sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

UFU cumprirá normas emitidas pela justiça para realizar festas nos campi

Uma decisão judicial comunicada à Universidade Federal de Uberlândia (UFU) no último dia 10 definiu as regras para realização de festas dentro dos campi da instituição. A decisão decorre de uma ação civil pública movida em 2012 pelo Ministério Público Federal (MPF). Dentre os pedidos estão a fiscalização da venda de bebidas alcoólicas com exigência de identificação, controle da emissão sonora, contratação de seguranças e emissão de um relatório pós-festa com o cumprimento das regras e o fatos relevantes ocorridos no evento.
Diretor de logística da UFU, Wesley Marques, disse que a decisão não é muito diferente do que a universidade já cumpre a partir de resolução interna de 2010. (Foto: Cleiton Borges)
Diretor de logística da UFU, Wesley Marques, disse que a decisão não é muito diferente do que a universidade já cumpre a partir de resolução interna de 2010. (Foto: Cleiton Borges)
O diretor de logística da UFU, Wesley Marques, disse que a decisão não é muito diferente do que a universidade já cumpre a partir de resolução interna de 2010. “Temos um medidor de decibéis e vamos adquirir mais um ou dois para complementar a medição de emissão de som”, afirmou.
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Amauri Cassiano Costa e Igor Oliveira Felice, integrantes do DCE, afirmam que últimos eventos não geraram queixas (Foto: Leonardo Leal)
Os integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) Amauri Cassiano Costa e Igor Oliveira Felice disseram que não tiveram queixas dos últimos eventos. “Vamos estabelecer um checklist com a presença de um fiscal do meio ambiente para apresentar o cumprimento das regras”, disse Costa.
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Raul Ropke e Camila Siqueira afirmam que medidas dificultam na arrecadação de verba para manter diretórios acadêmicos, associações e paletras. (Foto: Leonardo Leal)
Os integrantes da Associação Atlética do curso de Nutrição Raul Ropke e Camila Siqueira disseram que, com as normas, o número de pessoas nos eventos do campus Umuarama será reduzido e dificultará a arrecadação de fundos para manter os diretórios, a associação e a realização de palestras com convidados.
Vizinha do campus Santa Mônica há dez anos, a cabeleireira Ana Paula da Cunha disse que não tem sido incomodada com o som das festas na UFU há um ano. O procurador da República Frederico Pelucci disse que o MPF está satisfeito com a decisão judicial. “Todos os pedidos solicitados pelo MPF foram atendidos”, afirmou.
Pedidos do MPF
- Fiscalização da venda e distribuição de bebidas alcoólicas, com exigência de identificação para maiores de 18 anos
- Proibição de festas no campus Umuarama entre 22h e 7h até que seja feita a medição de emissão sonora
- Controle da emissão sonora, não podendo ultrapassar os limites previstos em lei e instalação de medidores de som
- Proibida a emissão de som automotivo
- Aviso prévio do evento ao Corpo de Bombeiros
- Controle de entrada de pessoas nos campi da UFU com revista pessoal e detector de metais
- Contratação de equipe de segurança
- Presença de servidores públicos, profissionais de saúde e da Polícia Militar
- Emissão de relatório noticiando fatos relevantes ocorridos nos eventos.
Fonte: Jornal Correio de Uberlândia

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Justiça restringe festas nos campi da UNICAMP

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está proibida de promover ou permitir a realização de qualquer festa no câmpus sem autorização do Conselho Universitário (Consu) da instituição. A decisão resulta de uma ação civil pública ajuizada em 2010 pelo Ministério Público Estadual (MPE), com base em eventos da época, caracterizados pelo “uso irregular do solo urbano, poluição sonora e incômodos aos moradores da região”. A multa por não obedecer à determinação é de R$ 50 mil por caso.

Na sentença - datada do dia 6, mas só tornada pública agora -, o juiz Mauro Iuji Fukumoto, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de Campinas, argumenta que, além de autonomia didático-científica, a universidade também tem poder administrativo e de gestão patrimonial. “Assim, é razoável que a autorização para eventos próprios da comunidade universitária - ainda que parte do público seja externa - se insira no âmbito da autonomia universitária.”

A sentença também obriga a universidade a criar um plano de atuação, em até 90 dias, que inclua apreensão de equipamentos e mercadorias relacionados a esses eventos e corte de energia elétrica nos casos não autorizados. A universidade ainda deverá fazer a fiscalização das festas, do nível de ruído emitido dentro e fora do câmpus, além da divulgação do evento com cinco dias de antecedência.

Vida universitária

O coordenador do Diretório Central de Estudantes da Unicamp (DCE) Ronald Alexandre Ghiraldeli afirmou que ainda não recebeu deliberação para mudanças e as festas poderão continuar ocorrendo. Para o estudante, que cursa o 4.º semestre de Ciências Sociais, é preciso entender o funcionamento desses eventos estudantis.

“O que mais se procura dentro da universidade é psicólogo para tratar de depressão. A cobrança vai aumentando e o aluno não tem como extravasar”, afirma.

A Unicamp ressaltou, em nota oficial, que não foi informada sobre a medida judicial, mas, assim que isso ocorrer, tomará as providências cabíveis.

Morte

Em 2013, o aluno Denis Papa Casagrande, de 21 anos, foi assassinado durante uma festa clandestina no câmpus da Unicamp, na madrugada do dia 21 de setembro. O jovem morreu após receber uma facada no peito e golpes de skate.

Maria Tereza Pelegrino, de 20 anos, e Anderson Mamede, de 21, foram responsabilizados pelo crime e tiveram a prisão temporária decretada no ano passado. Um inquérito apontou que Casagrande levou uma facada no coração dada por Maria Teresa e foi espancado por punks que não eram alunos da universidade. Segundo testemunhas, Maria Teresa teria confundido Casagrande com um rapaz que a assediou.
Fonte: em.com.br

Unicamp prevê Bombeiros e botão do pânico em novo plano de segurança

Um ano e dois meses após a morte do estudante Denis Papa Casagrande durante uma festa realizada por alunos no campus de Barão Geraldo, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentou, nesta terça-feira (25), um novo plano de segurança para alunos, professores e funcionários. Entre as ações previstas estão um acordo para instalar uma unidade dos Bombeiros no local, além da capacitação de vigias, melhorias na iluminação e o uso do recurso "botão do pânico", para que a vigilância interna seja acionada em situações de risco.

Segundo a assessoria da instituição, o plano foi apresentado pelo coordenador-geral da universidade, Alvaro Crósta, aos integrantes do Conselho Universitário (Consu), órgão máximo de deliberação. O documento elaborado após 25 reuniões, incluindo a participação de alunos, docentes e funcionários, também menciona discussão para convênio entre a universidade e a Central Integrada de Monitoramento de Campinas (CIMCamp), seção da Prefeitura responsável pela disposição de câmeras na cidade. O objetivo é melhorar o monitoramento por câmeras das portarias, para identificar eventuais veículos furtados ou roubados.

"A cultura da paz proposta pela ONU, a prevenção primária e a vigilância comunitária foram adotadas como premissas do programa e ao longo dos debates as diferentes proposições foram consolidando um tripé de sustentação da proposta: prevenção, informação e convívio", informa a nota da Unicamp.

De acordo com a universidade, parte das ações já começaram a ser implantadas, entre elas, a revisão e divulgação de procedimentos como a escolta no período noturno e paradas intermediárias do ônibus noturno até a Moradia Estudantil. A Unicamp disse que as outras ações serão realizadas nos próximos meses, contudo, não deu detalhes do plano de execução e os prazos, já que algumas medidas dependem de negociação de outras instituições.

A Prefeitura de Campinas, por exemplo, informou, em nota, que não houve formalização de convênio, mas que a administração está disponível para colaborar. Já a assessoria dos Bombeiros não comentou até a publicação a possível instalação de uma unidade no campus.

A diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU) Margarida Barbosa considerou que o plano "Campus Tranquilo" está adequado às expectativas da comunidade. Entretanto, defendeu que a universidade priorize melhorias no transporte coletivo interno. "A quantidade de carros que vem para a Unicamp é absurda. Isso certamente facilitaria o controle", resumiu.

Comunicação

Segundo a instituição, um dos focos do programa Campus Tranquilo está na ampliação da conexão sem fio e a criação de aplicativos para aparelhos móveis, que permitam melhorias na comunicação entre as pessoas e com a universidade. Sobre o recurso "botão do pânico", em fase de desenvolvimento, a previsão é que ele seja integrado aos serviços da Unicamp.
Pais durante audiência sobre morte de estudante
na Unicamp (Foto: Fernando Pacífico / G1)

Morte no campus

O estudante Denis Papa Casagrande, de 22 anos, morreu após ser esfaqueado durante uma festa no campus de Barão Geraldo, em setembro do ano passado. Segundo a Polícia Civil, ele foi confundido com outro jovem que teria assediado uma jovem, de 20, à época integrante de um grupo autodenominado “anarcopunk”.

Ela confessou ao Setor de Homicídios ter dado a facada em Casagrande, mas alegou legítima defesa e disse ter sido agarrada pelo aluno. A versão foi rechaçada pelos investigadores após análise de provas.

Os três réus do processo respondem por homicídio triplamente qualificado, uma vez que para a promotoria houve motivo fútil, cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz da 1ª Vara do Júri, José Henrique Torres, decidiu que eles devem ir a júri popular, contudo, as defesas dos acusados discordaram do magistrado e ingressaram com recursos junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, onde o processo está desde junho.

Fonte: G1

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Agência dos Correios no campus da Universidade Federal de Viçosa foi assaltada nesta madrugada

Durante a madrugada de hoje, quarta feira 03/12, cinco homens armados renderam o motorista de um veículo Corolla, quando ele seguia sentido Ervália/Muriaé.
O motorista foi obrigado a acompanhar os suspeitos até ao campus da UFV onde o bando rendeu mais dois vigilantes, em seguida eles arrombaram a agência dos correios, localizada no campus da UFV, obrigando as vítimas a carregarem o cofre da agência até o veículo Corolla.
Logo após o bando fugiu levando uma viatura da vigilância da UFV e o veículo Corolla, deixando para trás as vítimas, a viatura da vigilância foi encontrada abandonada na saída para a localidade dos Cristais.
Nota oficial da sobre assalto na agência dos Correios na UFV
A agência dos Correios no campus da Universidade Federal de Viçosa foi assaltada nesta madrugada (3), por volta das duas da manhã. De acordo com a Polícia, os assaltantes roubaram um carro na estrada de Ervália e fizeram o condutor refém. Depois vieram para a UFV e fizeram três vigias de reféns. Osassaltantes portavam armas de fogo, além de estarem com toucas que escondiam o rosto. Eles arrobaram a porta da agência com um pé de cabra, entraram na agência e, segundo a polícia, os bandidos obrigaram os reféns a ajudarem no crime. O grupo retirou o cofre e colocou dentro do carro. Osassaltantes deixaram os reféns no campus e saíram da universidade em direção à BR 120, de acesso às cidades de Coimbra e Cajuri, e deixaram o carro roubado na estrada. O gerente da agência não informou a quantia roubada.
A administração da Universidade esclarece que embora a agência esteja dentro do campus, a sua segurança é de responsabilidade da própria agência, e que o sistema de videomonitoramento da Universidade registrou a ação e as imagens estão contribuindo para as investigações da Secretaria de Segurança Pública.
A reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares informou que já está em contato com o MEC para reforçar estratégias de segurança e garantir maior proteção para a comunidade acadêmica. Nesse sentido, a UFV tem sido atuante nas discussões junto a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que no último mês reuniu os reitores de todo o país para discutir a questão da segurança nas universidades. Na ocasião, foi definida a organização de um seminário, que acontecerá em março de 2015, a fim de apontar medidas e soluções para o problema.
Também de acordo com a Pró-reitoria de Administração da Universidade, a UFV tem realizado ações para alcançar mais segurança. Entre as várias medidas já adotadas, no Campus Viçosa, estão a contratação de mais vigias diurno e noturno, a implantação de um sistema de videomonitoramento, com 18 câmeras externas e a instalação de mais de 100 câmeras internas nos departamentos, pavilhões de aulas, Biblioteca Central (BBT), Reitoria e Edifício Arthur Bernardes.
Estão em fase de instalação mais 18 câmeras Speed dome de alta resolução e outras 90 câmeras para serem distribuídas em setores estratégicos do Campus. Também serão construídas 10 guaritas blindadas nos principais acessos do campus, serão adquiridas armas não-letais para os vigilantes da instituição e já foi expandido o sistema de alarme, com mais de 400 centrais que incluem 4 mil pontos de monitoramento. Outro reforço foi o aumento do número de porteiros nos alojamentos, que auxiliam no processo de segurança.
Além dessas medidas, desde 2013, há uma parceria firmada entre a Polícia Militar e a Universidade, que cedeu uma sala no prédio da Diretoria de Logística e Segurança (DLS) para a instalação de um ponto de apoio da polícia.
Enviado por: Edécio - UFV
Fonte: Vitoriosa

domingo, 30 de novembro de 2014

Polícia Federal detém grupo na UFC por consumo e tráfico de drogas

A Polícia Federal (PF) realizou uma ação dentro do Centro de Humanidades III, da Universidade Federal do Ceará (UFC), no bloco do curso de Ciências Sociais. Um grupo de quatro pessoas foi detido, entre eles, três estudantes, por consumo e tráfico de drogas. Uma quantidade de drogas - não divulgada - foi apreendida. Os envolvidos foram levados para a sede do órgão federal.

Segundo informações preliminares da PF, os três alunos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). A pessoa presa em flagrante não é estudante da Universidade.

A operação teve início após denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF), segundo a UFC. O MPF acionou a Universidade e a PF para apuração da denúncia e prisão de traficantes que estivessem em atuação no espaço da instituição.

De acordo com informações da Divisão de Segurança e Vigilância da instituição, a PF já vinha investigando o grupo e filmando a ação delituosa. Conforme o órgão de ensino, a Universidade estava ciente da ação da PF e autorizou a entrada dos policiais, mas não sabia o dia exato que seria realizado a operação.

O grupo detido está neste momento na sede da Polícia Federal prestando depoimento. O POVO Online tentou entrar em contato com a PF, mas as ligações não foram atendidas.

Estudantes da UFC opinam sobre o caso
Para Raíssa Sousa, 21, estudante do 5º semestre do curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), controlar o uso de drogas é muito difícil dentro do ambiente universitário. “É muito comum que as pessoas fumem maconha nas festas da universidade. E pegaram esses alunos como culpados quando vários outros estudantes de todos os centros fumam maconha. Acredito ser errado”, opina. Para a jovem, a prisão desses estudantes não deve impedir o uso de drogas na UFC.

Já Jorge Lopes, 28, aluno do curso de Teatro do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) acredita que a prisão seja "um ato de hipocrisia". “Ela (a prisão) vai fazer com o que os alunos tomem mais cuidado, mas não vai impedir o uso de drogas na universidade. As pessoas fumam aqui porque se sentem seguras. Lá fora (do ambiente universitário), é mais arriscado”, acredita.

A estudante de enfermagem da UFC, Germana Amaral, 20, disse achar um absurdo um aluno ser preso dentro da universidade, ideia que é compartilhada pelo estudante de Estilismo e Moda Davi Lopes, 25. “Aqui é um centro de formação acadêmico. Um local para se debater ideias e pensamentos. Seria importante um debate, mais até que a prisão”, conta.
Redação O POVO Online
com informações da repórter Luisiana Freire
Enviado por: Mozarte - UFRGS

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Projeto de lei que disciplina uso de armas de fogo tem primeira audiência pública

BRASÍLIA - A Menos de hum Mês do Fim da legislatura, o Projeto de lei that disciplina Normas Sobre o porte, a Aquisição, a EA posse Circulação de armas de fogo e munições - e Tenta revogar o Estatuto do Desarmamento, de 2003, flexibilizando principalmente -o - TEVE A SUA Primeira Audiência pública Nesta quarta-feira. Uma Comissão Especial cuida DO PROJETO, that PODE ir Direto Para O Plenário da Câmara dos Deputados em vez de Passar POR Mais Comissões. A celeridade do debate gera Reclamações de that o ASSUNTO Não É conduzido de forma transparente, e ESSA pressa da bancada da Segurança TEM Razão de Ser: no ano Que VEM, uma Comissão Especial eStara Extinta.

Para o autor do Projeto, Peninha Mendonça, a rejeição da proibição das armas em referendo de 2005 NÃO Trouxe "QUALQUÉR Melhoria Pará a População", Como escreve na proposta que buscaria Corrigir O Que Peninha Chama de "distorção Legislativa". De um a Acordo com o autor, Falta Controle da Circulação de armas, mas o Diretor Hoje tema debatido na Comissão Especial foi Uma flexibilização do porte de arma. O debate na COMISSÃO lembrou o de nove ano Atrás, Quando o "sim" eo "não" à proibição enfrentaram -se. Entre Assuntos de Todos os NA PROPOSTA, ESSE É O Mais polêmico. Cerca de 90% do Público Presente na Audiência, que acompanhava Uma Sessão com Entusiasmo, era pró-armamento. Muitos aplausos, Gritos e vaias ERAM Ouvidos constantemente. O presidente da COMISSÃO, Marcos Montes (PSD-MG), ameaçou POR VÁRIAS vezes interromper UO suspender a Sessão.

De hum Lado, há hum Sentimento de urgencia dos que São favoráveis ​​à proposta, JA Que estao com Os Dias Contados Para Que ELA POSSA Chegar Ao Plenário sem Passar POR Mais Comissões da Câmara. Em hum rito normal, o Projeto poderia Passar POR ATÉ Quatro Comissões, O Que tiraria QUALQUÉR Expectativa de Dados do Horizonte, e colocaria hum proposta em Risco de engavetamento. Do Outro, há Uma forte Crítica de que NÃO SE PODE Fazer Mudanças Tão drásticas com SOMENTE Uma Audiência pública. Esse Segundo grupo conseguiu, Uma semana par Que VEM, que de de comissão se Reuna na terça-feira Paragrafo Decidir se, Não SEGUINTE dia - quarta-feira - Faz Uma nova Audiência Pública, a Segunda, portanto, OS Antes de Ir ao Plenário.

- Culpar Como armas de fogo e de Falta de Argumento. E o Cidadão Que aperta o gatilho, a culpa Não É da arma - declarou Alberto Fraga (DEM-DF), Deputado que volta à Câmara na legislatura e que lidou com o tema do Desarmamento EM page Outros Mandatos. Fraga, coronel da reserva da Polícia Militar, Disse Que o crime Combate ao NÃO DEVE Ser freado, e sim o crime.

O Atual Estatuto, de 2003, estabelece Que o porte de arma POR CIVIS Só PODE Ser concedido se Pará Comprovada a necessidade. Já a nova proposta e Mais Flexível, e coloca APENAS Barreiras burocráticas simples No Caminho: Diz Que, Além de Questões documentais, o Cidadão Precisa ter Ficha Limpa Quanto a Antecedentes Criminais e Inquéritos POR QUALQUÉR forma de Violência, Participar de Uma Formação Técnica e ter condições mentais atestadas.

A PROPOSTA também que delimita Uma arma assim deve Ser portada POR Maiores de 21 anos, Dentro de residencia, PROPRIEDADE OU rural de locais de Trabalho, se o portador Para o dono do Estabelecimento. Além Disso, o Projeto proíbe o porte de arma em Lugares Públicos com aglomeração de Pessoas, ou quando o Cidadão estiver soluço Efeito de substancias Químicas Que possam Mudança SUAS Capacidades Físicas.
No grupo dos Que Querem discutir o tema Mais, e POR CONSEQÜÊNCIA retardar a Votação Pará DEPOIS da dissolução da Comissão Especial, Alessandro Molon (PT-RJ) criticou a rapidez com que o tema de e conduzido, e pediu Mais uma Audiência. O presidente da COMISSÃO, Marcos Montes (PSD-MG), retrucou Que o proprio PT atrasou a Formação da COMISSÃO, AO demorar na indicação de SEUS Parlamentares, mas Montes concordou em reunir de de comissão na semana Que VEM Novamente.

- Um pública ASSUNTO Tão Sério SOMENTE COM Uma Audiência? A COMISSÃO NÃO vai cometer Esse Erro. ​​De:. de: Não Faz SENTIDO ISSO vai Ficar Muito feio Para esta Casa - Disse Molon, Que, na Esteira do Desarmamento propriamente Dito, Disse Que Paragrafo Cada Caso de necessidade de hum Cidadão portar arma em casa Há ha, ha "trágicos Vários Casos".

- A População brasileira Não Tem Segurança Pública, Não Tem Uma Quem recorrer. Ninguem Quer o porte de arma, mas TEM que naipes Controle. Eu sou gaúcho, estado Que Marcou Fronteira na Pata do Cavalo e ponta de lança - bradou o ex-Deputado Estadual Sérgio Ilha Moreira, que, Assim Como Jair Bolsonaro (PP-RJ), afirmou que proibido MESMO SE para, ELE TERA Uma arma Pará defensor SUA Família.

Fora do Congresso, Uma Tentativa de alteração do Estatuto DISCUSSÕES também levantou. Varias Entidades, principalmente Organizações Governamentais (ONGs NÃO) enviaram Ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PDMB-RN), carta UMA Pedindo a rejeição da nova proposta.

- O Estatuto Não É Uma lei Perfeita, mas E UMA lei. AE falha grande na Aplicação. Tem Que enfrentar Fronteiras, mercado informal, muitos Aspectos - declarou Rubem César Fernandes, Diretor da ONG Viva Rio, que qualificou de golpe o Projeto: - Sem debate Nenhum, o país TODO voltado Pará temas Mais IMPORTANTES, Como um eA Corrupção Economia. E UMA COMISSÃO Muito Especial. Tão especial que eles dominaram. O Ambiente e secreto, sem debate. E hum golpe, golpistas São Paulo.
Fonte: Agência Câmara

sábado, 22 de novembro de 2014

Adolescente atira em ex-namorada dentro de sala de aula na Paraíba

Um estudante de 15 anos entrou armado em uma sala de aula e atirou três vezes contra uma aluna de 14 anos na manhã desta sexta-feira, 21, em João Pessoa. O caso aconteceu na Escola Municipal Violeta Formiga, no bairro de Mandacaru. O superintendente da Polícia Civil na Região Metropolitana de João Pessoa, Wagner Dorta, investiga se o fim do namoro entre os adolescentes foi o motivo dos disparos. 

Segundo Dorta, os colegas da vítima e do agressor contaram que eles já tinham namorado. A polícia também investiga se o crime tem relação com tráfico de drogas, já que registros mostram que o adolescente foi apreendido por causa de entorpecentes.

A escola é monitorada por câmeras, mas o secretário municipal de Segurança Pública, Geraldo Amorim, disse que não tem como fazer revista nos alunos. "Não temos como revistar 500 alunos, infelizmente, aconteceu essa tragédia", disse.

O Hospital de Emergência e Trauma divulgou boletim médico informando que a adolescente passou por procedimentos médicos de emergência e que o seu estado de saúde é considerado gravíssimo.

O adolescente que efetuou os tiros ainda não foi encontrado. A diretoria da Violeta Formiga não foi localizada pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo para prestar informações sobre o caso.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Comissão rejeita porte de arma para vigilantes de instituições de ensino federais

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado rejeitou o Projeto de Lei 5390/13, da deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), que garante o porte de arma, em todo o território nacional, para os vigilantes de instituições de ensino federais.

A proposta rejeitada nesta na quarta-feira (19) altera o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) e para assegurar o porte de arma aos servidores públicos ocupantes dos cargos de vigilante do plano de carreira dos cargos técnico-administrativos em educação. Vigilantes terceirizados não terão o mesmo direito.

Relator na comissão, o deputado Alexandre Leite (DEM-SP) manifestou voto contrário ao projeto. Segundo Leite, o campus universitário é normalmente um local pacífico e a existência de segurança armada e ostensiva contraria esse espírito.

Além disso, o relator argumenta que a presença de polícia armada no campus é por vezes associada a episódios de repressão a protestos estudantis. Por fim, Leite afirma que consultou a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e o Ministério da Educação sobre a proposta e ambos se manifestaram contrários ao PL, sobretudo pela abrangência.

“O texto não restringe o uso a “quando em serviço” nem por tipo de arma, de forma que no ambiente do campus seria difícil promover a segurança de baixo risco”, completou o relator.

Tramitação

O projeto tem caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara Notícias - 20/11/2014

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Alunos da UNB fazem performance nús no pátio da Universidade


Aunos da UnB realizaram na última terça-feira (11) uma performance artística no mínimo curiosa em meio ao pátio do campus de Ceilândia. Como parte das manifestações de um tradicional evento previsto pela Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA) da universidade, estudantes nus e seminus dançaram nas rasas águas de uma piscina.

A apresentação, que foi registrada em vídeo por um aluno, causou repercussões divergentes pela UnB. Comentários sobre a falta de pudor da prática foram tecidos, bem como elogios à intervenção cultural foram feitos. De acordo com Diana Pinho, diretora do campus onde o ato aconteceu, a DEA chegou a notificar a diretoria acerca da performance.

Contudo, e segundo informações do portal G1, o documento não listou detalhes sobre a apresentação. “Se tivéssemos o detalhamento, certamente orientaríamos que [a intervenção] fosse realizada em espaço fechado, apenas para quem quisesse assistir”, explicou Diana. Ela diz apoiar todo o tipo de cultura, mas entende a posição de espectadores que não apreciam este tipo de arte.


Alunos fizeram comentários divergentes acerca da performance.

Para Magno Assis, diretor da DEA, o conceito do movimento é justamente desconstruir visões homofóbicas e sexistas. “Entendemos a universidade como espaço propício para isso e existe uma necessidade de reflexão sobre este tema”, opina Assis.

A polêmica, que se estendeu também por várias redes sociais, fez com que outra apresentação do projeto prevista para essa quinta-feira (13) fosse cancelada pela diretoria; o grupo deve voltar ao Gama dentro dos próximos 15 dias e seguir adiante com diálogos e seminários junto dos estudantes.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Na Universidade Federal do Ceará dois irmãos assaltam universitário e são espancados pela população

Dois irmãos foram espancados, na manhã desta quinta-feira (23), após assaltarem um estudante, que saía do Centro de Humanidades II (CH2) da Universidade Federal do Ceará (UFC). O rapaz ainda estava na calçada da Instituição, quando foi abordado pela dupla, que fingiu estar amada e subtraiu seu aparelho celular. 

Populares que estavam no local perceberam que os jovens não portavam nenhuma arma e investiram contra eles. Os dois foram pegos e espancados. Segundo testemunhas do fato, algumas pessoas sugeriram que os irmãos fossem linchados, mas a Polícia chegou e impediu que as agressões continuassem. 

Os gêmeos, Francisco Edivan Moreira Girão e Francisco Erivan Moreira Girão, de 18 anos, foram atendidos por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhados ao Intituto Doutor José Frota (IJF). Ambos apresentavam diversas escoriações e ferimentos na cabeça. 
FOTO: RUI NÓBREGA
Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Divisão de Vigilância da UFPI lança campanha Aqui tem Segurança!


A Divisão de Vigilância da Universidade Federal do Piauí vai lançar a campanha "Aqui tem segurança!". O objetivo da ação é intensificar o trabalho de prevenção a crimes na área que compreende o Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina.

Tendo caráter educativo, a campanha vai orientar a comunidade acadêmica sobre comportamentos que garantam mais segurança e os contatos que devem ser acionados em caso de situações suspeitas no campus. "A campanha é para chamar a comunidade universitária para interagir com a equipe de vigilância da UFPI, ela é quem vai nos ajudar. Quando for visto alguém suspeito, com um comportamento estranho, é só ligar para os telefones disponibilizados. Estamos aqui fazendo a segurança 24h", garantiu o Chefe da Divisão de Vigilância da UFPI, José de Ribamar Silva.
Chefe da Divisão de Vigilância da UFPI, José Ribamar da Silva 

O lançamento da campanha será na segunda-feira, dia 13/10, a partir das 7h, na entrada da UFPI, com a distribuição do material informativo. Para divulgar a campanha, serão utilizados cartazes, adesivos e folders com as dicas de segurança, telefones para contato e QR Code. Ao aproximar um aparelho smartphone do QR Code, o usuário poderá salvar os contatos da Vigilância na agenda e o link do mapa com os postos onde tem seguranças em Teresina.
Dentro do campus, que ocupa uma extensão de 147 hectares, com áreas nos bairros do Centro (Centro de Ciências da Saúde e Centro de Educação Aberta e à Distância), Ininga (sede da UFPI) e Socopo (Centro de Ciências Agrárias), as pessoas podem contar com um vigilante da instituição a cada 100 metros. Uma média de 115 homens, distribuídos em 36 postos, são responsáveis pela segurança do campus.
Enviado por: Mozarte - UFRGS

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Estudantes da UFRRJ fazem protesto contra falta de segurança em Seropédica

Para assistir ao vídeo copie e cole o link abaixo na barra de endereço de seu navegador.

http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-rio/t/edicoes/v/estudantes-fazem-protesto-contra-falta-de-seguranca-em-seropedica/3687197/

Enviado por: Renato / UFRRJ

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

SINTUF REALIZA SEMINÁRIO DE VIGILANTES DA UFMT

A segurança é um setor estratégico na universidade. Este foi o entendimento dos participantes do Seminário de Vigilantes do Sintuf-MT, realizado nesta sexta-feira (03.10). Um grupo de trabalho foi montado para construir o plano de segurança da UFMT e definir as ações a serem tomadas para possibilitar que o cargo recebe novos trabalhadores por meio de concurso público e tenha os seus direitos respeitados.

Segundo o vigilante e coordenador geral da Associação dos Trabalhadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mozarte Simões da Costa, somente a segurança orgânica possui o feeling necessário para atuar dentro das universidades. “Os vigilantes são capacitados para executar uma segurança pedagógica, orientativa, que inclusive auxilia o estudante em sua formação na sociedade. A Polícia Militar tem o caráter repressivo colado em seu DNA, enquanto a guarda terceirizada possui uma rotatividade que dificulta a atuação dentro do campus”, destacou Mozarte.

Ele comprovou por meio de uma série de documentos que o cargo de vigilante não está extinto, sendo que inclusive um trabalhador prestou concurso e tomou posse em 2005. “O que falta é vontade política. O problema da segurança, ou melhor, da falta de segurança, está se intensificando dentro das universidades. É preciso realizar o concurso e dar uma resposta rápida. Dentre as atribuições de nosso cargo, podemos realizar investigações e perícia, tornando as soluções de crimes dentro do campus mais rápidas”, pontuou o palestrante.

Veja abaixo uma entrevista completa com o palestrante:

Fonte: http://www.sintufmt.org.br/
Daniel Dino
Assessoria/Sintuf-MT

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Jovens são presos dentro da Universidade Federal do Espírito Santo

Em informação prestada pela dona do veículo, o carro foi emprestado na sexta-feira (3) e a pessoa desapareceu com ele; jovens fugiram da abordagem policial na UFES

Dois homens foram presos nesta segunda-feira (6) acusados de roubar um carro. A dupla foi detida dentro do Campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no bairro Jardim da Penha, em Vitória. 

João Vitor Souza Nascimento, de 19 anos, e Júlio César Dalfior, de 20, tentaram fugir da abordagem da Polícia Militar, mas acabaram presos.

O furto do carro aconteceu na última sexta-feira (3). A dona do veículo contou que emprestou o carro a uma pessoa que desapareceu com ele. Ambos os suspeitos têm passagens pela polícia. Júlio César já foi preso por associação ao tráfico e João Vitor cometeu crimes quando era menor de idade.

Enviado por: Jeferson / UFES
Fonte: Folha Vitória

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Na Universidade Rural do Rio de Janeiro aluna sofre tentativa de estupro

Uma aluna da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) sofreu uma tentativa de estupro na manhã desta quinta-feira, no campus de Seropédica, na Baixada Fluminense. De acordo com a nota oficial da UFRRJ, o caso aconteceu num trecho da ciclovia, fora da universidade. O suspeito, que seria menor de idade, foi capturado pela Divisão de Guarda e Vigilância (DGV) e encaminhado para a 48ªDP (Seropédica).

Segundo os agentes, a vítima procurou a delegacia após ser abordada pelo adolescente que a ameaçou com uma faca. Ela foi levada a um local isolado, onde o autor a roubou, mas conseguiu fugir. Agentes realizaram diligências e localizaram o menor, que foi reconhecido pela vítima. Com ele foi encontrado o dinheiro que havia sido roubado. Ainda segundo os agentes, ele é suspeito de ser o autor de outro caso semelhante. A vítima está sendo chamada para realizar o reconhecimento.

A UFRRJ afirmou que os registros de violência no interior do campus são baixos. E que apesar da Polícia Militar não atuar dentro da UFRRJ, vêm fazendo o patrulhamento do entorno para aumentar a segurança dos alunos. Na nota oficial, a reitoria da UFRRJ declarou que já solicitou ao Ministério do Trabalho a liberação de verbas para melhorar a segurança no local.

"A Reitora Ana Maria Dantas já solicitou recursos junto ao Ministério da Educação (MEC) para um conjunto de medidas que visam à ampliação da segurança no campus de Seropédica. Entre essas medidas, destacamos a contratação de vigilância privada, a implantação de um sistema de monitoramento por câmeras para todo o campus, a compra de viaturas e equipamentos novos. No entanto, ainda aguardamos a liberação desses recursos para efetuarmos essas medidas".

A UFRRJ destaca que no campus de Seropédica a segurança é feita por guardas próprios e que aguarda a liberação de recursos para a contratação de um serviço terceirizado, o que já acontece nos campus de Nova Iguaçu, Campos e Três Rios.

Fonte: Jornal O Dia

Para assistir ao vídeo do G1 copie o link abaixo e cole em seu navegador.

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/todos-os-videos/v/aluna-da-universidade-rural-do-rio-de-janeiro-sofre-tentativa-de-estupro/3669630/?fb_action_ids=599003113543240&fb_action_types=og.likes

Polícia na USP parece não estar surtindo o efeito esperado e os resultados tem deixado a desejar.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Alunas lutam contra violência sexual com mulheres em universidades

Vários casos de estupro têm se multiplicado em universidades do país. Alunas criam grupos para dar apoio a vítimas e tentar acabar com esse tipo de violência.

Assista ao vídeo no Portal G1:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/09/alunas-lutam-contra-violencia-sexual-com-mulheres-em-universidades.html 

A atitude de um grupo de estudantes de uma universidade pública em Minas Gerais gerou polêmica. Eles cantaram uma música que incentiva o estupro em um lugar onde havia outras estudantes. Essa história aconteceu na mesma semana em que uma universitária americana chamou a atenção pela forma como resolveu protestar contra um suposto agressor sexual.

Belo Horizonte, sábado passado. As amigas Luísa e Marcela estavam em um bar. “Foram chegando outros jovens também e muitos deles identificados com a camisa da Bateria Engrenada da UFMG”, conta Luísa Turbino, estudante da UFMG.

A bateria é um grupo musical formado por estudantes de engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. Esse tipo de grupo - ou charanga, como também é chamado - se apresenta em festas da faculdade. Só que as músicas, naquela noite, chamaram a atenção.

“Eram músicas de conteúdo sexual que denegriam as mulheres. Principalmente de outras universidades”, lembra Marcela Linhares, analista internacional.

“Em determinado momento começou um grupo menor, começou a cantar a frase: ‘Não é estupro, é sexo surpresa’”, afirma Luísa.

“Eu fiquei muito chocada, muito triste, que as pessoas pudessem considerar aquilo uma brincadeira”, lamenta Marcela.

“Nessa hora, a revolta bateu, a gente já pediu a conta e foi embora do bar”, lembra o namorado de Luísa Daniel Arantes Castro.

Ouvir aquela música foi tão desconcertante que quando a Luísa chegou em casa, ela não conseguia pegar no sono e decidiu: na madrugada mesmo, fez um protesto nas redes sociais. “Mais triste ainda foi ver mulheres envolvidas na cantoria e mais ainda, perceber que ninguém se sentiu incomodado”, diz Luísa ao ler o protesto.

Mas o incômodo se espalhou entre os alunos depois da postagem de Luísa, que cursa o mestrado de Direito da UFMG. Em nota, a Bateria Engrenada afirma ‘lamentar profundamente’ o episódio. Diz que ‘não ignora o ocorrido e que está apurando’ o caso.

A universidade afirma que espera mais informações para abrir um processo administrativo. “Nós esperamos que os alunos, que supostamente estão envolvidos nesse episódio, nos apresentem um relato do que de fato aconteceu”, afirma Sandra Goulart Almeida, vice-reitora da UFMG.

O assunto estupro em universidades também ganhou força nas últimas semanas nos Estados Unidos, como mostra a repórter Renata Ceribelli.

Os casos de estupro e agressão sexual dentro dos campus das universidades viraram assunto de Estado. O Departamento de Educação dos Estados Unidos, a pedido do presidente Barack Obama, está investigando 78 universidades suspeitas de ignorar denúncias feitas por estudantes.

Uma delas virou símbolo dessa luta, e estuda na Universidade Columbia, uma das mais importantes do país. Emma diz que foi estuprada por um colega no quarto da universidade. Ela denunciou o caso à direção, que considerou o estudante inocente. Para protestar, Emma agora só anda pelo campus da universidade carregando o colchão onde teria acontecido a agressão.

“Eu vou levar o colchão comigo enquanto eu frequentar o mesmo campus que o meu estuprador”, conta a estudante.

Um relatório divulgado pelo governo americano mostra que uma em cada cinco mulheres sofreu abuso sexual na faculdade.

Depois da repercussão da história de Emma na imprensa, a Columbia agora obriga os alunos ouvir palestras sobre violência contra as mulheres. O brasileiro Guilherme, estudante de Direito, participou de uma delas. “Não é só porque está em silêncio, um não, um não meio assim, a menina está um pouco bêbada, significa que você pode fazer o que você quiser. Então eles entraram bem a fundo, educação mesmo”, explica Guilherme de Aguiar Franco, estudante.

Emma e outros estudantes montaram um grupo para ajudar outras vítimas de violência no campus. Uma iniciativa que também está acontecendo no Brasil, onde esses grupos são conhecidos como ‘coletivos’.

Um deles é o Coletivo Feminista Gení, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a USP. “Como nunca foi construída na faculdade essa cultura de acolhimento das vítimas, muitas vítimas também não se sentiam à vontade para falar sobre uma violência que elas tinham sofrido”, conta Ana Luísa Cunha, estudante de medicina da USP.

O grupo foi criado no final do ano passado, a partir da denúncia feita por uma estudante. O abuso, segundo ela, aconteceu em uma festa dentro da USP no em novembro de 2013. “Bebi bastante. Eu não estava inconsciente. Eu estava consciente. E aí dois meninos chegaram em mim e tentaram me convencer para ir no estacionamento com eles. E eu falava, não quero. E ele falava: ‘Você quer sim, eu sei que você quer. Eu sei que você gosta’”, lembra a jovem.

Ela diz que estava tonta por causa da bebida e que não conseguiu resistir. “Eles me beijaram, enfiaram a mão dentro da minha calça. Passavam a mão, tudo. Por dentro da roupa. E eu lembro nitidamente na hora que eu estava gritando que não queria e um deles ficou bravo, falou assim: ‘Para de gritar! Para de gritar!’”, conta.

A estudante escapou quando uma colega apareceu. “Ela viu que estava estranho, veio ver o que aconteceu e me chamou. Nisso que ela me chamou eu consegui sair”, afirma.

Quatro dias depois, ela foi aconselhada por amigas e por um professor a fazer um boletim de ocorrência na polícia. E, com ajuda do coletivo, a aluna levou o relato até a direção da faculdade.

“A partir da pressão que a gente fez, foi criada uma comissão para apurar questões de violência dentro da faculdade, entre elas violência contra a mulher”, conta Marina Souza Pickman, estudante de Medicina da USP.

Uma sindicância interna foi aberta em junho deste ano, seis meses depois da denúncia. A investigação está sob sigilo. Em nota, a Faculdade de Medicina da USP afirma que está ‘empenhada em aprimorar seus mecanismos de prevenção de casos de violência’. Diz também que ‘irá adotar punições disciplinares de acordo com o código de ética da USP’.

Fantástico: Eles têm culpa?
Vítima: Têm culpa.
Fantástico: E você se sente culpada?
Vítima: Eu já me senti culpada. Hoje eu não me sinto mais.

“Ninguém tem direito sobre o corpo do outro. Não é? Quer dizer, as meninas podem beber até cair, porque elas bebem ou porque os outros, algum outro fez com que ela bebesse, mas isso não quer dizer que o corpo dela esteja a disposição de ninguém”, afirma Miriam Abramovay, socióloga.

Não existem estatísticas sobre agressões sexuais em universidades brasileiras. Mas os casos se repetem por todo o país: Acre, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo. Agressões cometidas pelos próprios estudantes e por pessoas de fora da universidade, que entram nos campus por falta de segurança.

“A universidade é responsável também. E ela tem que pensar estratégias de combate para todo tipo de violência”, afirma a socióloga.

É a insegurança e a falta de respeito às mulheres que os coletivos combatem em diversos estados. No Coletivo Iara, da Universidade Federal do Paraná, alunas conseguiram fazer com que a bateria do curso de Direito parasse de cantar músicas machistas na recepção aos calouros.

“A partir do momento que a bateria canta isso e isso gera um coro, isso também afeta diretamente as mulheres. Só uma reiteração realmente da violência que ocorre na universidade”, diz Barbara Cunha, estudante de Direito da UFPR.

Enquanto os autores do refrão ‘não é estupro, é sexo surpresa’ não são identificados e punidos, a Banda Feminista da Universidade Federal de Minas Gerais dá a resposta: canta contra o preconceito. “Eles me disseram algo que me deu tristeza, que estupro na verdade é sexo surpresa. Dá uma olhada nisso, é de se indignar. Isso é cultura do estupro e contra isso eu vou lutar. Fora machismo”, cantam as meninas da banda.

Fonte: Portal G1 : http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/09/alunas-lutam-contra-violencia-sexual-com-mulheres-em-universidades.html 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Corpo de estudante desaparecido em festa é encontrado na raia olímpica da USP

O aluno Victor Hugo Santos, de 20 anos, participava de festa do Grêmio Politécnico.
Pessoas que praticavam atividade física chamaram a polícia.

Corpo foi encontrado na raia olímpica (Foto: Reprodução /TV Globo)

O corpo encontrado na raia olímpica da Universidade de São Paulo (USP) na Cidade Universitária, na Zona Oeste, na manhã desta terça-feira (23), é do estudante Victor Hugo Santos, que desapareceu na madrugada de sábado (20) em uma festa dos 111 anos do Grêmio Politécnico no Velódromo da USP.

O delegado do 93º DP (Jaguaré), Paulo Bittencourt, que investiga o caso, esteve no local pela manhã e disse que se trata de jovem. “Uma parente veio aqui e confirmou”, disse. Segundo ele, aparentemente, não há marcas de agressão no corpo.

Victor Hugo, de 20 anos, cursava design gráfico no Senac e havia ido ao evento acompanhado de amigos. Segundo o estudante Artur Sarmento, os shows já tinham acabado quando o jovem desapareceu. "A gente estava saindo da festa. Ele falou: ‘Eu vou buscar uma cerveja’. E nisso a gente se desencontrou”, disse. O jovem se separou dos amigos por volta das 4h30.

O corpo foi retirado na manhã desta terça após pessoas que praticavam atividade física na região avisarem funcionários sobre o corpo. Os bombeiros foram chamados.

A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Elisabete Sato, afirmou ao G1 que vai ser apurado se houve crime ou morte acidental.

Segundo José Carlos Simon Farah, diretor-técnico do Cepeusp e professor de remo, não há possibilidade de que o corpo tenha caído em um córrego perto da USP e tenha sido levado pela correnteza até a raia olímpica. Ele afirma que a única maneira de chegar à raia seria pular o portão de acesso, que estaria fechado durante a festa. Alunos, porém, afirmaram que é possível entrar por um espaço em uma lateral do portão.
Estudante usava essa camiseta quando desapareceu (Foto: Arquivo Pessoal)

Seguranças

Os pais, a irmã de Victor Hugo e os dois amigos que estavam com o estudante prestaram depoimento na tarde de segunda no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). A família questiona a ação dos seguranças da festa, após pelo menos cinco pessoas terem relatado pelo Facebook terem visto o jovem sendo agredido pelos funcionários do evento.

O Grêmio Politécnico disse que tinha 140 seguranças e duas ambulâncias no local. Um representante da empresa C.O.S Group, responsável pela segurança do evento, disse não houve registro de brigas durante a festa e que ninguém precisou ser retirado do evento.

Segundo o Grêmio, 5 mil pessoas participaram da festa "open bar", no Velódromo. Marcelo D2 e CPM22 foram algumas das atrações do evento.
Fonte: G1 São Paulo

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Estudante desaparece durante festa na Universidade de São Paulo

Um estudante de 20 anos desapareceu na madrugada de sábado, durante uma festa no velódromo da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital. Victor Hugo Santos, de 20 anos, morador de Osasco, na Grande São Paulo, estuda design gráfico no Senac, e foi à festa com quatro amigos. O caso será investigado pela Polícia Civil de São Paulo.
O estudante teria sumido após se afastar do grupo pra buscar uma cerveja. A família publicou uma foto na página do Facebook da festa dos 111 anos do Grêmio Politécnico da USP, mas ainda não há pistas do paradeiro do estudante. Os pais já procuraram pelo rapaz no Hospital Universitário, Hospital das Clínicas, Santa Casa e até no Instituto Médico Legal (IML).
Reprodução/Facebook
A assessoria de imprensa da USP, por meio de nota, informou que a festa tinha "sido autorizada pela Prefeitura do Campus e, para essa autorização, teve de atender a uma série de critérios relacionados à segurança e à infraestrutura do evento". A segurança do evento estava a cargo dos organizadores, segundo a USP, mas que a "Guarda Universitária fornece apoio e atendimento no caso de ocorrências. Por telefone à TV Globo, um dos responsáveis pela empresa de segurança disse que não houve ocorrência da festas nem algum jovem foi retirado do evento.
Fonte: O GLOBO

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Projeto autoriza polícias Militar e Civil a atuar em universidades

Pela proposta do deputado João Rodrigues (PSD-SC), os órgãos de segurança poderão atuar nos campi, mas não em áreas classificadas como "domicilio"

A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7541/14, que autoriza as Polícias Militar e Civil a atuar dentro das universidades públicas. Pela proposta, do deputado João Rodrigues (PSD-SC), os órgãos de segurança pública poderão atuar nos campi, mas não nas áreas e repartições que forem classificadas como “domicílio profissional” – como gabinetes, anfiteatros, auditórios, salas de aulas, laboratórios e bibliotecas.

Nesses locais, conforme a proposta, a segurança será exercida por pessoal interno. Os órgãos de segurança pública poderão, no entanto, realizar patrulhamento rotineiro e operações policiais ostensivas nas áreas e repartições classificadas como domicílio profissional.

Atualmente, em geral, as polícias militar e civil necessitam de autorização dos reitores para autuar nas universidades. Isso decorre da autonomia universitária prevista na Constituição Federal.

Fonte: Agência Câmara

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Durante o XXIII SEMINÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA DAS IPES vigilantes se encontram com Ministro da Educação

O Ministro da Educação esteve na Universidade Federal do Rio Grande do Norte para um evento nesta universidade no primeiro dia do XXIII Seminário Nacional de Segurança e os vigilantes presentes no Seminário foram ao encontro dele;

Durante o encontro, na entrada do prédio mesmo, os vigilantes conversaram com ele e entregaram alguns documentos comprovando a não extinção do cargo e solicitaram concurso publico para vigilante das IFES.

O Ministro disse que iria analisar os documentos e depois informaria a Fasubra.

O diretor da FASUBRA Darci Cardoso, esteve presente juntamente com os vigilantes Mozarte UFRGS, Vanderley UFPE, Lima UNB, Renato UFRRJ, Paulo Prestes UFPEL Euflausino UFRN, Anchieta UFRN.




Abaixo, algumas fotos.