sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vigilante tem arma roubada e leva tiro

A mata, o rio e as vias de estradas ao redor do campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) foram pontos de perseguição policial, na tarde de ontem (2), após três homens abordarem um vigilante da universidade. Eles deram um tiro e ainda roubaram a arma da vítima. O tiro foi de raspão. O vigilante passou por curativo e foi liberado do Pronto-Socorro da 14 de Março, ontem mesmo.

O vigilante, identificado como Carlos Henrique, estava em uma área deserta, próxima da mata, quando três homens surgiram do matagal e fizeram a abordagem, já atirando. O vigilante também respondeu à altura, mas foi atingido na perna e deixou a arma cair. Com isso, os criminosos roubaram o revólver calibre 38 e retornaram para o matagal e fugiram.

Logo, Carlos Henrique foi socorrido por funcionários da universidade e levado para o Pronto-Socorro da 14 de Março, onde passou por curativo e foi liberado. Em seguida, ele acompanhou a polícia durante a perseguição pela universidade para tentar reconhecer os criminosos.
INSEGURANÇA

O vice-reitor da universidade, Paulo Santos, que está respondendo pela reitoria, explicou que a universidade está sendo alvo de constantes assaltos nos últimos meses. Para ele, isso se deve em virtude da dimensão da área e dos limites periféricos em que a universidade fica localizada. “Nós estamos em um local vulnerável, tem acesso livre pela estrada da Ceasa, pelo rio e pela Perimetral, ou seja, fica difícil de controlar e acaba ocorrendo esse tipo de situação”, justificou o vice-reitor.

Ele explicou que a universidade conta com seguranças que são funcionários públicos, mas devido ao alto índice de assaltos foi feito o reforço com a contratação de vigilantes terceirizados, mas em virtude desse acontecimento ele informou que o reforço vai ser maior. “Agora nós vamos ter que chamar mais homens para trabalhar, não podemos deixar que essas pessoas queiram nos intimidar”, assegurou.
BUSCA

Policiais militares, na tarde de ontem, efetuaram buscas na tentativa de encontrar os criminosos. O cerco foi montado pela mata, pelo rio e pela estrada do interior da universidade, mas até o final da tarde ninguém havia sido encontrado.

Fonte: Diário do Pará

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