quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

28 pessoas são presas em ação contra desvio de recursos públicos na UFPR

Fonte: G1

A Polícia Federal (PF) realiza uma operação para combater a prática de desvio de recursos públicos destinados à Universidade Federal do Paraná (UFPR) na manhã desta quarta-feira (15) em cidades do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. A ação foi batizada de 'Research'.

De acordo com a Polícia Federal, 28 pessoas tinham sido presas até o fim da manhã.

A secretária da pró-reitoria de Planejamento e Orçamento, Tânia Márcia Catapan, e Conceição Abadia de Abreu Mendonça, que é chefe do setor de Orçamento e Finanças do mesmo setor, são suspeitas de ser as principais responsáveis pelo desvio de, pelo menos, R$ 7,3 milhões em bolsas de pesquisa para 27 pessoas.

Ambas foram presas pela manhã e tiveram o exercício da função pública suspenso pelo juiz Marcos Josegrei da Silva.

"Há indícios substanciais, portanto, de autoria delitiva direta em relação às servidoras públicas federais CONCEIÇÃO ABADIA DE ABREU MENDONÇA e TÂNIA MARCIA CATAPAN quanto aos desvios de recursos públicos objeto de investigação. A esta altura vale a pena recordar que CONCEIÇÃO MENDONÇA anteriormente já foi denunciada pelas práticas no ano de 2008 dos crimes capitulados nos arts. 312 do CP (peculato) e no art. 89 da Lei nº 8666/93 (fraude em procedimento licitatório)", disse o juiz no despacho em que autorizou as prisões.

Na decisão, o juiz ressaltou ainda que "os processos concessórios das bolsas não foram encontrados e, ao que tudo está a indicar, nem mesmo existiam". 

"Os desembolsos eram autorizados pela Instituição de Ensino com base em singelos expedientes que levavam os nomes dos beneficiários e os valores a serem pagos. Esse estado de coisas conduziu a pagamentos mensais a quem sequer vínculo com a Universidade possuía ocasionando um desfalque inaceitável de mais de R$ 7 milhões em um período superior a três anos sem que, para dizer o mínimo, ninguém da instituição de ensino percebesse, ainda que os fatos se repetissem mensalmente", declarou Josegrei.

O G1 tentará contato com os advogados dos envolvidos. De acordo com a Justiça Federal, até as 10h50, os investigados não tinham advogado constituído.

Ao todo, foram expedidos 73 mandados judiciais, sendo 29 de prisão temporária, 8 de condução coercitivas, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e 36 mandados de busca e apreensão. Entre os alvos, estão dois funcionários públicos federais.

As prisões têm prazo de cinco dias e podem ser prorrogadas pelo mesmo período ou convertidas para preventivas, que é quando os presos ficam detidos por tempo indeterminado.

Investigações apuram repasse irregular de recursos

As investigações apuraram o repasse irregular de recursos mediante pagamentos sistemáticos, fraudulentos e milionários de bolsas a inúmeras pessoas sem vínculos com a universidade no período entre 2013 e 2016, segundo a PF.

Ainda conforme os policiais, há indícios concretos de fraudes em pagamentos de título de auxílio a pesquisadores, bolsas de estudo no país e no exterior a diversas pessoas que não tinham vínculo com a Universidade Federal do Paraná.

A operação é realizada em parceria com a Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União. 

Em nota, a UFPR disse que as suspeitas de irregularidades no pagamento de bolsas e auxílios são objeto de investigações internas na UFPR desde dezembro de 2016, quando a própria universidade também tomou a iniciativa de encaminhar o caso à Polícia Federal, para investigação criminal. 

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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Violência instaurada dentro da Academia: Suspeitos de tráfico de drogas são detidos dentro da UFPA

Quatro suspeitos de tráfico de drogas foram detidos nesta quinta-feira (9), dentro da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, bairro do Guamá. Com os presos, os policiais civis apreenderam 13 porções de maconha, na forma conhecida por "limãozinho", e 40 tiras e três tabletes de "skank" - maconha modificada em laboratório.

Segundo a Polícia Civil, os suspeitos não são alunos da universidade, e foram detidos após três dias de investigações. De acordo com o delegado da Seccional do Guamá, Daniel Castro, os suspeitos vendiam entorpecentes na área do Vadião, que fica na orla na UFPA.

Segundo o delegado Daniel Castro, diretor da Seccional Urbana do Guamá, a operação policial atendeu a uma demanda feita pela própria direção da UFPA em relação ao tráfico de drogas que vinha ocorrendo na área do "vadião". "Isso vinha incomodando as pessoas que frequentam o setor médico, o setor bancário e o restaurante dos funcionários, porque o tráfico de drogas estava descarado no local", disse o delegado.

A operação foi articulada em conjunto com o Núcleo de Segurança da UFPA. "Foram efetuadas filmagens no campus, onde se constatou que a venda de drogas estava ininterrupta no local", diz o delegado.

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Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2017/02/suspeitos-de-trafico-de-drogas-sao-detidos-dentro-da-ufpa-em-belem.html
Enviado por: Mozarte - UFRGS