sábado, 5 de dezembro de 2015

Relatório do debate sobre segurança nos campi da Universidade Federal de Pelotas

O GT Segurança da ASUFPEL juntamente com a diretoria do sindicato promoveu no dia 04 de dezembro de 2015 um debate no auditório do sindicato sobre a insegurança nos campi da Universidade Federal de Pelotas e em seu entorno, estiveram presentes representantes da segurança publica do Rio Grande do Sul, Policia Militar, Policia Civil, Guarda Municipal, Ministério Publico do rio Grande do Sul.  Também estiveram presentes representantes dos GT´S Segurança da Universidade Federal de Rio Grande (FURG), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Rio Grande do SUL (UFRGS) e vigilantes da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).
O debate primeiro foi com os representantes da segurança do estado e município, foram apontadas algumas alternativas em melhorar a segurança dos alunos da UFPEL depois da saída da academia, mais iluminação no trajeto até a parada de ônibus próximo aos portões da instituição, rondas ostensivas da PM com maior frequência perto da saída dos alunos nos final das aulas juntamente com a guarda municipal, a defasagem de profissionais da área dificulta o policiamento mais intensificado em torno da UFPEL.

Os representantes dos GT´S fizeram um debate que girou em torno da falta de EPI e EPC, falta de concurso público para vigilante orgânico nas universidades federais e a terceirização na área da segurança é entre outros a causa de tanta insegurança nos campi.
O vereador de Pelotas Tenente Bruno da PM já deixou a câmara de vereadores de Pelotas a disposição do GT Segurança da ASUFPEL para a realização de uma audiência publica sobre a insegurança nos campi da Universidade Federal de Pelota no mês de Abril ou maio de 2016.

Estava presente na plateia o diretor da faculdade de agronomia da Universidade Federal de Pelotas professor Manoel, que foi convidado entre outros professores, na sua fala o professor relatou que estava ali como curioso por que queria saber por que devemos debater segurança em um ambiente acadêmico, o professor ficou impressionado com a riqueza de detalhes do debate e a quantidade de informações que passamos, e agora tinha certeza que sim, devemos debater segurança em um ambiente acadêmico e deixou agendado um debate sobre segurança nos campi para os alunos, corpo docente, técnicos administrativos e convidados na faculdade de agronomia para março de 2015 com data ainda a ser confirmada, e que a faculdade de agronomia e quem vai promover este evento, e estendeu o convite aos GT´S que estavam presentes.
Parabéns ao GT Segurança da ASUFPEL pela realização de mais este evento.
Mozarte Simões

domingo, 22 de novembro de 2015

ARTIGO: COMO MELHORAR A SEGURANÇA NAS UNIVERSIDADES?

Texto produzido por Marcus Paulo Pessôa, membro do Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção da UFSC.

Sempre que se fala dos problemas cotidianos enfrentados pelas comunidades universitárias em nosso país, o problema de segurança nos campi das instituições públicas é, sem dúvidas, um dos mais graves e recorrentes, e também dos mais polêmicos.

Se por um lado todos desejam ambientes mais seguros e saudáveis para suas vivências acadêmicas, por outro, as soluções apontadas variam bastante, sempre ligadas a concepções bastante específicas sobre a função dos aparatos de segurança pública, a função da universidade, e como estas duas instituições devem se relacionar com a sociedade.

QUEM CUIDA DA SEGURANÇA NOS CAMPI UNIVERSITÁRIOS?

Atualmente, a segurança dentro dos campi universitários é feita basicamente por dois organismos diferentes: os departamentos de segurança das universidades, composto por servidores públicos concursados, que atuam promovendo a segurança das pessoas e do patrimônio da universidade; e a guarda patrimonial, responsável exclusivamente pela proteção dos espaços e bens da universidade, ou seja, sem compromisso direto com a segurança das pessoas; geralmente é executada por empresas terceirizadas, em serviços contratados por licitação.

Há alguns anos, numa política de contenção de gastos com as universidades, o governo federal extinguiu de seus processos de contratação o cargo de segurança universitário, um servidor público contratado com a finalidade de promover a segurança do campus, que recebe treinamento adequado à função e, teoricamente, uma estrutura de trabalho adequada à tarefa. Assim, as guardas universitárias estão sendo reduzidas gradativamente, à medida que os já contratados se aposentam, são exonerados, ou abandonam o emprego por qualquer razão.

Paralelamente, para tentar compensar a perda de efetivo, amplia-se a guarda patrimonial, geralmente executada por uma empresa privada que presta seus serviços para uma universidade, e cujos trabalhadores são contratados via CLT. Embora o termo “guarda patrimonial” já deixe evidente, não custa ressaltar: esses trabalhadores são contratados exclusivamente para cuidar da estrutura física da universidade, e não das pessoas. Portanto, eles não recebem treinamento, salário, nem estrutura para tal.

O fato de o governo adotar uma política pública de redução do quadro de servidores universitários em prol de um aumento dos trabalhadores terceirizados já é em si uma polêmica, visto que as condições de trabalho entre os dois tipos de contratação são bastante diferenciados, no que tange a salários, condições de trabalho e estabilidade de emprego.

DEBATE: QUEM DEVE SER RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA UNIVERSITÁRIA?

Assim sendo, abre-se uma demanda bastante sentida por todos que frequentam diariamente um campus universitário: quem deve ser responsável pela segurança das pessoas?

E é nesse ponto que surge a Polícia Militar, apontada por muitos como a solucionadora para essa questão. A PM é a instituição do governo responsável pelo policiamento ostensivo e preservação de ordem pública, de acordo com o parágrafo 5º do Artigo 144 da Constituição. Assim, seria natural que executasse também a segurança dentro dos campi universitários.

Aqui começa uma discussão bastante polêmica. As universidades são, historicamente, um importante polo de efervescência política, nascedouro de diversas mobilizações sociais, como, por exemplo, o combate à ditadura militar que assolou o nosso país. Teme-se que a Polícia Militar execute dentro da universidade um papel de repressão às manifestações políticas, constituindo, assim um grave atentado à autonomia universitária e à liberdade de pensamento que deve existir nesse meio.

Embora existam exemplos bastante recentes e explícitos da atuação repressora da Polícia Militar, muitos compreendem que os abusos operados pela polícia são casos de exceção, e que o Estado brasileiro possui de dispositivos legais para que esses casos sejam apurados e, se comprovado o abuso, sejam punidos.

Além disso, os críticos à instituição Polícia Militar apontam que esta é uma instituição violenta, não raro cometendo excessos em suas operações. Os defensores alegam que a PM está simplesmente fazendo o seu trabalho, e que o números de policiais abatidos em serviço ou fora dele, pelo fato de serem policiais, é igualmente elevado.

Assim, fica um impasse: sendo a política de governo não contratar mais guardas concursadospara a segurança das pessoas, a Guarda Patrimonial – uma organização que não tem esse papel – e, por sua vez, a Polícia Militar – uma instituição cuja atuação dentro das universidades é controversa e altamente questionada por diversos setores dentro das universidades – quais são as alternativas existentes?

COMO RESOLVER O PROBLEMA DA SEGURANÇA DOS CAMPI?

Alguns defendem que as Universidades Federais possuem força política suficiente junto ao Ministério da Educação e outros órgãos do Governo para pressioná-lo à reabertura de concursos públicos para o cargo de segurança universitário, e que deveriam trabalhar nesse sentido. Outros defendem um caminho semelhante, ainda mais aprofundado: que o Governo crie uma nova instituição policial, algo como uma “Polícia Universitária”, com a única finalidade de fazer a segurança nas instituições públicas de ensino superior, recebendo todo o treinamento para atuarem nos espaços universitários, respeitando as particularidades deste meio e do público universitário.

Além disso, sugerem que o problema da segurança seja atacado com medidas indiretas: investimento na iluminação dos campi, aumento do número de câmeras de vigilância, criação de rotas de direcionamento para a circulação de pessoas e fomento de atividades de cunho artístico-cultural-esportivo, com a ideia de que, aumentando o número de pessoas no mesmo espaço, aumenta a sensação de segurança e abaixa o número de ocorrências.

Essa mesma lógica é aplicada quando se combate o cercamento e impedimento de livre acesso à população aos campi universitários: existiria aí um conflito ético, visto que toda a população, usuária ou não da universidade, financia esta instituição através de seus impostos; e também ressalta-se que o problema de segurança diminuiria se a universidade promovesse ações que melhorassem sua integração com as comunidades externas.

Muitos compreendem as críticas que se faz à PM, mas alegam que os casos de violência são muitos, exigindo uma ação imediata para combatê-los, e que o processo de negociação com o Governo demoraria muito tempo, tornando-se assim uma solução a longo prazo.


Como se pode ver, esse debate é bastante polêmico e profundo. Independente da solução adotada, acreditamos que o processo de debate e troca de ideias é crucial para esse processo.

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O CALIPRO, Centro Acadêmico Livre de Engenharia de Produção, é uma associação formada por alunos de Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina. Os pilares de atuação da atual gestão 2015-2016 (Chapa Estruturação) são o Político, o Acadêmico e o Integrativo, realizando atividades que garantam a representatividade dos estudantes na graduação, proporcionem experiência extracurriculares aos estudantes e promovam o nome do curso dentro e fora da universidade.

Fonte: http://www.politize.com.br/noticias/como-melhorar-a-seguranca-nas-universidades/

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Relatório final do XXIV Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) e Educação Básica Técnica e Tecnológica (EBTT)

Relatório final do XXIV Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) e Educação Básica Técnica e Tecnológica (EBTT)

A violência esta instalada em todas as cidades e em todas as camadas sociais e atingiu um nível insuportável para a população, esta violência entrou também nos campi das universidades federais, temos hoje circulando nos campi em algumas universidades um contingente de pessoas maior que muitas cidades do interior do Brasil e como tem população de cidades tem problemas de cidades também e um dos problemas é a violência contra a comunidade universitária, e com a expansão das academias com cursos a noite estas agressões estão se tornando um dos principais problemas para os administradores, hoje os campi se tornaram verdadeiros comércios a céu aberto, com estabelecimentos que passam de uma simples máquina de Xerox passando por postos de gasolina chegando até á inúmeras agências bancaria, isto atraem pessoas para dentro dos campi para cometer todo tipo de barbárie, são ocorrências contra a comunidade universitária que vão desde roubo de celulares, assaltos à mão armada, sequestros relâmpago, crime sexual, roubo a banco, etc. Violências estas que a bem pouco tempo não aconteciam dentro dos campi, e tudo isto tem varias causas e uma delas é a falta de concurso que não acontece desde 1994, isto deixou a categoria defasada e com a idade avançada e a terceirização da segurança que devido a sua grande rotatividade causa maior sensação de insegurança.

A Universidade Federal de Minas Gerais foi sede do XXIV Seminário Nacional de segurança e EBTT, e o SINDIFES sindicato que representa os trabalhadores desta universidade entre outras, foi o patrocinador deste evento, mesmo com a dificuldade do momento, como a greve nacional dos trabalhadores das universidades federais e alguns sindicatos com falta de recursos para enviarem delegados a este evento, o XXIV seminário Nacional de Segurança contou com um publico de: 169 delegados; 43 Observadores; 20 Convidados e um total de 31 entidades presentes no evento.

A UFMG foi palco de um dos melhores seminários já acontecido ao longo destes vinte quatro anos de debates sobre como realizar segurança de qualidade em um ambiente acadêmico, o XXIV Seminário Nacional de Segurança vem evoluindo ao longo destes anos, os delegados presentes debateram não só questões como EPI, EPC e sim temas como Diretos Humanos, Opressão, legalidade da função entre outros temas pertinentes a função.

No penúltimo dia de seminário aconteceram mesas de trabalhos, os delegados presentes tiraram muitas propostas sobre o cargo de vigilante, entre as propostas não poderia de deixar de ser concurso publico para a vigilância das universidades federais, EPI e EPC para a atuação destes profissionais e um GT Segurança Nacional na sede da federação com a diretoria da fasubra para debatermos os projetos de lei no congresso, lei 11091/05 PCCTAE, EPIS e EPCS do cargo, estas propostas serão entregues para a direção da federação na primeira reunião de direção pós greve.

A sede do XXV Seminário Nacional de Segurança será a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Diretores da Fasubra presentes no XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT:

Rogerio Fagundes Marzola.  Primeiro diretor Geral;
Neide da Silva Dantas Mendes. Coordenação de formação e comunicação sindical;
Edson Nascimento Lima. Coordenação de formação e comunicação sindical;
Cristina Del Papa. Coordenação de seguridade social;
Mozarte Simões da Costa Junior, em substituição ao diretor Francisco de Assis dos Santos, da pasta de Coordenação de politicas sociais e gênero;
A diretora de politicas sociais e gênero. Maria Angela Ferreira Costa, por motivos pessoais não pode se fazer presente no evento e justificou sua ausência.


Regimento

XXIV Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) e Educação Básica Técnica e Tecnológica (EBTT)



CAPÍTULO I
DO SEMINÁRIO

Art. 1º - O XXIV Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) e Educação Básica Técnica e Tecnológica (EBTT), será realizado no período de 14 a 18 de setembro de 2015, na cidade de Belo Horizonte, no Auditório da Reitoria na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2º - São objetivos do XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT:
I - contribuir para a organização e fortalecimento dos trabalhadores;
II - discutir e encaminhar os temas das mesas do Seminário:
a) Direitos Humanos;
b) Conjuntura Nacional e Internacional;
c) Atribuições e Legalidade do Cargo de Vigilante;
d) Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida;
d) Terceirização;
e) Combate as Opressões;
f) Reconhecimento de Saberes e Competências;
g) Eleição da Nova Coordenação para o XXV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT e Escolha da próxima Sede.


CAPÍTULO III
DA PARTICIPAÇÃO

Art. 3º - Participam do XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT todos os trabalhadores do quadro permanente lotados no serviço de segurança e os aposentados (as), desde que sejam eleitos em assembleias ou reunião específica da segurança, na proporção de um delegado para cada cinco vigilantes lotados na Instituição.

Parágrafo Primeiro - As Instituições que tiverem número de Vigilantes inferior a cinco, terão garantido a participação de um (a) delegado (a) e as que tiverem número de vigilantes superior a cinco e menor que 10 (dez) terão direito a mais um (a) delegado (a).

Parágrafo Segundo - Terá direito a votar os Delegados eleitos e pertencentes ao quadro permanente de Vigilantes das IPES e EBTT, reservando à condição de observadores (as) os demais interessados (as), com direito a voz, tanto nos trabalhos de grupo como nas Plenárias.

Parágrafo Terceiro - Não existe a figura do (a) Delegado (a) “NATO” nos Seminários de Segurança das IPES e EBTT.

Art. 4º - Será exigida no momento do credenciamento a Ata da Assembleia ou Reunião dos Setores de Segurança que teve como ponto de pauta a escolha dos Delegados (as) e Observadores (as).

Art. 5º - O credenciamento dos participantes será realizado a partir das 8 horas do dia 14.09 até as 15 horas do dia 15.09.2015

Art. 6º - Os participantes somente serão credenciados após a comprovação do pagamento da taxa de inscrição:
I - R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para Delegados (as) e Observadores (as) externos;
II - R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para Delegados (as) e Observadores (as) internos.

Art. 7º - Somente os Delegados (as) terão direito a voz e voto

Art. 8º - As votações serão aferidas por contraste, erguendo se o crachá. No caso de dúvidas, será feita a contagem dos votos dos Delegados (as) presentes no Plenário, não podendo haver voto por procuração.

Art. 9º - Somente terão direito a votar na plenária final, assim como ao Certificado, os Delegados (as) que atingirem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) de participação nos trabalhos, sendo que será feita a leitura no início da Plenária Final da frequência individual dos Delegados (as) no Seminário.


CAPÍTULO IV
DOS ORGÃOS DO SEMINÁRIO

Art. 10 - O XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT será composto dos seguintes órgãos:
I - Comissão Organizadora
II - Comissão Diretora
III - Plenárias
IV - Pessoal de Apoio
V - Trabalhos de Grupos


CAPÍTULO V
DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 11 - A Organização do Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT ficará a cargo da Comissão Local, dos (as) Coordenadores (as) Nacionais e todos os (as) Coordenadores (as) Regionais eleitos no XXIII Seminário Nacional de Segurança das IPES, em Natal.

Parágrafo Único - Os (as) Coordenadores (as) Nacionais e Regionais deverão estar na Sede do Seminário no mínimo 02 (Dois) dias antes da realização do mesmo.

Art. 12 - Compete à Comissão Organizadora.
I - Organizar o Seminário;
II - Providenciar a infraestrutura, a recepção e o suporte de material necessário para realização do Seminário;
III - Receber e processar as inscrições
IV - Realizar o credenciamento dos participantes;
V - Divulgar as teses ou documentos que irão subsidiar as discussões dos temas pautados por este regimento;
VI - Elaborar frequência diária dos Delegados (as) e observadora (as);
VII - Providenciar a distribuição do material no início dos trabalhos do dia;
VIII - Convidar entidades e pessoas físicas para participarem do Seminário como Observador, sem direito a voto;
IX - Providenciar a(s) assessoria(s) que julgar necessária(s);

Art. 13 - Das decisões da Comissão Organizadora caberá recurso ao Plenário.


CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO DIRETORA

Art. 14 - Compete à Comissão Diretora:
I - Orientar e Coordenar os trabalhos do Seminário;
II - Implementar a pauta proposto para o Seminário;
III - Encaminhar as votações;
IV - Encaminhar as moções;
V - Sistematizar as propostas dos grupos que irão à plenária;
VI - Dirimir os casos omissos;
VII - Preparar o Relatório Final.

Art. 15 - A Comissão Diretora dos trabalhos do XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT será composta por 10 (dez) Delegados (as) que serão eleitos (as) na Plenária de Abertura.
Parágrafo Único - A Comissão Diretora será composta por 30% de mulheres.

Art. 16 - Os Coordenadores Nacionais e Regionais serão eleitos entre os Delegados do XXIV Seminário Nacional, na Plenária Final, com mandato até o XXV Seminário Nacional de segurança das IPES e EBTT, a ser realizado em local a ser escolhido.

Art. 17 - Das decisões da Comissão Diretora caberá recurso ao Plenário.


CAPÍTULO VII
DAS PLENÁRIAS

Art. 18 - A Comissão Diretora coordenará os trabalhos da Plenária de Abertura e Final do XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT.

Art. 19 - As Deliberações da Plenária serão por maioria absoluta.

Art. 20 - As inscrições para intervenções dos (as) Delegados (as) nas Plenárias deverão ser feitas com a entrega dos crachás à mesa.

Art. 21 - As inscrições dos (as) oradores encerrar-se-ão ao final da fala do quinto orador (a), sendo que a coordenação da mesa deverá avisar ao plenário que a inscrição se encerrará na fala do quinto orador (a). E ao final da fala a coordenação da mesa deverá ler os nomes dos inscritos.

Parágrafo Único - A coordenação da mesa poderá reabrir nova rodada de inscrição, se julgar necessário, e desde que a Plenária concorde.

Art. 22 - O tempo de intervenção de cada orador (a) será de 03 (três) minutos já contados os possíveis apartes.


CAPÍTULO VII
DOS GRUPOS DE TRABALHO

Art. 23 - Os Grupos de Trabalho serão formados pelos Delegados (as) e Observadores (as) presentes ao XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT, sendo no mínimo 1 de cada instituição em cada grupo, exceto quando a instituição não tiver Delegados (as) suficientes presentes ao Seminário, tomando-se como base a maior Delegação.

Parágrafo Primeiro - Cabe aos Delegados (as) e Observadores (as) discutirem o temário do Seminário, as teses, bem como emendar, modificar ou rejeitar as propostas contidas em documento de apoio que forem apresentas nas discussões dos grupos.

Parágrafo Segundo - Nos grupos será escolhido, entre os Delegados (as), aqueles que irão compor a mesa coordenadora dos trabalhos, sendo 01 (um) presidente (a), 01 (um) secretário (a), 01 (um) relator (a).

Parágrafo Terceiro - Os Delegados (as) escolhidos para compor a Comissão Diretora, não poderão coordenar os trabalhos de grupo.

Art. 24 - Ao final de cada trabalho dos grupos, os (as) relatores (as) se reunirão a fim de elaborar um relatório único sobre os temas em pauta que será apresentado na plenária final.

Parágrafo Primeiro - Deverá constar no relatório de cada grupo o nome e a assinatura do Presidente (a), Secretário (a) e do Relator (a) que conduziu os trabalhos.

Parágrafo Segundo - As propostas tiradas dos grupos só irão à Plenária, caso atinja, no mínimo 20% dos votos dos presentes no Grupo.

Parágrafo Terceiro - Os grupos serão montados pela Comissão Organizadora, conforme estabelecido pelo Art. 23.

Art. 25 - Todos os participantes que desejarem intervir, tanto nos debates, como nos trabalhos de grupo, deverão se inscrever junto à mesa, que será formada no início de cada trabalho e os inscritos serão chamados pela ordem de inscrição.


CAPITULO VIII
DAS TESES E MOÇÕES

Art. 26 - As teses elaboradas deverão ser entregues à Comissão Organizadora até as 18 horas do dia 14.09.

Art. 27 - As Moções deverão ser encaminhadas por escrito e legíveis à Comissão Diretora até as 18 horas do dia 17.09.

Art. 28 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Diretora, cabendo recurso à Plenária, que é o órgão máximo XXIV Seminário.

Belo Horizonte, 14 de setembro de 2015.



Plenária de Abertura

Moções

Moção de agradecimento;

Os vigilantes da UFRN presentes ao XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPE e EBTT, vem através desta tornar publico nosso agradecimento a direção da Associação dos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (APURN), SINTES/RN, Progesp da UFRN, direção do centro de tecnologia, ao diretor da NUPLAN professor Carlos Bola, CREDSUP, CAURN, TVU, FUNPEC pelas valorosas contribuições dada por estas instituições que proporcionaram a participação da delegação da UFRN  no evento.

A delegação agradece a UFSC e ao SITUFSC pelo apoio.

A delegação da UFPI agradece ao SINDIFES pelo belíssimo seminário, e ao SINTUFPI pelo apoio aos delegados para estarem presentes no evento.

A delegação dos vigilantes agradece a UFU e ao SINTETUFU, que deram apoio a esta delegação para se fazer presente a este evento, e a comissão organizadora do seminário.

A delegação do Ceará agradece ao SINDIFES pelo acolhimento.

O delgado Jurandir Cirilo agradece ao IFPE e ao SINASEFE/PE, pelo apoio dado para que o delegado se fizesse presente no evento.

A delegação do SISTA/MS agradece  a ASSUFMS, SICREDIUNIÂO, Reitoria da UFMS e de forma especial ao nosso sindicato que sem a ajuda destas entidades não seria possível estar presente ao evento.

A delegação da UFPE parabeniza a comissão de organização do XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPE e EBTT  pelo brilhante seminário, e em especial SINTUFEPE, SINDISEPE e a reitoria da UFPE, por apoiarem a delegação, sem eles não seria possível a delegação se fazer presente ao evento.

Moção de repudio:

A delegação do CEARÁ repudia a atitude de toda a coordenação do SINTUFCE, pela falta de apoio para com esta delegação, mesmo depois da solicitação, a direção negou se a apoiar, a participação da delegação ao evento.

A inscrição dos delegados da UFC foi pago pelo sindicato dos trabalhadores nas instituições federais de ensino SINDIFES.

Coordenação eleita para o XXV Seminário Nacional de Segurança das IPES e EBTT.

Coordenação geral:
Katia UFRJ;
Laercio UFPE;
Farias UFRN;
Denis UFU.
Região Norte:
Ronaldo Frazão UFRA;
Edizio UFAC;
Eljezer UFPA;
Eleud UFAM.
Região Nordeste I:
Teixeira UFPI;
Castro UFC;
Jacinto UFRN;
Gomes UFRN.
Região Nordeste II:
Admilson UFPE;
Elizeu UFPE;
Alda Rosa UFPE.
João de Deus UFPE
Região Centro Oeste:
Figueiredo UFMT;
Itacil UFMS;
Osmar UFG;
Carlos José UFMS.
Região Sudeste I
Edmilson UFU;
Juscelino UFRJ;
Eldecio UFV;
Manoel Patrocínio UFMG.
Região Sudeste II:
Pimentel UFES;
Renato UFRRJ;
Ademir UFSCAR;
Gutemberg UFRJ.
Região Sul:
Everton UFRGS;
Paulo Ricardo UFPEL;
Teles UFSC;
Sandro UFSM.
EBTT SINASEFE:
Sudeste I
Aliomar da Silva Tel. (27) 9992322737 IFRN.
Tony Medeiros Matinho Tel. (84) 998080602- 999292124

Propostas das mesas de trabalho do XXIV Seminário Nacional de Segurança das IPE e EBTT

Tema Terceirização:
Que os GTs de segurança de cada universidade juntamente com os sindicatos e base, e Institutos Federais, referente ao custo da terceirização fazendo a comparação com os gastos do pessoal do quadro efetivo.  
Que cada delegado no XXIV seminário nacional de segurança das IPES e EBTT ao retornarem as suas bases e se incorporem no processo para mobilizar os demais trabalhadores de suas bases juntamente com os sindicatos FASUBRA, SINASEFE e centrais sindicais solicitando as reitorias a abertura de concurso público para o cargo de vigilantes.   

RSC (Reconhecimento de Saberes e Competências)
A FASUBRA e o SINASEFE levarem para as bases, realizarem uma discussão mais abrangente sobre a RSC e levar as propostas para a CONIF e ANDIFES.
Que a FASUBRA junto com seu jurídico denuncie junto ao ministério público federal o descumprimento da lei onde terceiriza o cargo de vigilante.
Criar cartilha informativa e ilustrativa com todos os temas e propostas discutidas no seminário para ser distribuída em todas as IPES e EBTT sendo confeccionadas pelos seus devidos sindicatos.
 Que seja enviado a todos os parlamentares o relatório final sobre nossas reivindicações.
 Que sejam acionados os órgãos competentes para regularização dos equipamentos de combate a incêndio e EPIs, cursos e treinamentos no âmbito das IPES e EBTT.
Que a FASUBRA agende reunião com a ANDIFES e o SINASEFE com o CONIF com a pauta de concurso público e que os sindicatos das bases viabilizem o máximo de vigilantes nestas reuniões.
Fazer levantamento onde se faz necessário o uso de armas letais e não letais, incentivar o uso das mesmas, ressaltando que isto já é uma realidade na Universidade Rural do Rio de Janeiro e Universidade de Santa Catarina.
Criação de posto de atendimento médico e serviço móvel dentro dos Campis das Universidades durante 24 horas, para atender Servidores, alunos que morarem dentro das Universidades e Colégio.
Que o relatório final seja encaminhado para Fasubra e SINASEFE que seja cobrado na reunião do GT segurança nacional os encaminhamentos por ela tomado, para debatido o oficio 077/SESU, EPIs e EPCs para o cargo de vigilante.
Que o plenário reafirme o posicionamento contra a EBSERH;
Defender a luta da FASUBRA e SINASEFE pela data base, aprimoramento da carreira pelo fim da terceirização e abertura de concurso público para todas as classes;

Apoio ao PL 3722/2012 Deputado Peninha já em fase de relatório;

 “Padronizar e alterar nome “vigilante” para “ Agente de Segurança universitário” com base no oficio 077/sesu que autoriza a CNSC alterar/atualizar a lei 11091/05.

04 – MODELO DE SEGURANÇA

Que as IPES e EBTT busquem parcerias/integração/convênios entre outros órgãos de segurança pública (PM, PC, PF, ABIN), respeitada a autonomia universitária.


07- SAÚDE DO TRABALHADOR E QUALIDADE DE VIDA
 Cobrar implantação de cursos de preparação para aposentadoria onde não existe (EX UFSC – Aposentação);
Criação de curso de graduação de Gestão de Segurança nas IFES não discriminando as categorias, para que possam ter reconhecimento no IQ e reconhecimento direto para a função.
Plano de ação único para todas as vigilâncias aproveitando como exemplo o plano nacional de segurança da Fasubra para apresentação aos reitores.
Participação da Segurança nos fóruns, seminários e debates nos DCEs e DAS.
Propor ao órgão responsável pela capacitação das IPES e EBTT a inclusão da disciplina de direitos humanos que trata da discriminação homofobia e ataque as diferenças.

PROPOSTA: QUE A FASUBRA SINDICAL ENCAMPE COMO PROJETO DE LUTA A DEFESA DOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE BENEFICIAM OS TAES, EM ESPECIAL OS VIGILANTES;


TEMA: EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

PROPOSTA: QUE OS SINDICATOS LOCAIS, BEM COMO, A FEDERAÇÃO SOLICITEM AO DSST ESTUDO SOBRE QUAIS OS EPI´S NECESSÁRIOS PARA OS VIGILANTES DAS IFES E EBTT, LEVANDO-SE EM CONSIDERAÇÃO SUAS ATRIBUIÇÕES E ATIVIDADES ESPECIFICAS EFETUADAS PELA VIGILÂNCIA DE CADA INSTITUIÇÃO


Enviado por: Mozarte - UFRGS

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Júlio Chebli, Reitor da UFJF renuncia ao cargo

Um ano e dois meses após ser eleito, o reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora, Júlio Chebli, renunciou ao cargo. A decisão foi oficializada no final da manhã desta segunda-feira (16) com a apresentação de uma carta de renúncia.

Na carta publicada no portal da UFJF e apresentada aos membros do Conselho Superior (Consu), Júlio Chebli alegou que sua saída estaria atrelada a problemas de saúde, “os quais são inconciliáveis com as funções do Reitorado”. O ex-reitor destaca que, durante os 14 meses e meio que esteve à frente do cargo, procurou honrá-lo e exercê-lo dentro de sua capacidade, baseado no compromisso público, na ética e na preservação das conquistas históricas obtidas pela comunidade acadêmica.

Com a renúncia, o vice-reitor Marcos Chein passará a ocupar interinamente o cargo. No entanto, a universidade deverá realizar novas eleições em até 60 dias.

A renúncia de Chebli foi especulada em abril deste ano, período no qual gozava de um período de 30 dias de férias. Em maio, ele retornou ao trabalho e não se pronunciou sobre o assunto. Em sua ausência, a UFJF foi gerida pelo então vice-reitor Marcos Chein, que efetuou trocas nos primeiros escalões da UFJF no dia 23 de abril.

Mudanças

Marcos Chein oficializou os desligamentos de Paulo Nepomuceno, pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão; Carlos Elízio Barral Ferreira, pró-reitor adjunto de Gestão; Marcos Aurélio Souza Brito, pró-reitor adjunto de Planejamento Orçamento e Finanças; e Marcus Gomes Bastos, pró-reitor de Graduação. Para seus lugares, foram anunciados a professora da Faculdade de Letras, Ana Claudia Peters, que assumiu a Pró-Reitoria de Graduação; Fabiano Leal, para a pró-reitora ajunta de Graduação; e advogado e professor, Washington Luiz Lima Teixeira, que chegou à UFJF para assumir a função de adjunto na pasta.

Quando retornou das férias, Chebli anunciou, em reunião do Consu, a nomeação do professor Alexandre Zanini como pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão. Além das mudanças feitas por Chein, outros pedidos de exoneração aconteceram no período. Em abril, Gerson Guedes deixou a pró-reitoria de Cultura, quando decidiu se aposentar. A artista plástica Valéria Faria assumiu o cargo. Em julho, a pró-reitora de Apoio Estudantil e Educação Inclusiva, Joana de Souza Machado, pediu desligamento da instituição. O psicólogo Frederico Freire Rosa, técnico administrativo da instituição, passou a responder pelo cargo. Um mês mais tarde, em agosto, a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação, Maria Cristina Andreolli Lopes, também pediu afastamento do cargo. Seu substituto foi professor Lyderson Viccini. Em outubro, foi a vez do o ex-reitor da universidade, Henrique Duque, entregar o posto de diretor de Desenvolvimento e Representação Institucional da UFJF.

Natural de Leopoldina, Júlio Chebli se lançou candidato à Reitoria aos 50 anos, com o apoio de seu antecessor, Henrique Duque. Com um histórico intimamente ligado à UFJF, onde graduou-se em medicina e ingressou no corpo docente da instituição há 16 anos, Chebli se elegeu em primeiro turno, com 59% dos votos válidos.

Para isso, deixou para trás as outras duas chapas concorrentes, encabeçadas pelo diretor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Marcus David, que obteve 36% do percentual paritário dos três segmentos que formam a comunidade acadêmica; e por Paulo Villela, professor da Faculdade de Engenharia, que obteve 5%.

A carta de renúncia foi entregue ao CONSU na segunda feira, 16/11/2015.

Fonte: http://www.tribunademinas.com.br/reitor-da-ufjf-renuncia-cargo/

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Aluna comete suicídio na UFPE

Uma aluna da Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, cometeu suicídio no início da tarde desta terça-feira (10). A moça teria se jogado de um dos prédios da universidade. 

Ainda não foi divulgado os motivos que teriam levado a jovem a cometer o ato contra a própria vida.

Fonte: http://patualizado.com.br/noticia/184/aluna-comente-suicidio-na-universidade-federal-de-pernambuco-em-recife

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Protesto com estudantes nuas provoca polêmica na UFPel, no RS


Protesto estudantes nuas UFPel Pelotas RS (Foto: Reprodução)Segundo matéria do site G1, estudantes da UFPEL tiraram as roupas em ato realizado na segunda-feira (26) e por conta da manifestação a Universidade suspendeu as aulas no Instituto.

O protesto, com cerca de 20 estudantes feministas provocou polêmica na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Sul do Rio Grande do Sul. Durante o ato, ocorrido na última segunda-feira (26), algumas jovens ficaram sem roupas ou com os seios à mostra. A manifestação, que teria como tema a violência contra as mulheres, provocou a suspensão das aulas no Instituto de Ciências Humanas da universidade.

Segundo o relato de testemunhas, pelo menos uma das jovens teria se masturbado em uma escadaria e em frente ao prédio do Instituto de Ciências Humanas, na Rua Alberto Rosa. Duas pessoas que presenciaram a cena, relatam ainda, que algumas estudantes fumavam maconha e consumiam bebidas alcoólicas dentro e fora do saguão do prédio, sem serem contidas. O ato iniciou por volta do meio-dia e se estendeu ao longo do dia.

Uma estudante de pedagogia de 21 anos, quer prefere não se identificar, disse que a manifestação começou pacifíca, com gritos contra à violência a mulher, acompanhado de batucadas. Durante a tarde, algumas jovens tiraram os sutiãs e uma delas ficou completamente nua e passou a se masturbar. A estudante diz ainda que viu algumas delas urinando em baldes e jogando nas paredes do prédio do instituto.

A estudante de filosofia Jennifer Jardim chegou no prédio às 19h e no caminho até a universidade ela já tinha sido avisada do protesto por sua irmã, que também estuda na UFPel à tarde. Ela relata que, ao descer do ônibus, já percebeu uma concentração de pessoas em frente ao prédio. Em seguida, percebeu uma das participantes se masturbando na calçada.

Aulas foram suspensas pela universidade devido a protesto
Segundo Jennifer, os manifestantes impediram o acesso ao edifício e a UFPel decidiu suspender as aulas. Em nota, a instituição aponta que "verificou a incompatibilidade da manifestação com as aulas, o que motivou a suspensão das atividades didáticas". A instituição informou que a manifestação ocorria em repúdio a violência contra as mulheres. As aulas na Faculdade de Educação e do Instituto de Filosofia, Sociologia e Política (IFISP) também foram suspensas.

Jennifer ficou revoltada com a situação e questionou o posicionamento da universidade, que manteve à manifestação. "Não tenho whats, fui à aula, gastei 4 passagens de ônibus e fui impedida de entrar na universidade! Eu não tenho direito nenhum?" Entretanto, ela reforça que não é contrária a manifestação. "O corpo é delas, podem fazer com ele o que quiser, sou contra como tudo saiu do controle e a faculdade preservou o direito delas e não o meu".

A reportagem do G1 entrou em contato com o Grupo Auto Organizado de Mulheres da UFPel, que organizou o protesto. Pelas redes sociais, foi solicitado o envio de um e-mail solicitando as informações desejadas, mas até o momento não houve retorno.
Fonte: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/10/protesto-com-estudantes-nuas-provoca-polemica-na-ufpel-no-rs.html