta conhecer o endereço do juiz, discando 102. 

Pior: doravante, será mais do que suficiente um olhar de soslaio do réu para que o juiz assine — trêmulo, mas de pronto — o alvará de soltura. Eu, no lugar de qualquer deles, assinaria. Você não? Bem-vindos à terra sem lei, sem vergonha e sem senso de ridículo.

Não se esqueçam de Patrícia Acioli!"

O desembargador Siro Darlan enviou artigo ao DIA no fim de semana criticando a chefia do Tribunal de Justiça do Rio na proteção à juíza Patrícia Acioli.
Enviado por: Nilson Nogueira

domingo, 14 de agosto de 2011

Homens tentam furtar CAIC em Laranjeiras

A ação dos bandidos pode ter sido frustrada pelos vigilantes do local, que realizavam ronda e perceberam que a janela do refeitório estava arrombada.

O CAIC de Laranjeiras, onde funcionava o campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), foi alvo de bandidos na noite de quinta-feira, 11. A ação dos bandidos pode ter sido frustrada pelos vigilantes do local, que realizavam uma ronda e perceberam que a janela do refeitório estava arrombada.


De acordo com uma funcionária do local que não quis se identificar, nada foi levado, mas os bandidos – ainda não se sabe quantos – chegaram a retirar os equipamentos (materiais de apoio a estudantes especiais enviados à unidade de ensino pelo Ministério da Educação) das caixas e arrumá-los no refeitório, por onde escapariam. A tentativa de furto ocorreu por volta das 18h30, quando há a troca de turno dos seguranças.

“Provavelmente, eles ouviram o barulho dos vigilantes fazendo a ronda e fugiram. Ainda não sabemos se foi levado algum equipamento, estamos fazendo um levantamento”, explicou a funcionária. Ela preferiu o anonimato porque essa não é a primeira vez que o local é arrombado e que, por prestar queixa a polícia, alguns funcionários do CAIC já foram ameaçados.

Fonte: INFONET

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

CAMPANHA


BOPE: R$ 2.260,00 Para arriscar a vida;
Bombeiros: R$ 960,00 Para salvar vidas;
Professores: R$ 728,00 para preparar para a vida;
Médicos: R$ 1.260,00 para manter a vida;
E um deputado federal? Ganha R$ 26.700,00

MG: vigilantes serão indenizados em R$ 20 mil


Dois vigilantes receberão uma indenização de R$ 20 mil, cada um, por danos morais, após terem sido ameaçados e agredidos verbalmente, em um banco de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Em 2009, os dois seguranças, um homem e uma mulher, trabalhavam no banco quando um cliente ficou preso na porta giratória, depois de ter se recusado a retirar os objetos de metal que carregava.

Segundo os vigilantes, o homem ficou irritado com a situação e chamou um deles de “King Kong”, “macaco”, “gorila”, “preto africano” e incompetente.

O homem, que na época tinha 66 anos, também chamou a mulher de "vagabunda" e a ameaçou, dizendo que ela receberia "um tiro na cara."

As vítimas informaram que as agressões aconteceram diante dos clientes da agência bancária, o que causou muito constrangimento.

Em júri, o aposentado contestou alegando que, ao tentar entrar na agência, foi impedido pelos funcionários. Ele afirmou que também foi vítima de agressão verbal e que se descontrolou, referindo-se a um dos vigilantes como afrodescendente, mas sem a intenção de ofendê-lo.

Na primeira instância, a justiça considerou procedente o pedido de indenização dos vigilantes. 

Em abril deste ano, o aposentado recorreu da sentença, mas a decisão foi mantida.

Fonte: Diário do Pará

ES: PM persegue suspeitos em campus de universidade; 1 é preso

A Polícia Militar perseguiu nesta quarta-feira dois suspeitos no campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em Vitória. De acordo com a Ufes, em um dos acessos à área da instituição, eles foram surpreendidos por um vigilante armado e, ao notarem a chegada da polícia, correram para um mangue. Um deles, de 23 anos, foi preso com um revólver calibre 38 e o outro conseguiu fugir.


De acordo com a polícia, agentes faziam patrulhamento na região no final da manhã quando foram acionados após denúncia de que havia dois homens armados em frente ao campus da Ufes. Segundo a PM, após perseguição dentro do mangue, o suspeito foi preso na lateral do campus. Um helicóptero foi usado na ação.Ainda conforme a polícia, o preso confessou que os dois pretendiam roubar as armas dos vigilantes do campus.


A Ufes informou que tem cerca de 150 vigilantes, que trabalham em turnos, e que alguns deles portam armas, principalmente os que estão localizados em pontos estratégicos.A universidade informou ainda que a perseguição aconteceu em uma área erma do campus, longe das instalações físicas. De acordo com a Ufes, o incidente não prejudicou as aulas.

Fonte: TERRA ONLINE

Criminosos invadiram a Ufes para roubar arma de vigilantes

Um dos bandidos acabou preso e o outro fugiu armado e de cueca azul para dentro do mangue que divide a universidade com a área residencial de Goiabeiras.

O Helicóptero da Polícia Militar procurando homens que tentaram tomar armas dos seguranças da Universidade Federal do Espírito Santo, no manguezal atrás do campus da Ufes, em Goiabeiras

O helicóptero da Polícia Militar foi usado na perseguição aos bandidos

Mais de 20 homens participaram da caçada a dois criminosos que tentaram assaltar dois vigilantes em uma das entradas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no final da manhã desta quarta-feira (10), em Vitória. Um dos bandidos acabou preso e o outro fugiu armado e de cueca azul para dentro do mangue que divide a universidade com a área residencial de Goiabeiras.

A perseguição contou com policiais militares e vigilantes federais da universidade. Eles cercaram a parte do mangue na área residencial enquanto outros militares percorriam pontos de ônibus na Fernando Ferrari. Muitos funcionários e estudantes da Ufes pararam para acompanhar o trabalho da polícia.

De acordo com o soldado Félix, da 4ª Companhia do 1º Batalhão da PM, a ocorrência começou quando os dois suspeitos foram vistos recebendo um pacote de um motociclista nas imediações de um posto de combustível. Em seguida, os dois teria atravessado a Avenida Fernando Ferrari e teriam tentado roubar a arma dos vigilantes.

Nesse momento, a polícia, que já tinha sido acionada, passou a perseguir os dois suspeitos. Eles correram para dentro da Ufes. Logo um deles foi preso e outro fugiu para o mangue.

Há informações de cada um deles tinha um revólver. Na fuga, nenhum tiro foi disparado. O criminoso que foi para o mangue, voltou sujo, entrou no banheiro da área de lazer da universidade, tomou banho, tirou a roupa e fugiu de novo de cueca azul. O bandido teria deixado a calça jeans dentro do banheiro.

Fonte: Gazeta Online
10/08/2011 - 16h58 - Atualizado em 10/08/2011 - 16h58
Enviado por: Marcelo Vargas - UFPEL

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Projetos da UFMS prevêem campus 100% monitorado e controle de acesso

Medidas de segurança estão previstas em projeto encaminhado para Ministério da Educação. Universidade também busca parceria com Polícia Civil e Militar para posto policial no campus.

A administração da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) encaminhou para o Ministério da Educação o Plano de Reforço na Segurança, com diversas medidas a médio e longo prazo que tem o objetivo de garantir a segurança no campus.

O Plano foi elaborado pela Comissão de Segurança UFMS, instituída em abril deste ano após o estupro de uma jovem de 21 anos no matagal próximo a ponte que liga o teatro Glauce Rocha ao bloco de exatas.

O presidente da Comissão, Rogério Mayer, não revelou o valor orçado no projeto para as ações, mas ressaltou três medidas principais que o plano prevê: instalação de equipamentos para o controle de acesso, monitoramento de câmeras em todo o campus e colocação de alarmes nos laboratórios e prédios da Universidade.

Com base nas análises já feitas, Rogério acredita que o controle de acesso será a medida mais importante para garantir a segurança. “Todos os agentes em segurança afirmam que não tem como garantir a segurança no campus sem o controle de acesso. Esse seria o primeiro passo”, esclarece.

O controle de entrada e saída no campus seria feito com catracas e cancelas, instaladas em todas as entradas da Universidade. Mas, segundo a Comissão, as modificações só serão feitas após consulta com os acadêmicos e engenheiros de trânsito.

“Tudo vai ser feito após uma conversa com os estudantes. Mas também é preciso saber se isso vai interferir no trânsito da região, como formar filas de veículos”, frisa.

Já o investimento em mais câmeras tem o objetivo de monitorar por completo o campus, com um sistema integrado de vigilância e a ampliação da central de monitoramento.

Para Rogério, o circuito interno de câmeras é fundamental para coibir a pratica de crimes, como também na identificação dos autores.

A outra medida prevista, com a instalação de alarmes nos prédios, tem o caráter preventivo no plano de reforço da segurança. Segundo o presidente, nunca houve nenhum roubo a um dos prédios, mas os equipamentos muitas vezes ficam vulneráveis a ação de ladrões.

O projeto depende da aprovação do Ministério da Educação e, segundo Rogério, ainda não existe um prazo para a avaliação.

Posto policial - Além dos investimentos previstos no Plano, a Comissão de Segurança também encaminhou a Sejusp (Secretaria do Estado de Justiça Segurança Pública) um projeto de parceria para a implantação de um posto policial dentro do campus.

A iniciativa quer que a Polícia Militar tenha um posto permanente no local para fazer ronda na região. “O acadêmico quando sai da UFMS também corre risco na região. Com o trabalho da PM a região ficaria ainda mais segura. As rondas poderiam ser feitas dentro e fora do campus”, justifica.

Com a Polícia Civil, o trabalho conjunto quer contribuir para a resolução de crimes, como aconteceu no caso do estupro, que teve a prisão do autor em menos de 24h.

A reportagem não conseguiu contato com a Sejusp. Em contato com o comandante de policiamento metropolitano da PM, o Coronel Bueno afirmou que a decisão depende da Sejusp, mas esclareceu que o policiamento na região já é feito pelo 10° Batalhão da PM. “Só não podemos entrar no campus, porque é um órgão federal”, explica.

Medidas emergenciais - Após o estupro, a Comissão implantou algumas medidas emergenciais de segurança. Nesta semana deve ser concluída a instalação de oito câmeras em vários pontos da UFMS.

Os equipamentos ficarão no Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS), agências bancárias e Concha Acústica, Departamento de História e estacionamento da antiga reitoria, laboratórios do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), entrada da Reitoria, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (Famez) e os fundos do prédio das Pró-Reitorias.

Também está prevista a colocação de cerca ao redor da área de estacionamento do Morenão. De acordo com a Comissão de Segurança, a medida foi necessária após várias denúncias de que o local era utilizado para uso de drogas e prostituição.

Os postos de vigilância já foram ampliados de nove para 16 e a empresa de segurança está sendo contratada. Foi aberta licitação para a instalação de guaritas pelo campus.

Os acadêmicos ainda passaram a ter um ônibus para o trajeto da biblioteca até a área do curso de química, onde aconteceu o estupro. O veículo passa a cada 30 minutos.

No site da instituição – www.ufms.br – foi disponibilizado um link com todas as informações sobre segurança. O acadêmico tem acesso a um sistema informatizado que possibilita registrar incidentes de violência e, por meio do mapa virtual da instituição, pontuar os locais tidos como inseguros.

Com isso, a Universidade quer mapear a sensação de insegurança no campus. No entanto, desde a implantação do sistema, em maio, nenhum relatório com os dados obtidos foi elaborado.

Campo Grande News
Por: Paula Vitorino
Enviado por: Mozarte - UFRGS