domingo, 29 de setembro de 2013

UFJF sedia o XXII Seminário Nacional de Segurança IPES

22° Seminário Nacional de Segurança das IPES em Juiz de Fora

Mesa de Debates / 23-09  1° e 2° Bloco

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Segurança da UFG é preso suspeito de assaltos no Campus II

MárciaSousa - aredacao.com.br 
Reprodução

Um segurança da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi preso, na noite desta quarta-feira (25/9), suspeito de assaltar uma mulher, na manhã de ontem, no Campus II da Universidade, no Conjunto Itatiaia, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar, Wesley Alves Rodrigues Pinto, 23 anos, teria rendido a vítima logo depois que ela saiu de uma agência bancária e entrou no carro, que estava estacionado dentro do campus. 

Ele roubou a bolsa da mulher, a chave do carro e fugiu a pé. Outros assaltos De acordo com o sargento Elício Vaz, um outro assalto na instituição de ensino havia ocorrido nesta mesma semana. No último sábado (21), três homens renderam o segurança que estava na guarita e roubaram a arma dele. Ao fazer a ligação de um crime com o outro, a polícia investigou qual segurança estava de folga no dia do primeiro assalto, chegando ao nome de Wesley, que já tem passagem na polícia por receptação de veículo roubado. Na casa do suspeito, a PM encontrou, além da arma roubada do segurança que estava trabalhando, os pertences da mulher assaltada nesta manhã, além de porções de drogas. O suspeito foi encaminhado para o 8º Distrito Policial de Goiânia.

Primeiro dia de seminário discute necessidade de concursos para vigilantes

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) sedia, até o próximo sábado, 28, o 22º Seminário Nacional de Segurança das Instituições Públicas de Ensino Superior (Ipes). O objetivo é discutir temas como segurança cidadã, direitos humanos, segurança em grandes eventos, meio ambiente, saúde do trabalhador e estratégias de potencialização da segurança nas Ipes, além de capacitar os profissionais da área.
Reitor anunciou investimentos de R$ 40 milhões em segurança neste ano (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

A discussão que abriu o evento, na manhã desta segunda-feira, em auditório da Faculdade de Engenharia, foi principalmente sobre a terceirização do profissional. Segundo o membro da comissão organizadora local Moacyr Valle Júnior, é necessário que sejam realizados concursos públicos para a categoria. Pautas como melhor condição para o trabalho, treinamento profissional, novas tecnologias para auxiliar a segurança e cursos de capacitação também foram citadas hoje e serão discutidas ao longo do evento. “Somos uma cidade dentro de outra e, às vezes, é a cidade que está inserida dentro das universidades”, disse.
O reitor Henrique Duque também defendeu a criação de concurso público para o efetivo de segurança e adiantou que ainda neste ano serão investidos aproximadamente R$ 40 milhões para intensificar a segurança no campus. As intervenções incluem troca de iluminação, inserção de rede de comunicação e cerca de 1.200 novas câmeras de segurança e sensor com transmissão de imagens em tempo real.
“Se tivermos esses equipamentos sendo pilotados por servidores concursados com certeza a qualidade vai ser muito grande”, afirmou. As melhorias começam a partir de 1º de outubro, com previsão de término no próximo ano. Para outro organizador local Luiz Antônio de Oliveira, os investimentos foram precedidos de um estudo que aponta as necessidades da segurança do campus. “Esse investimento dará um retorno muito bom para a comunidade acadêmica e vai melhorar a segurança do campus”, disse.
Conforme Oliveira, para atender a comunidade universitária – um público específico -, é necessário que o funcionário seja muito bem preparado e concursado. Ao ser efetivo, o profissional terá adicionado a sua carga de responsabilidades, o fato de ser um agente público federal. Além disso, o plano de carreira serve como um estímulo à permanência do servidor. No caso da UFJF, Oliveira destaca que a instituição estimula massivamente o profissional, que tem total liberdade para solicitar cursos de capacitação, sendo que essa oportunidade não pode, por motivos legais, ser estendida ao terceirizado. Para o prefeito de  Bruno Siqueira (PMDB), é essencial que o serviço de segurança das universidades seja cada vez melhor e que isso só se dá com boa capacitação, condições necessárias de trabalho e concurso público.
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Mais de 300 vigilantes de todo o país participam do evento (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)
O secretário da Supervisão de Segurança da UFJF e coordenador local do evento, Mauro Luiz Dornella, enfatizou que o seminário promove a integração não só entre os participantes, mas também entre as cidades: “As universidades não são ilhas, por isso é vital discutir e pensar como os problemas sociais vividos pelas comunidades onde essas instituições estão inseridas podem afetá-las”. Essa integração também se dá em função da aproximação entre diferentes instituições, o que permite um intercâmbio maior de ideias e propostas que tenham sido eficientes em outras localidades. “Muitas vezes temos uma mesma ocorrência em universidades diferentes, por isso é importante incentivar o debate”.
O evento reúne mais de 300 profissionais da área de segurança física e patrimonial de universidades e órgãos públicos de todas as regiões do país. A expectativa é que cheguem mais delegações durante a semana. Além disso, representantes das Polícias Federal, Civil e Militar; da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra); do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino de Juiz de Fora (Sintufejuf), o reitor, o prefeito e os deputados federais Júlio Delgado (PSB) e Margarida Salomão (PT) compareceram ao seminário.
Atividades do dia
Ainda nesta segunda-feira, até 18h, haverá apresentação da Fasubra sobre conjuntura nacional em relação à categoria profissional. A manhã de terça, 24, será reservada para o debate acerca do projeto de segurança para as Ipes, das 8h às 9h30, e para a explicação a respeito dos programas de saúde para vigilantes dessas instituições. Em todos os dias, há programação de manhã e à tarde. No sábado, serão entregues os certificados de participação, e posse da nova coordenação a ser eleita na sexta.
Fonte: SECOM - UFJF

Suspeitos do latrocínio que vitimou vigilante da Asufub são apresentados pela Polícia Civil

Três homens foram indiciados pela Polícia Civil (PC) pelo latrocínio que vitimou o agente patrimonial Aguinaldo Leonel Claro, de 42 anos, no dia 10 de setembro. Dois dos suspeitos estão presos e a polícia ainda procura um terceiro envolvido. Todos ainda serão investigados pela possível participação em um esquema de roubo e desvio de mais de 20 armas de empresas de segurança em Uberlândia nos últimos 12 meses.

Tiago Cristiano de Oliveira, de 26 anos, foi detido na última sexta-feira (20), por meio de um mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele também é segurança patrimonial e seria o autor dos disparos que mataram Aguinaldo Leonel. O outro suspeito, Moacir Neres Almeida, de 32 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM), no dia do crime. Ele havia sido baleado durante a ação no clube da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Uberlândia (Asufub), na BR-050, na saída para Uberaba.
Dois dos suspeitos estão presos e a polícia ainda procura um terceiro envolvido (foto: Vinícius Lemos)
De acordo com o delegado de homicídios Bernardo Pena Salles, ambos estavam acompanhados de mais um suspeito quando invadiram o clube com o objetivo de roubar a arma do vigilante, um revólver calibre 38. Agnaldo Leonel atirou contra eles e houve revide. O vigilante foi ferido e chegou a ser socorrido. Ele ficou internado no Hospital de Clínicas da UFU mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 11. O terceiro suspeito está foragido. A arma do vigilante morto foi encontrada no bairro Aurora, na zona leste da cidade, onde todos os suspeitos moram.

Nenhum dos presos quis falar com a imprensa durante a apresentação deles nesta quarta-feira (25). Thiago de Oliveira tem passagens por uso de documento falso e Moacir Neres, por tráfico de drogas.

Roubo de armas

A PC agora investiga a participação dos três em um esquema de desvio de armas de empresas de segurança patrimonial. Segundo Bernardo Salles, existe um grupo que age em Uberlândia e conta com a ajuda de vigilantes para dar falsas queixas de roubos de armas e depois vendê-las a outros criminosos.
Fonte: Correio de Uberlândia

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Assassinato de vigilante na UFU é desvendado

A Policia Civil esclareceu um crime de tentativa de assalto na ASUFUB, no antigo clube da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro,que terminou com um vigilante morto e um criminoso baleado na noite de terça-feira (10/09/2013). 

E acredite um dos criminosos participantes da tentativa era também vigilante e trabalha numa grande empresa de segurança ele foi preso ao sair de um shopping na região do bairro Karaíba depois de ter sua prisão preventiva decretada pelo juiz criminal José Luiz Faleiros.
O marginal que foi baleado e preso ao ser ouvido pelos detetives entregou os outros dois comparsas cujos nomes são Diego e Thiago.

OS POLICIAIS ESTÃO APURANDO QUE NA NOITE DO ROUBO OS ACUSADOS CHEGARAM NA ASUFUB UM FICOU NO MEIO DO MATO DANDO COBERTURA OS OUTROS DOIS MELIANTES FORAM ABORDAR O VIGILANTE QUE ESTAVA DE SERVIÇO, O VIGILANTE VIU UM DOS BANDIDOS QUE SERIA O MOACIR E ATIROU NELE QUE FICOU BALEADO NO LOCAL E FOI PRESO NA HORA, O OUTRO BANDIDO QUE SERIA O THIAGO VIGILANTE QUE TRABALHA NUMA GRANDE EMPRESA DE SEGURANÇA E QUE ESTAVA ESCONDIDO NO MEIO DO MATO FUGIU, TUDO INDICA QUE O THIAGO VIGILANTE DESTA EMPRESA É QUE TENHA ATIRADO NO VIGIA DA UFU, ELE FOI PRESO QUANDO SAIA DO TRABALHO E FOI LEVADO DIRETO PARA O PRESIDIO JACY DE ASSIS.
Enviado por: Marco A. - UFU

domingo, 22 de setembro de 2013

Família de aluno morto na Unicamp cobra segurança

O corpo do estudante Denis Papa Casagrande, de 21 anos, morto a facadas durante uma briga em uma festa dentro do campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi enterrado na manhã deste domingo, 22, em Piracicaba, interior de São Paulo.
Em clima de comoção, familiares e amigos acompanharam o enterro no Cemitério Parque da Ressurreição. Um dos tios do aluno do segundo ano do curso de engenharia e controle de automação, da Faculdade de Engenharia Mecânica, Geraldo Papa, cobrou segurança no campus.
"Apesar de a festa não ter sido autorizada, se houvesse uma revista ou policiamento ninguém teria entrado com faca no campus", afirmou o tio. "Esperamos que culpado pelo crime seja penalizado."
Denis morreu no hospital depois de ser esfaqueado no abdômen em uma briga com punks, por volta das 3h30, na madrugada do sábado, 21. A Polícia Civil investiga se o autor do crime foi o atendente Anderson Marcelino Mamede, de 20 anos, que também foi esfaqueado na perna e está internado. O motivo da briga, segundo testemunhas disseram à polícia, foi ciúmes.
A festa que acontecia no Ciclo Básico da Unicamp foi organizada pela Rádio Muda - rádio clandestina montada dentro da universidade. Segundo a assessoria de imprensa da Unicamp, a festa não tinha autorização para acontecer no local.
Em nota, a instituição informou que a vigilância do campus chegou a acionar a Polícia Militar por causa da invasão do local pelos participantes da festa. A PM disse não ter o registro do chamado.
Na internet, amigos do estudante que moravam na mesma república fizeram uma homenagem ao jovem. "Lamentamos a perda de nosso irmão. Mais do que um morador, Piroca era um grande amigo de todos. Sua ausência diária será sentida por todos moradores. Desejamos que Deus conforte a família do Denis, dê força e fé para que consigam, não superar, mas suportar essa tragédia. Para os amigos fica a lembrança de sua fala engraçada, coçada na cabeça quando discutia algo e sua risada cativante. Vai com Deus, amigo."
Fonte: Estadão

'Resta a saudade, além do desejo de justiça', diz tio de morto na Unicamp

Estudante de 21 anos levou facada em festa não autorizada no campus.
O enterro ocorreu na manhã deste domingo em cemitério de Piracicaba.

O corpo do estudante Denis Papa Casagrande, de 21 anos, morto na madrugada de sábado (21) em uma festa no campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi enterrado no final da manhã deste domingo (22) no Cemitério Parque da Ressurreição, em Piracicaba (SP). A família do rapaz cobrou justiça para que o caso não fique impune e disse que, apesar da festa não ser oficial, caberia ao estado garantir a segurança dos participantes. "Fica a saudade, além do desejo de que o culpado pelo crime seja penalizado", disse um tio do jovem, Geraldo Papa.


Denis foi esfaqueado no tórax durante uma briga que ocorreu no Ciclo Básico da universidade. A agressão teria ocorrido, segundo apuração inicial da Guarda Municipal de Campinas (SP), após uma discussão motivada por ciúmes. Um rapaz de 20 anos que também ficou ferido durante o tumulto foi internado.

Denis era de Piracicaba, mas morava em uma república próxima ao campus, que fica no distrito de Barão Geraldo. Em nota, a Unicamp lamentou o caso, disse que investigará a ocorrência e afirmou que o evento não era autorizado.

"Apesar de ocorrer sem a autorização da universidade, a festa reuniu mais de 3.000 estudantes. O estado tem a obrigação de cuidar para que as normas de segurança sejam cumpridas. Se houvesse uma revista ou um policiamento mais eficaz, ninguém teria entrado com uma faca no campus e essa tragédia teria sido evitada", afirmou o tio do universitário. Denis cursava o segundo ano de engenharia de controle e automação (mecatrônica).

Sepultamento em Piracicaba

Cerca de 200 pessoas acompanharam o funeral do estudante na manhã deste domingo. Abalados, os amigos de faculdade não quiseram comentar a morte. Denis foi enterrado com uma bandeira do Palmeiras, time do coração, sobre o caixão. "Ele era um moço tranquilo, estudioso e que gostava de esporte. Infelizmente, teve a vida interrompida de uma forma tão brutal", relatou o tio do universitário. A Polícia Civil de Campinas deve começar a ouvir nesta segunda-feira (23) depoimentos de testemunhas.
Fonte: G1

Universitário de 21 anos morre após ser esfaqueado em festa na Unicamp

Estudante de mecatrônica foi esfaqueado no campus de Barão Geraldo. 
Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos.

Um estudante de mecatrônica de 21 anos morreu na madrugada deste sábado (21) após ser esfaqueado durante uma festa realizada no campus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), localizado no distrito de Barão Geraldo.

Em nota, a Unicamp lamentou o ocorrido, afirmou que a festa não era autorizada e que vai apurar o caso (leia a íntegra abaixo).

O jovem Denis Papa Casagrande, que cursava o segundo ano de engenharia de controle e automação (mecatrônica), foi atingido durante uma briga, que ocorreu no Ciclo Básico da universidade. Outro rapaz, Anderson Marcelino Ferreira Mamede de 20 anos, também sofreu ferimentos durante a briga. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o HC da Unicamp, onde permanece sob cuidados médicos com quadro de saúde estável.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima é de Piracicaba, mas morava em uma república próxima à universidade. O corpo de Denis Casagrande será sepultado às 11h deste domingo (11) no Cemitério Parque da Ressurreição, em Piracicaba (SP).

Segundo informações do Samu, o serviço foi acionado às 3h35 para socorrer uma vítima de espancamento e com ferimentos à faca no local. Casagrande teria sido socorrido pelo Samu e encaminhado para o Hospital de Clínicas da Unicamp, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Até a publicação desta reportagem, a assessoria do Hospital de Clínicas da Unicamp não havia se manifestado.

Em resposta à carta divulgada pela Unicamp, a assessoria de imprensa da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) afirmou que a Unicamp é uma área estadual e que não cabe ao órgão atuar dentro do campus da universidade. Já a Polícia Militar afirmou que não foi localizada nenhuma solicitação da Unicamp para comparecer ao local e que a corporação não tinha conhecimento sobre a festa.

Íntegra na nota da Unicamp

"A propósito do incidente ocorrido na madrugada deste sábado (21), durante uma festa não autorizada no campus, a Unicamp esclarece o seguinte:

1. A Unicamp lamenta profundamente a perda do estudante Denis Papa Casagrande, aluno do curso de Engenharia e Controle de Automação, da Faculdade de Engenharia Mecânica, e se solidariza com sua família.

2. A Unicamp tomará providências administrativas para apurar as circunstâncias do ocorrido e identificar os responsáveis pela festa realizada sem autorização da instituição bem como a participação de pessoas estranhas à comunidade acadêmica.

3. Consta dos registros da Vigilância Interna da Unicamp que, por volta das 23 horas de sexta-feira (20), o campus foi invadido pelos participantes da festa, que avançaram com seus carros sobre as barreiras colocadas nas portarias 1 e 4 e sobre os vigilantes que tentaram barrar sua passagem.

4. Consta, ainda, que às 23h05, a Vigilância Interna solicitou apoio à Polícia Militar (PM) e, às 23h10, à Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), mas ambas as solicitações não foram atendidas, apesar da insistência da Vigilância Interna.

5. O lamentável incidente do qual o estudante foi vítima ocorreu por volta das 04h00, em decorrência de uma briga entre os participantes da festa. Importante destacar que, em 2009, o Conselho Universitário aprovou deliberação determinando que a realização de festas no campus está sujeita a autorização prévia. O texto também deixa explicito que o descumprimento das normas sujeitará os responsáveis à aplicação de penalidades disciplinares, nos termos dos Estatutos e do Regimento Geral da Unicamp.

Assessoria de Imprensa
Campinas, 21 de setembro de 2013"
Fonte: G1

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Senado aprova MP 615/13 que concede porte de arma fora de serviço aos agentes penitenciários

O Plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (11) a Medida Provisória (MP) 615/13, que concede autorização para os agentes penitenciários de todo o Brasil portarem arma fora de serviço.

De acordo com a Agência Senado, alguns senadores tentaram apresentar destaques para modificar o texto, mas acabaram persuadidos pelas lideranças da base governista a retirar os pedidos de votação em separado.

Caso a MP sofresse alteração no Senado, teria que retornar à Câmara – o que “seria inútil”, na avaliação do presidente Renan Calheiros, pois a MP vence no dia 16 e a Câmara não teria tempo para analisar as mudanças.

Portanto, foi mantido o texto que veio da Câmara, com as modificações aprovadas pelos deputados. Eles retiraram da MP vários temas, que tinham sido acrescentados pelo relator, senador Gim (PTB-DF).

Relator:

O relator da MP que concedeu o benefício foi o Senador Gim (PTB-DF).

Temas mantidos:

* Parcelamento para bancos e seguradoras de dívidas do PIS e da Cofins, vencidas até 31 de dezembro de 2012.
* Reabertura até 31 de dezembro de 2013 do prazo de adesão ao chamado Refis da crise, programa que permite a renegociação de dívidas por empresas com débitos fiscais federais;
* Direito à exploração do serviço de táxi a ser transferido, por herança, aos familiares do titular, durante o período de validade da concessão.
* Autorização de financiamento para a renovação e implantação de canaviais;
* Subvenção de R$ 12 por tonelada a produtores de cana afetados pela estiagem, no limite de 10 mil toneladas cada um;
* Subvenção a destilarias de etanol com produção voltada ao mercado interno. São R$ 0,20 por litro produzido e comercializado na safra 2011/2012;
* Porte de arma para agentes penitenciários fora de serviço.

Temas excluídos da MP:

* Regularização de terras públicas do Distrito Federal ocupadas por templos;
* Possibilidade de reinclusão dos clubes de futebol no parcelamento de débitos com o INSS, com a Fazenda Nacional e com o FGTS previsto na Timemania;
* Ampliação de benefícios para plantadores de cana do Paraná e da área abrangida pela Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste);
* Permissão de pagamento de salário extra por até seis meses para agente público ou parlamentar depois do fim do mandato ou da exoneração, se ficar comprovado conflito de interesse com a atuação no mercado;
* Desoneração da folha de empresas de prestação de serviço de transporte, vigilância e segurança privada e do comércio varejista de produtos farmacêuticos;
* Transmissão do direto de utilização de quiosques, trailers, feiras, bancas de venda de jornais e revistas em áreas públicas;
* Alongamento de dívidas com recursos do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste em municípios com calamidade pública ou em situação de emergência.

Fonte: Agência Câmara e Agência Senado

Guarda Municipal do Rio está proibida de usar armas não letais

AÇÃO PROPOSTA PELO MP

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) concedeu liminar, com base em uma ação proposta pelo Ministério Público Estadual, proibindo a Guarda Municipal do Rio de Janeiro de usar armas de choque, sprays de pimenta ou cassetetes em ações de repressão.

Segundo o Ministério Público a decisão do desembargador Carlos Eduardo da Silva, da 22ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, atende a uma ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Rogério Pacheco Alves, e que o objetivo da ação é o de combater os excessos cometidos pelos guardas municipais do Rio, especialmente contra os vendedores ambulantes.

“Há um histórico de atos de violência por parte da Guarda Municipal na repressão aos camelôs. A proibição do uso de armas [não letais] foi uma sábia decisão do Poder Judiciário”, disse o promotor.
De acordo com o Ministério Público, a ação proposta pela 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, ajuizada em junho deste ano, foi indeferida pela 6ª Vara de Fazenda Pública, mas o MP recorreu e houve nova decisão.

Ainda segundo o Ministério Público, a decisão da Justiça entrará em vigor a partir da data em que a notificação for entregue à Guarda Municipal. Procurada pela Agência Brasil, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro não se manifestou sobre a decisão.

Fonte: Agência Brasil - 18/09/2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Médico residente e técnico de enfermagem são agredidos por paciente no HC

Lamentável, mas infelizmente é uma situação bastante complicada e quem está no HC-UFU sabe que essa realidade é uma constante. Precisamos encontrar caminhos para mudar essa realidade e acredito que a equipe da Direção do HC-UFU está empenhada em promover ações que minimizem esse tipo de ocorrência.

Cindhi Belafonte Repórter
Fonte: Correio de Uberlândia

Um médico residente e um técnico de enfermagem foram agredidos por um paciente na noite de quinta-feira (12/09), enquanto trabalhavam no Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Os dois foram surpreendidos por um interno da psiquiatria, de 35 anos, que os acertou com uma barra de ferro, utilizada como suporte de soro. O suspeito da agressão estava em um quarto com outros pacientes do setor de traumatologia. Ao todo, são disponibilizados cinco leitos para pacientes psiquiátricos, mas, segundo funcionários, o Pronto Socorro estava com 18 internos da psiquiatria.
Suspeito da agressão estava em um quarto com outros pacientes do setor de traumatologia (Foto: Paulo Augusto)

O ortopedista residente Thiago Augusto Correa, de 29 anos, afirma que, embora essa tenha sido a primeira vez que sofreu agressão, o ambiente de trabalho é inseguro. “Os pacientes psiquiátricos ficam internados com outros doentes, e isso não nos dá segurança para trabalhar, porque a gente fica suscetível a agressões. Não foi a primeira vez aqui no pronto socorro”, disse. Correa, que é residente há um ano, está temporariamente afastado por causa da lesão no braço direito, mas deve voltar ao trabalho em breve, para concluir os dois anos restantes da residência. “Espero que a administração do hospital tome alguma providência para mudar essa situação e garantir mais segurança aos médicos, enfermeiros e pacientes”, afirmou.

O técnico em enfermagem Antônio Norberto da Silva, de 57 anos, teve traumatismo craniano e ferimento no braço. “Eu estava no corredor, de costas para o paciente. Ele bateu com o ferro na minha cabeça, senti como se fosse um estouro e tudo apagou. Só depois é que me disseram o que aconteceu”, disse. Para ele, o sentimento é de desamparo. “A culpa não é do paciente, mas é preciso que o hospital cuide para que os psiquiátricos não fiquem em locais com outros. É arriscado”, disse.

HC elabora fluxo de atendimento para pacientes

Em nota, a direção do Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU-UFU) informou que esteve reunida com a equipe da psiquiatria durante a manhã de hoje para traçar estratégias de segurança para pacientes e funcionários. Segundo as informações da direção, o HC está elaborando fluxo de atendimento para pacientes psiquiátricos na cidade, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Corpo de Bombeiros.

Sobre o número de pacientes internados, o HC afirma que o Pronto Socorro dispõe de cinco leitos para pacientes psiquiátricos, mas, por causa do aumento na procura, tem chegado a ter entre 18 e 23 pacientes internados, por dia. Ainda em nota, a direção afirma que possui 33 leitos no setor de psiquiatria, mas informa que eles estão todos ocupados.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Vigilante morre em serviço após troca de tiro com assaltante na UFU

Troca de tiros termina com vigilante e assaltante baleados na Universidade Federal de Uberlândia

Após o tiroteio um dos criminosos envolvidos fugiu levando a arma do vigilante. O outro criminoso foi baleado e acabou preso no local, pelos demais vigilantes.

Uma tentativa de assalto na ASUFUB, ao antigo clube da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro, terminou com um vigilante e um criminoso baleados na noite de terça-feira (10/09/2013). O vigilante está internado em estado grave.

O estabelecimento fica na BR-050. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima de 41 anos foi abordada no local por dois homens. Eles anunciaram o roubo e houve troca de tiros. O vigilante foi atingido por três disparos e teve a arma roubada. A PM foi acionada e iniciou um rastreamento. Um dos assaltantes, de 32 anos, foi localizado e preso pelos vigilantes dentro do campus e próximo a um bairro vizinho da universidade, encontrado caído no chão, também ferido por um tiro. O comparsa dele fugiu com a arma do crime e o revólver Taurus do segurança e não foi localizado.

O vigilante e o outro assaltante foram levados para o pronto-socorro do Hospital das Clínicas. Segundo a assessoria de imprensa da UFU, a vítima (vigilante) trabalha para uma empresa terceirizada de vigilância e segurança patrimonial. Até a tarde de quarta-feira o funcionário estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Clínicas da UFU em estado grave, vindo, infelizmente, a falecer durante a noite de quarta. Já o assaltante passa bem.

A universidade informou que o clube que existia naquela área foi desativado e o local continua como patrimônio predial que faz parte da Fazenda do Glória, de propriedade da UFU. O local não possui câmeras de segurança.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Após assalto na PUCRS, alunos marcam ato para debater a segurança no campus

Evento está previsto para as 19h desta terça-feira, no Prédio 7 da universidade, em Porto Alegre

Após um homem armado entrar em uma sala de aula da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na noite desta segunda-feira, um grupo de estudantes decidiu fazer um debate a respeito da segurança dentro do campus. O ato está marcado para as 19h desta terça-feira, no Prédio 7, onde funciona a Faculdade de Comunicação Social (Famecos), local do assalto.
Marcado pelo Facebook, o evento contava com quase 600 confirmações às 3h desta terça-feira, pouco tempo depois de ter sido criado. A ideia inicial era realizar um protesto, mas acabou sendo alterada por "uma grande roda de conversas" e encaminhamento de um seminário sobre segurança pública.
Estudante de Direito da instituição, Dora Dias escreveu na página que não é um "protesto por birra, é um protesto que sirva pra chamar a atenção dos estudantes e, principalmente, da ADMINISTRAÇÃO da PUCRS".
Fonte: Zero Hora
Enviado por: Mozarte - UFRGS

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Polícia tem suspeitos de assalto a empresa no campus da Unifei

Delegado vai mostrar fotos para vítimas fazerem reconhecimento.
Segundo reitoria, segurança será reforçada na instituição após o ocorrido.

A Polícia Civil já tem suspeitos do assalto a uma empresa que presta serviços de construção civil para a Universidade Federal de Itajubá (Unifei-MG). O local, que funciona dentro do campus da universidade, foi assaltado na tarde desta terça-feira (3). Os suspeitos levaram R$ 27,7 mil em dinheiro que seriam usados para pagar a rescisão de contrato de 14 funcionários.

De acordo com o delegado Kalil Ribeiro Dias, as vítimas do assalto já foram ouvidas e agora será feito um trabalho de reconhecimento. "As vítimas nos forneceram as características físicas dos suspeitos e dentro disso temos algumas fotografias para mostrar para confirmarmos. No momento trabalhamos com dois suspeitos", afirma.

Cerca de 100 funcionários terceirizados da mesma empresa trabalham dentro da Unifei. A polícia investiga porque os assaltantes conheciam a rotina dos trabalhadores e sabiam do pagamento. A suspeita é que eles não entraram pelo portão principal da universidade.

“Eles entraram por trás do campus, após pularem o muro. Eles tiveram fácil acesso ao local”, disse o delegado.

O prefeito do campus da Unifei, Leandro Trindade, disse que a reitoria desconhecia a movimentação de dinheiro pela empresa dentro do campus. Todas as empresas que realizam obras na Unifei serão notificadas para que este procedimento não se repita, pois, segundo a instituição, a prática traz riscos aos funcionários e alunos. A segurança dentro do campus também deve ser reforçada após o ocorrido.
Dinheiro levado seria usado para pagar a rescisão de contrato de 14 funcionários (Foto: Reprodução EPTV / Edson de Oliveira)

O assalto

Segundo a Polícia Militar, dois suspeitos entraram pelos fundos da universidade usando o uniforme de uma das empresas que prestam serviço para a instituição. Eles renderam um funcionário que faria o pagamento de salários naquele dia e horário. Eles levaram o malote da empresa com R$ 27,7 mil em dinheiro. Durante a ação, os suspeitos chegaram a disparar um tiro na porta do prédio com um revólver calibre 38, mas ninguém ficou ferido.

Segundo depoimento de testemunhas à polícia, os assaltantes teriam fugido em uma moto. Durante buscas pelos suspeitos, uma motocicleta desobedeceu o sinal de pare da polícia e foi perseguida pelos policiais, mas os suspeitos conseguiram fugir. Uma motocicleta foi encontrada abandonada logo depois no Bairro Pinheirinho. O veículo estava sem placa e com a numeração do chassi raspada. Ninguém foi preso.
Assaltantes renderam funcionário e levaram malote de empresa na Unifei-MG (Foto: Thiago Luz / EPTV)

Fonte: g1
Enviado por: Mozarte - UFRGS