segunda-feira, 30 de março de 2015

Caixa eletrônico no campus da Universidade Federal de Uberlândia é destruído durante explosão

Pelo menos quatro pessoas invadiram o campus Umuarama da Universidade Federal de Uberlândia, na zona leste da cidade, na madrugada desta segunda-feira (30), e explodiram um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil. O crime ocorreu no cruzamento das ruas Pará e Piauí, dentro do campus. Não se sabe o valor levado pelos suspeitos, mas R$ 38.540 foram deixados espalhados pela agência e recolhidos pela Polícia Militar (PM).

Segundo a PM, os vigilantes da universidade viram dois suspeitos forçando a porta de vidro que dá acesso à agência, escutaram a explosão e viram fumaça. Em seguida, observaram um veículo preto saindo em alta velocidade da instituição sentido à rodovia BR-050. Foi feito cerco bloqueio da polícia, porém o carro não foi encontrado, nenhum suspeito foi identificado e não houve prisões.
Bandidos invadem campus da UFU e explodem caixa eletrônico
Explosão de caixa aconteceu durante a madrugada (Foto: Cleiton Borges)

Segundo a Polícia Militar, o grupo teria cortado o alambrado que cerca o campus e tiveram acesso à agência que foi atacada pela primeira vez desde o início das explosões de caixas eletrônicos na cidade, em 2012. O último ataque registrado em Uberlândia ocorreu no dia 2 deste mês, na sede da Justiça do Trabalho, quando o órgão teve que ficar fechado e cancelar audiências por uma semana.Com a força de explosão no local, até mesmo as portas do elevador foram danificadas.

Nesta madrugada, a perícia do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) apontou que, para explodir o equipamento, os suspeitos usaram dinamites e uma alavanca para forçar a abertura de saída de dinheiro do caixa. O local foi liberado pelo Gate e pelo Corpo de Bombeiros, que afirmou não haver riscos de desabamento da estrutura.

A agência ficou bastante danificada com a destruição de divisórias, forro e danos a outros equipamentos na área de autoatendimento. O local de atendimento pessoal também ficou danificado com vidros e portas quebradas. A Polícia Federal (PF) esteve no local e irá investigar a invasão. A Polícia Civil (PC) responsável pela apuração dos fatos ocorridos no banco não encaminhou a perícia no momento do crime.

De acordo com a PM, responsáveis pela agência também não compareceram ao local e o dinheiro, envelopes de deposito e cédulas danificadas foram apreendidas e encaminhadas à Delegacia de Plantão da Polícia Civil.

A reportagem do CORREIO entrou em contato com a assessoria de imprensa do Banco do Brasil e aguarda retorno.

Fonte: Jornal Correio de Uberlândia

sexta-feira, 27 de março de 2015

Agência bancária no campus central da Ufrgs é assaltada em Porto Alegre

Quadrilha tomou clientes e funcionários como reféns durante uma hora e trinta minutos

agência do Banco do Brasil, localizada no campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), foi alvo de um assalto na manhã desta quinta-feira em Porto Alegre. Segundo informações da Brigada Militar (BM), ao menos cinco homens fizeram clientes e funcionários como reféns durante o assalto. A ação durou mais de uma hora e trinta minutos. 

Conforme os policiais militares, a quadrilha chegou ao local com um Toyota Corolla. A agência foi invadida e os criminosos tentaram arrombar alguns caixas eletrônicos do banco. Apesar da tentativa, os suspeitos não conseguiram ter acesso ao dinheiro. 

A quadrilha percebeu a proximidade da BM e decidiu fugir com três armas, retiradas de vigilantes que trabalham na agência do Banco do Brasil. Após o crime, o local foi isolado e não terá expediente nesta quinta.

Fonte: Correio do Povo
Enviado por: Mozarte - UFRGS

sexta-feira, 13 de março de 2015

Estudantes sofrem sequestro relâmpago na UFSC

Dois estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram vítimas de sequestro-relâmpago na noite de quinta-feira (12) no campus de Florianópolis.

Os jovens saiam da aula, por volta das 22h15 e estavam no estacionamento da universidade quando um carro com quatro homens se aproximou. Armados, exigiram que as vítimas entrassem no veículo. Após rodarem com os estudantes, eles foram liberados no bairro Ratones no Norte da Ilha.

As vítimas pediram socorro junto ao posto da Polícia Militar Rodoviária na SC-401, que em conjunto com aPolícia Militar fizeram rondas pela região mas não nenhum suspeito foi encontrado. Os ladrões fugiram com o carro das vítimas, pertences pessoais e R$380,00.

Segue link com matéria completa no G1:

http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/jornal-do-almoco/videos/t/edicoes/v/dois-estudantes-do-curso-de-direito-da-ufsc-sao-sequestrados-dentro-da-universidade/4032417/

quinta-feira, 12 de março de 2015

Encontrado corpo de jovem desaparecido em Viçosa

Jovem estava desaparecido desde a madrugada de sábado, 7

O corpo do jovem pontenovense Gabriel Oliveira Maciel, 17, foi encontrado no final da tarde de hoje, segunda-feira, 9, na região da Horta da Universidade Federal de Viçosa.

Uma pessoa passou pelo local a pé e sentiu mau cheiro e encontrou o corpo caído numa vala, à beira da estrada. A polícia foi acionada e amigos de Gabriel estiveram no local e reconheceram Gabriel pelo porte físico e por uma pulseira de ouro que ele estava usando na festa. Já em estado avançado de decomposição, o corpo de Gabriel apresentava sinais de ter sofrido violência física e estava totalmente nu.

Gabriel estava desaparecido desde a madrugada de sábado, 7, depois que participou de uma festa de “Calourada”, promovida pela Republica Qkické, na noite de sexta-feira, 6. A festa de recepção aos calouros da Universidade Federal de Viçosa é algo recorrente na cidade. Entornando o Béquer era uma festa com cerveja liberada, que aconteceu no sítio do Lino, em Cajuri (nas proximidades do distrito viçosenses de São José do Triunfo). Os organizadores da festa alegam que o adolescente apresentou uma identidade falsa para conseguir entrar no evento, que é proibido para menores de 18 anos.

A mãe de Gabriel disse à polícia que ele saiu de casa, em Ponte Nova, para se encontrar com sua namorada em Viçosa e juntos, foram à festa. Ela informou ainda que ele teria dito que voltaria para casa, em Ponte Nova, no primeiro horário de ônibus, porque tinha cursinho às 10 horas. Às 7 horas da manhã de sábado, depois que ele não chegou em casa, ela ligou para ele e o telefone chamou, mas ele não atendeu. Logo em seguida ela recebeu uma ligação do celular dele, mas apenas ouviu gemidos. A mãe, desesperada, disse que tentou ligar outras vezes, sem sucesso. Ela esteve na Delegacia de Viçosa na manhã de hoje, para acompanhar as investigações.

Segundo relatos de amigos, Gabriel foi visto pela última vez na madrugada de sábado, 7, tentando entrar num ônibus, no final da festa, quando teria sido agredido e caído, não conseguindo embarcar.

A namorada de Gabriel revelou à polícia que esteve na festa em companhia de Gabriel, mas ele teria se drogado e bebido muito. Ela revelou ainda que foi embora e o deixou na festa após discutirem.

Na tarde de hoje, o celular da vítima foi encontrado nas proximidades do Cemitério Dom Viçoso. A polícia está investigando o caso.

Fonte: Folha da Mata
Enviado por: Edécio - UFV

domingo, 8 de março de 2015

Universidades federais em Minas sofrem para fechar as contas

No Triângulo Mineiro, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que no primeiro trimestre do ano acumula déficit da ordem de R$ 12 milhões, enfrenta um dos piores quadros. O repasse de R$ 10,5 milhões esperado pela instituição despencou para R$ 6,5 milhões. Os pagamentos não estão em dia, mas ainda não houve interrupção no fornecimento de insumos e prestação de serviços.

Pensando no pior cenário, caso a restrição se confirme com a aprovação, em Brasília, de um orçamento mais enxuto, um plano interno de emergência está tratando de rever contratos de serviços e mão de obra. “O que recebemos hoje é insuficiente para a universidade e precisamos nos readequar a essa realidade”, afirma o pró-reitor de Planejamento e Administração, José Francisco Ribeiro.
(Comunicação UFU )

GESTORES SE ESFORÇAM PARA PRESERVAR ATIVIDADES ACADÊMICAS, MAS AVISAM QUE ESTÃO NO LIMITE DEVIDO AO CORTE NO ORÇAMENTO ANUNCIADO POR BRASÍLIA

O ano letivo mal começou e as universidades federais enfrentam a primeira grande prova: fechar as contas. Prejudicadas por decreto que reduz em 33% os recursos mensais de órgãos subordinados à União, as instituições de ensino superior em Minas Gerais amargam, nos três primeiros meses de 2015, déficit de pelo menos R$ 40 milhões. Com dinheiro a menos no caixa, que deveria ter mais de R$ 120 milhões, o jeito foi apertar o cinto e rever o orçamento, lançando mão de expedientes que vão da redução de bolsas de assistência estudantil à demissão de funcionários terceirizados. Cada administração corta onde dá para diminuir os prejuízos aos câmpus, mas mesmo assim algumas se tornam devedoras, como ocorreu com o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-MG), com diversas faturas em atraso. A crise se embrenha ainda por outras áreas, atingindo em cheio hospitais universitários.
A situação não tem perspectiva de se normalizar, pelo menos até que o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que definirá as dotações financeiras, passe pelo crivo do Congresso Nacional. Até lá, valem as determinações do Decreto 8.389, de 7 de janeiro, que dispõe sobre a execução orçamentária dos órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo. Justamente por causa dele, a situação, que já não andava nada boa com os cortes já no fim do ano passado, piorou. Isso porque, nos primeiros meses de 2015, em vez de repassar mensalmente 1/12 do montante anual previsto – praxe sempre que o ano começa sem definição orçamentária –, o Ministério do Planejamento decidiu contingenciar e liberar apenas 1/18, um terço a menos do que o previsto.
A Universidade Federal de Minas Gerais, a maior do estado, foi atingida duramente em suas finanças. Porém, apesar de divulgar comunicado à comunidade acadêmica anunciando a crise – com suspensão de pagamentos de contas de águas e luz e demissão de terceirizados, além do arrocho enfrentado com cortes orçamentários que apenas no ano passado chegaram a R$ 40 milhões – a Reitoria não dá mais detalhes sobre qual a dimensão do prejuízo com o decreto de janeiro, nem quais setores ainda podem ser afetados.
No Triângulo Mineiro, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que no primeiro trimestre do ano acumula déficit da ordem de R$ 12 milhões, enfrenta um dos piores quadros. O repasse de R$ 10,5 milhões esperado pela instituição despencou para R$ 6,5 milhões. Os pagamentos não estão em dia, mas ainda não houve interrupção no fornecimento de insumos e prestação de serviços. Pensando no pior cenário, caso a restrição se confirme com a aprovação, em Brasília, de um orçamento mais enxuto, um plano interno de emergência está tratando de rever contratos de serviços e mão de obra. “O que recebemos hoje é insuficiente para a universidade e precisamos nos readequar a essa realidade”, afirma o pró-reitor de Planejamento e Administração, José Francisco Ribeiro.
Na Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, o momento também é de readequação, para compensar os R$ 2,5 milhões a menos todo mês. Segundo a reitora Nilda de Fátima Soares, a prioridade são as atividades acadêmicas. Para não prejudicar programas voltados para estudantes de baixa renda, como as bolsas moradia, tutoria e monitoria, e o funcionamento de refeitórios e laboratórios, a administração vem escolhendo o que é mais urgente. Assim, paga contas em um mês e, no outro, arca com multas. Na manutenção, o que pode ser adiado também fica para trás. “O nosso apelo é para que a educação, bem como a saúde e outras áreas essenciais, sejam prioritárias no país e não tenhamos qualquer corte.”
Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), também na Zona da Mata, foram adotadas medidas imediatas para contornar a crise provocada pelo rombo de quase R$ 2 milhões no caixa. Além de reduzir em 30% o orçamento destinado a diárias e passagens nacionais, a Reitoria suspendeu a emissão de bilhetes internacionais e redimensionou a verba para bolsas de apoio estudantil e para o Proquali (programa de bolsas a servidores que cursam graduação ou pós-graduação strictu sensu). O reitor Júlio Chebli informou que a prioridade é diminuir ao máximo o impacto nas atividades essenciais do ensino, da pesquisa e da extensão. As bolsas de assistência estudantil passaram de cerca de 5,5 mil para 4,4 mil. Já o Proquali sofrerá redução de 50% no total da verba disponível para este ano.
Diretor de Orçamento e Finanças da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), na Região Central, Eduardo Curtiss acredita que a situação só não está pior porque as aulas estão apenas começando. “Se o Congresso não aprovar logo e se houver cortes realmente, começa a ficar mais complicado daqui para a frente. No geral, temos honrado o cronograma financeiro da universidade, mas, a partir deste mês, se a situação não se normalizar, começamos a entrar em uma zona de desconforto”, diz. A instituição, que sofre com cerca de R$ 1 milhão a menos, vai definir nos próximos dias possíveis adequações.
Rede Cefet-MG no vermelho
Uma conta de R$ 2 milhões bate à porta das 10 unidades do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). A dívida, que inclui despesas atrasadas de água, energia elétrica, telefone e internet, se acumula desde o fim do ano passado, quando as instituições fecharam as finanças no vermelho. A situação já crítica se agravou neste ano, com novos atrasos de repasses que fizeram serviços terceirizados de segurança e limpeza se juntarem ao débito milionário. De acordo com a Diretoria Adjunta de Planejamento e Gestão, o quadro de arrocho é resultado de cortes de recursos federais em 2014 e do contingenciamento anunciado pela Presidência da República neste início de ano, que subtraiu R$ 1,4 milhão da verba de custeio mensal de R$ 4,2 milhões.
Para se adequar à falta de dinheiro, o Cefet suspendeu compras que já estavam programadas, cortou diárias e passagens de funcionários para congressos, seminários e viagens entre unidades e já prepara demissões. Por enquanto, mantém o pagamento das bolsas estudantis e espera a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015, na esperança de reorganizar as finanças. Mas, se a redução de 33% no orçamento imposta pelo Decreto Federal 8.389, da Presidência da República, for mantida na planilha de repasses, as unidades terão cortes ainda mais expressivos de pessoal, com impacto direto nos setores de limpeza, portaria e segurança.
“O momento econômico é muito difícil. Já tivemos dificuldades no orçamento de 2014 e as despesas do ano passado entraram neste ano sem pagamento. Com a redução na verba de custeio de 2015, o problema se agravou. Além disso, nem os recursos previstos para serem liberados, que já representariam apenas 67% do orçamento normal, estão vindo na totalidade. Se a situação continuar assim, os alunos também serão afetados diretamente”, advertiu o diretor-adjunto de Planejamento e Gestão, Tomaz Antônio Chaves. Segundo ele, a crise ainda não está tendo repercussão maior porque as aulas não haviam começado. Mas, com o retorno dos alunos aos campus, amanhã, os sinais podem se tornar mais evidentes.
A diretoria já teme, inclusive, que água e luz sejam cortados. Enquanto a energia não é paga há dois meses e acumula débito de R$ 300 mil, as contas de água estão sem pagamento desde novembro do ano passado e somam R$ 360 mil. Serviços de transmissão de dados e telefone também estão com boletos de janeiro e fevereiro em aberto, uma conta de R$ 180 mil. A maior parte da despesa atrasada, no entanto, vem dos custos com limpeza e segurança. Somente em fevereiro, a despesa com esses serviços soma R$ 1,1 milhão. “Suspendemos compras de material de expediente e de laboratório, além de outros gastos, para tentar equacionar a situação até a aprovação do orçamento. Mas, além das demissões, corremos o risco de ter que suspender a concessão de bolsas, uma vez que a demanda existente já é grande”, disse o diretor. “A partir da confirmação orçamentária, vamos avaliar o que terá que ser revisto, inclusive com possibilidade de redução do financiamento de atividades acadêmicas.”
O orçamento anual previsto para as 11 unidades do Cefet em Minas é de R$ 83,1 milhões – sendo R$ 51,6 milhões para custeio e R$ 31,5 milhões para investimento em obras e compra de equipamentos. Se mantido o contingenciamento, as instituições devem perder R$ 27 milhões de repasse, o que a longo prazo pode afetar também a infraestrutura de prédios e laboratórios, já que obras podem ser paralisadas, bem como a compra de aparelhos importantes para atividades práticas dos centros federais.
Hospitais sofrem efeitos colaterais
Não apenas as instituições federais de ensino superior e o Cefet têm sentido o efeito da redução no repasse de verbas federais. Os hospitais universitários também sofrem impactos diretos na compra de materiais e medicamentos, comprometendo o trabalho médico e atendimento aos pacientes. No Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, a direção diz estar “lutando para manter os serviços com o mínimo de comprometimento”. “Apesar do desabastecimento de medicamentos e materiais de consumo, estamos mantendo as atividades. Porém, desde dezembro as cirurgias eletivas estão suspensas, bem como os procedimentos que dependem de órteses e próteses e exames laboratoriais de alto custo”, afirmou o diretor clínico da unidade, Hélio Lopes da Silveira.
Das fontes de receita do hospital universitário, três são de origem federal. De acordo com o diretor, o dinheiro do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf) – destinado a pagamentos de contratos com empresas terceirizadas e serviços como energia elétrica, telefonia, lavação de roupas e fornecimento de alimentos – tem sido insuficiente para manter os contratos, que estão em atraso. As fontes de renda do Fundo Nacional de Saúde, referente à remuneração dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS), não sofreram contingenciamento, mas são deficitárias, porque a tabela SUS não remunera de forma adequada, segundo o diretor. É dessa receita que é feito o pagamento dos funcionários contratados em regime de carteira assinada e a aquisição de medicamentos e materiais de consumo. O hospital recebe ainda verbas do Ministério da Educação, o que representa cerca de 50% da força de trabalho de profissionais concursados.
Em Belo Horizonte, a situação, que foi pior em janeiro e fevereiro, começou a se estabilizar, de acordo com o assessoria do Hospital das Clínicas da UFMG. Segundo a entidade, houve atraso no repasse financeiro de valores referentes ao pagamento da produção hospitalar, por parte do Fundo Nacional de Saúde (FNS), referente ao mês de dezembro do ano passado. Isso resultou em problemas na pontualidade do fornecimento de materiais médico-hospitalares. Apesar da regularização dos repasses, o hospital ainda vem reabastecendo seus almoxarifados e está voltando à rotina de atendimento.
No mês passado, embora a administração hospitalar negasse a crise, funcionários e parentes de pacientes chegaram a fazer um protesto, fechando parcialmente a Avenida Alfredo Balena, em frente à unidade, para denunciar o que classificaram como falta generalizada de insumos.
Segundo o HC/UFMG, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada pelo governo federal para gerir hospitais universitários federais, como é o caso da unidade de BH. Ainda de acordo com a assessoria, alguns contratos compartilhados entre o Hospital das Clínicas e a administração central da UFMG tiveram que ser revistos, para se adequarem à limitação orçamentária da universidade.
A situação é um pouco mais tranquila em Juiz de Fora, onde o Hospital das Clínicas informa estar funcionando sem interrupção nos serviços e com pagamentos dentro do planejado.
Esforço para manter o fundamental
Manter funcionando o que é essencial para não prejudicar ensino, pesquisa e extensão. Esse é o lema na Federal de Alfenas (Unifal), no Sul de Minas. Substituições de funcionário em férias saíram do cronograma. Capacitação de servidores só é autorizada em casos considerados prioritários. Na graduação, viagens também sofreram cortes e as aulas de campo de geografia, por exemplo, estão sendo condensadas ou reduzidas. O pró-reitor de Planejamento e Orçamento, Tomás Dias Sant’Ana, espera que a situação se defina em breve. “Nos três primeiros meses, é possível uma gestão da universidade, mantendo serviços em funcionamento. Se houver contingenciamento efetivo, vamos trabalhar nas questões essenciais, deixando algumas ações para 2016.”
Na Federal de Itajubá (Unifei), também no Sul do estado, as restrições orçamentárias representam corte de cerca de R$ 7 milhões nos recursos previstos, mantido o cenário atual com um terço a menos nos repasses. Já a verba de investimentos em equipamentos e instalações sofreu redução de R$ 12 milhões para 2015 na comparação com 2014. Há ainda previsão de diminuição adicional de até dois terços nesses recursos de capital, o que pode implicar em corte suplementar de até R$ 7 milhões, de acordo com nota divulgada pelo reitor Dagoberto Alves de Almeida. Por mês, o déficit é de R$ 650 mil. Um conjunto de medidas já foi anunciado e deverá ser homologado pelos conselhos superiores da instituição. Entre elas, está a redução de 25% (máximo permitido por lei) nos contratos de serviços terceirizados (limpeza, vigilância e transporte) e cortes nos repasses orçamentários às unidades acadêmicas. Estão ameaçados ainda os projetos de competição tecnológica.
Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a reitora Ana Lúcia de Assis Simões informou que aguarda a aprovação da lei orçamentária para ter uma definição mais precisa dos recursos disponíveis. De acordo com a pró-reitora de Administração, Heloísa Helena Shih, a instituição recebe mensalmente pouco mais de R$ 3,1 milhões – valor que não chega nas datas previstas, dependendo de liberação do Ministério do Planejamento.
O reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Pedro Angelo Almeida Abreu, tem esperança de não precisar comprometer serviços ao público universitário. Segundo ele, se confirmado o corte orçamentário, o alvo serão gastos administrativos. A ideia é não diminuir verbas da assistência a estudantes, mas a Reitoria trabalha com a possibilidade de não aumentar recursos para suprir a demanda do crescimento da população estudantil. Ampliações e obras também poderão ser afetadas.
Na Federal de Lavras, no Sul de Minas, o reitor José Scolforo sustenta que não haverá demissões, interrupção das 47 obras no campus ou corte nas 1,5 mil bolsas da assistência estudantil. “A gestão vai se restruturar e o estudante não será prejudicado. Não sei se a situação será 100% revertida, mas confiamos na sensibilidade do governo”, disse.
As federais de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, e de São João del Rei (UFSJ), no Campo das Vertentes, não deram detalhes sobre efeitos da crise. A primeira informou que não repassará dados de recursos financeiros e a UFSJ argumentou que apenas a reitora, que estava em viagem, estava autorizada a falar sobre o assunto.
Fonte: Últimas Notícias

Crise na UFMG é sentida em laboratórios e segurança

Governo federal corta 33% do orçamento mensal e reitoria assume regime de contingenciamento. Com rombo anterior de R$ 30 mi, universidade não quita contas de água e luz e demite terceirizados

Euler Júnior/EM/DA Press


Carro da vigilância diante da Reitoria: representantes de funcionários afirmam que metade dos trabalhadores do setor devem ser dispensados.



Ainda recuperando-se dos efeitos de um corte de R$ 30 milhões no orçamento do ano passado – que já havia resultado na suspensão do pagamento de contas de água e luz e na demissão de funcionários terceirizados de segurança, portaria e limpeza –, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) assumiu oficialmente que crise entrou no campus e deu sinais de que suas unidades, alunos e servidores vão sofrer com nova redução de verba da União neste início de ano.

Apesar de a situação na Pampulha ainda parecer dentro da normalidade, funcionários dos setores afetados denunciam sobrecarga de trabalho e falta de pessoal em serviços importantes para as atividades pedagógicas. Mesmo tendo divulgado comunicado à comunidade acadêmica informando sobre o quadro, a Reitoria não se posicionou ontem sobre quantas pessoas foram demitidas. Porém, fontes ligadas aos trabalhadores afirmam que, dos 120 seguranças, 40 já foram dispensados e 20 cumprem aviso prévio. Na limpeza, as referências são de pelo menos 200 cortes e mais 100 devem ocorrer nos próximos dias. 

Não há previsão para que a situação seja revertida e, pelo menos a curto prazo, a segurança pode ser o problema mais crítico, já que, com a volta às aulas no último dia 3, ocorrências de furto e arrombamento de veículos vêm crescendo, segundo trabalhadores da área, que relatam ainda haver pontos desguarnecidos pelas baixas no quadro de pessoal.

As demissões foram necessárias, segundo nota divulgada ontem pela UFMG, diante de dupla perda de receita. No fim de 2014, o governo federal já havia cortado R$ 30 milhões dos recursos previstos para os últimos meses do ano. Para agravar a situação, as instituições federais foram surpreendidas no início deste ano com novo contingenciamento, imposto pelo Decreto 8.389. O texto dispõe sobre a execução financeira dos órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo até a publicação da Lei de Diretrizes Orçamentária de 2015, ainda não votada pelo Congresso. Na prática, segundo a Reitoria, a universidade terá que lidar com um corte mensal de 33% nos valores anteriormente previstos.

Apesar de as baixas na UFMG terem ocorrido entre terceirizados e de ainda não ter havido impactos no fornecimento de água e energia elétrica, o Sindicado dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior (Sindifes) diz temer mais transtornos. Para a entidade, a redução vai gerar não só demissões, mas também falta de material de trabalho em outros setores acadêmicos. Segundo o Sindifes, além de a manutenção das unidades já estar comprometida, obras e reparos de infraestrutura podem ser paralisados.

Reflexos começam a ser percebidos na instituição e o clima é de apreensão na comunidade acadêmica, por causa dos cortes. “O número de seguranças já não era suficiente. Com as demissões, estacionamentos estão ficando sem vigilância. Portarias que tinham dois guardas agora têm apenas um e a área a ser monitorada pelos que ficaram tornou-se maior. Já percebemos aumento nas ocorrências de arrombamento nos carros”, contou um segurança que preferiu não ser identificado.

Entre os alunos, a violência é justamente o maior temor, especialmente por parte das mulheres, já que o câmpus tem histórico de casos de assaltos e estupros. “Acredito que, se o clima for de insegurança, alunos podem até deixar de frequentar aulas à noite, pois o câmpus é escuro e perigoso no período noturno”, afirmou a aluna do 3º período de farmácia Bruna Godinho Rocha, de 19 anos. Ela diz que desde o ano passado estudantes vêm percebendo falta de insumos em laboratórios do curso. “Veteranos nos contam que há disciplinas que tinham aulas práticas e agora não têm mais, por falta de material”, afirmou.

Surpreendidas com a notícia do contingenciamento ontem, as colegas do 2º período de psicologia Luiza Linhares, de 20, e Juliana Silveira, de 18, também dizem temer o que vem pela frente. “Todos os problemas são muito graves, mas a segurança é o que mais assusta”, diz Juliana. “Ficar sem água e sem luz também pode resultar na suspensão das aulas, e isso seria um prejuízo muito grande para todos nós”, pondera Luiza. A Cemig e a Copasa foram procuradas para se pronunciar sobre o assunto, mas não se manifestaram.

Pronunciamentos penas por notas

O Ministério da Educação (MEC) informou, por nota, que as medidas anunciadas pelo decreto preservam as dotações orçamentárias e aquelas destinadas a bolsas e acrescenta que as universidades federais têm autonomia para gerir seus recursos. Ainda de acordo com o MEC, no ano passado foram executados pelas instituições federais de ensino volume superior a R$ 8 bilhões em custeio e investimento. No Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2015 estão previstos recursos da ordem de R$ 9,5 bilhões.

Também em nota, o reitor da UFMG, Jaime Arturo Ramíres, informou que a suspensão dos pagamentos e demissões objetivam preservar os projetos acadêmicos e viabilizar a manutenção dos serviços essenciais ao funcionamento da instituição, enquanto vigorar a política de contingenciamento. “Nesse sentido, a Reitoria optou por fazer cortes adicionais no contingente de pessoal ligado à administração central, resguardando, assim, as atividades acadêmicas”, informou. O reitor conclui assumindo o compromisso de “envidar, de forma sistemática, os esforços necessários junto ao governo federal para que a educação seja considerada setor prioritário no orçamento de 2015.”

O QUE DIZ O DECRETO

Editado pela Presidência da República em 7 de janeiro, o Decreto 8.389 dispõe sobre a execução orçamentária dos órgãos, dos fundos e das entidades do Poder Executivo federal até a publicação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015. O texto determina as dotações que poderão sem empenhadas – o que, no caso das universidades, se traduz em recursos como os das bolsas de estudos, importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica e concessão de financiamento a estudantes. O texto prevê ainda que, em vez de receber a cada mês a décima segunda parte dos recursos inicialmente previstos para o ano de 2015 , cada órgão terá direito mensalmente, até a sanção da lei orçamentária, a 1/18 do total anual, uma redução de um terço em relação aos valores que seriam repassados.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Roubos preocupam funcionários na UFSC em Florianópolis

Seguranças não usam armas e ficam em desvantagem frente aos bandidos

A menos de uma semana para o início do ano letivo na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), os assaltos já começam a preocupar os funcionários e alunos, no campus de Florianópolis.

Entre domingo e segunda-feira (2), duas mulheres foram atacadas, mas apenas uma acionou o Departamento de Segurança Física e Patrimonial da universidade e também deu queixa na 5ª DP.

De acordo com a servidora Janaína, o ataque ocorreu por volta das 8h de segunda-feira, atrás do prédio do RU (Restaurante Universitário). Ela contou à polícia que o suspeito armado de revólver colocou a arma em seu peito e roubou o notebook e a carteira contendo R$ 80, nove euros e documentos pessoais. Pelas características físicas do ladrão, repassadas pela vítima, o chefe de segurança do campus, Leandro Luís de Oliveira, 42 anos, recorreu ao seu acervo fotográfico particular e reconheceu o suspeito. O caso foi repassado para a 5ª DP.

Como o campus não é totalmente cercado, há vários locais vulneráveis por onde invasores têm acesso para circular no campus.

Conforme Leandro, a segurança no campus é feita por 45 agentes plantonistas, auxiliados por 1.171 câmeras de vigilâncias. O problema, segundo ele, é que apenas uma pessoa na central de videomonitoramento não dá conta para olhar tudo o que se passa no entorno da UFSC.

Além disso, os servidores questionam os equipamentos de segurança que têm à disposição e requisitam um número maior de efetivo e a liberação do porte de arma. Em várias universidades, os agentes trabalham armados. Na UFSC, eles têm apenas o Taser (arma de choque) que, se comparada ao armamento dos assaltantes,é obsoleta, pois seu alcance é mínimo em relação à arma de fogo.

Leandro contou que a questão da segurança em universidades federais vai ser debatida nesta quinta e sexta-feira (6) num encontro de reitores em Poços de Caldas (MG).

Fonte: RICMAIS

terça-feira, 3 de março de 2015

Reunião Planejamento Seminário Nacional de Segurança das IPES - 28.02 a 01.03.2015

Relatório Reunião Planejamento Seminário Nacional dos Vigilantes

Reuniram-se em Belo Horizonte, nos dias 28.01 e 01.03, de 09 às 17 horas, na Sede do SINDIFES, os Coordenadores Nacionais e Regionais dos Vigilantes, a Coordenação da Fasubra e do SINDIFES para discussão e encaminhamentos sobre o planejamento do XXIV Seminário Nacional de Segurança nas IPES.

Estiveram presentes os Coordenadores da Fasubra Rogério Marzola e Diego Gonçalves e as seguintes entidades da base da FASUBRA: UFMG, UNB, UFV, UFU, UFG, UFSCAR, UFRGS, UFSC, UFSM, UFRPE, UFPA, UFMS, UFPE, UFRN, UFPB.

DEFINIÇÕES

Data: O Seminário será no período de 14 a 19 de setembro de 2015

Local: Auditório da Reitoria e da Engenharia

Programação do Seminário Nacional de Segurança nas IPES:

SEGUNDA

8h - Abertura do Credenciamento e Café;

8h30 - Mesa de Abertura: SINDIFES / FASUBRA / ANDIFES/ MEC/ Reitores/ Coord. do Seminário/ Políticos;

10h30 - Aprovação do Regimento do Seminário;

11h30 - Análise de Conjuntura (FASUBRA também);

13h - Almoço;

14h – Trabalho em Grupo;

16h30 – Café;

17h – continuidade Trabalho em Grupo;

18h - Encerramento/Jantar;

TERÇA

8h – Palestras (Educação Pública; Combate as Opressões (idosos, negros, mulheres e LGBT); e Saúde do Trabalhador (incluindo uso de drogas e assédio moral));

13h - Almoço;

14h – Trabalho em Grupo;

16h30 – Café;

17h – continuidade Trabalho em Grupo;

18h - Encerramento/Jantar;

QUARTA

8h – Palestras (Atribuições e Legalidade da Função dos Vigilantes e Projetos de Leis ligados aos Vigilantes);

13h - Almoço;

14h – Atividade Cultural (tarde livre);

18h – Encerramento;

QUINTA

8h – Palestras (Dívida Pública; Terceirização e Violência e os Direitos Humanos);

13h - Almoço;

14h – Trabalho em Grupo;

16h30 – Café;

17h – continuidade Trabalho em Grupo;

18h - Encerramento/Jantar;

SEXTA

8h - Plenária Final;

13h - Almoço;

14h - Plenária Final, Eleição dos Novos Coordenadores e escolha da próxima sede;

16h30 - Café;

17h - Posse dos novos Coordenadores Nacionais e Regionais;

SÁBADO

10h – Encerramento com entrega dos certificados;

Organização

1. A Fasubra fará a divulgação no ID da programação e a convocação para que os coordenadores nacionais e regionais estejam em Belo Horizonte, no mínimo, com 3 dias de antecedência do início do Seminário. Se a entidade de base não tiver coordenador nacional ou regional deverá enviar um representante, no mínimo, com 1 dia de antecedência do início do Seminário. Esses representantes ficaram responsáveis pela organização do Seminário, assim como pela a recepção às delegações;

2. A abertura do Seminário será no auditório da Reitoria e terá um Ato (abraço simbólico) na reitoria com o objetivo de solicitar Concurso Já para o cargo de Vigilante. Todos os Vigilantes deverão estar fardados e as delegações devem trazer faixas para o ato;

3. A inscrição para o Seminário será realizada online no hot site do Seminário via portal do SINDIFES. O Hot Site será criado até o dia 13 de março e nele constará tudo sobre o Seminário;

4. Valor da inscrição: será definido posteriormente após o levantamento de quanto será gasto com a infraestrutura do Seminário (alimentação, confecção dos materiais: camisas, pastas, crachás, folder, certificados, blocos para anotações, xérox do regimento e de outros materiais, entre outros). O pagamento da inscrição será de responsabilidade das entidades de base ou das universidade;

5. Local para alimentação: será negociado com a universidade a utilização do bandejão ou com um dos restaurantes terceirizados mais próximo de onde ocorrerá o Seminário;

6. Hospedagem: já está sendo negociado com os hotéis mais próximos da UFMG e que possam comportar todas as delegações ou grande parte delas. A negociação é no intuito de baixar o preço da hospedagem o máximo possível, considerando o quantitativo de pessoas que virão para o Seminário. O pagamento da hospedagem será de responsabilidade das entidades de base ou das universidades;

7. Será confeccionado pastas, crachás, certificados (com conteúdo e carga horária), camisas, folder, bloco de anotações, xérox do regimento e outros materiais entre outros;

8. Para os Trabalhos em Grupos será necessário a indicação de pessoas que ficarão responsáveis pelas Relatorias dos Grupos;

9. Será solicitado, pelo Mozart, ao DIEESE um estudo comparativo sobre os gastos com os Vigilantes do quadro efetivo das IPES, tendo como base a tabela salarial do PCCTAE, e os valores gastos com a terceirização do cargo de Vigilantes com as empresas privadas.

domingo, 1 de março de 2015

Tráfico de drogas na UFV

Na noite de ontem 23/02, a polícia militar recebeu uma denuncia anônima dizendo que uma trilha, existente na mata da UFV, próximo ao parque do Cristo, estava sendo utilizados por algumas pessoas para esconderem drogas, no local após uma varredura os militares do tático móvel encontraram cerca de 5 quilos de cocaína enterrados, além de uma mochila.
A droga foi apreendida e encaminhada para a delegacia de polícia civil.A polícia trabalha na tentativa de localizar os proprietários da droga.

Enviado por: Edécio Costa

PARALISAÇÃO DE VIGILANTES TERCEIRIZADOS NA UFS

Os vigilantes terceirizados na UFS (Universidade Federal de Sergipe) estão paralisados desde ontem às 10:00 horas. A empresa RIMA tem atrasado o pagamento por vários meses e no mês de fevereiro não pagou o vale transporte e o vale alimentação.

A universidade está sem nenhum vigilante trabalhando pois todos estão reunidos na entrada principal aguardando uma solução para o problema.

Chegou ontem as 24:00 horas um representante da empresa RIMA vindo de Recife para tentar solucionar o problema.

Os vigilantes estão irredutíveis só retornando ao trabalho após a regularização das pendências obrigatória pela legislação ,vale transporte ,vale alimentação e férias.

Infelizmente já foi registrado a presença de pessoas que não são frequentadores da universidade inclusive portando armas brancas.

Enviado por: Rubens Meneses

Vigilante estatutário tem direito a adicional de periculosidade

Servidor estatutário da Universidade Federal de Goiás, que ocupa cargo de vigilante, ao ajuizar ação ordinária em face da Instituição de Ensino Superior objetivando o recebimento de adicional de periculosidade no percentual de 30%, alegou que o local onde trabalha, e sua profissão são perigosos, pois o local é ermo, sem muros, frequentemente utilizado como local de desova de cadáveres, abandono de veículos furtados, consumo de drogas, além da existência nas dependências da UFG de três agências bancárias e caixas automáticos.

Por sua vez, a UFG apresentou contestação alegando que a) o autor é servidor público federal, sendo que sua relação de trabalho é regida pela Lei nº 8.112/90 e, no que tange ao adicional de periculosidade, pela Lei nº 8.270/91; b) desde o advento da Lei nº 8.270/91, os servidores públicos federais passaram a fazer jus ao adicional de periculosidade no percentual de 10% sobre o vencimento básico, desde que haja laudo pericial atestando o exercício de atividades em condições perigosas.

O juiz federal Eduardo Pereira da Silva, ao analisar a questão, esclareceu que a concessão do adicional de periculosidade foi regulamentada pelo Decreto 97.458, de 11/01/1989, que previu, dentre outros pontos, que a caracterização e a classificação da insalubridade ou periculosidade para os servidores da administração federal direta, autárquica e fundacional é feita nas condições disciplinadas na legislação trabalhista (art. 1º).

Com a publicação da Lei nº 8.112/90 (regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais), os artigos 68 a 70, estabeleceram que a concessão do adicional deverá observar as situações estabelecidas em legislação específica. Posteriormente, a Lei nº 8.270/1991, de 17/12/1991, dispôs que aos servidores civis da União será adicionado o percentual de 10%, por periculosidade, nos termos das normas legais e regulamentares pertinentes aos trabalhadores em geral, ou seja, nos termos da legislação trabalhista, aplicando-se, então, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (Decreto-lei n.º 5.452/43).

De outra senda, foi aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com a publicação da Portaria MTE nº 1.885, de 03/12/2013, regulamentação que enquadrou atividades e operações perigosas com exposição a roubo ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.

Verifica-se, então, que até 03/12/2013 – data da publicação da Portaria MTE nº 1.885, de 03/12/2013 –, a atividade profissional de segurança pessoal ou patrimonial que implica risco acentuado em virtude de exposição permanente a roubos ou outras espécies de violência física não se enquadrava no conceito de atividade perigosa, por falta de previsão legal.

Após esta data, passou a haver a previsão autorizadora do pagamento de adicional de periculosidade no percentual de 10%.

Diante do exposto, e do laudo pericial apresentado, o juiz concluiu que o autor faz jus ao recebimento do adicional de periculosidade, desde 03/12/2003, data da publicação da Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego.

As parcelas a serem pagas, apuradas em liquidação de sentença, devem ser acrescidas de correção monetária a partir de quando cada parcela se tornou devida e de juros de mora a partir da citação, nos termos do Manual de Orientação de Procedimento para os Cálculos na Justiça Federal.

Fonte: Justiça em Foco
Enviado por: Mozarte - UFRGS