RAFAEL SAMPAIO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
EDUARDO GERAQUE DE SÃO PAULO
ENVIADO POR: RENATO - UFRRJ
A Adusp (sindicato dos professores da USP) votou contra a participação na greve dos alunos, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira.
Foi aprovada, no entanto, a participação no protesto marcado para esta quinta-feira, às 14h, que vai acontecer no Largo do São Francisco, na Faculdade de Direito (região central de São Paulo).
Os professores apoiam o fim do convênio com a PM e a não-punição dos estudantes, de acordo com a presidente da Adusp, Heloísa Borsari. "Queremos uma discussão democrática sobre a questão da segurança", afirmou ela.
O Sintusp (sindicato dos funcionários da USP) avalia ser "pouco provável" aderir à greve, segundo o diretor Aníbal Cavalli. Ele ressalta, no entanto, apoio às pautas dos estudantes ao protesto.
Em assembleia, professores da USP discutem apoio a estudantes em greve
GREVE DOS ESTUDANTES
Reunido em assembleia na noite desta terça-feira (8), cerca de 2.000 estudantes da USP decidiram iniciar uma greve geral, em resposta à prisão de 72 manifestantes que ocupavam a reitoria da instituição desde o último dia 2.
Os manifestantes reivindicam a saída do reitor João Grandino Rodas, a saída da Polícia Militar do campus, a implementação de um programa paralelo de segurança, a libertação dos presos e a não punição dos que participaram da invasão do prédio da reitoria da universidade.
Nesta terça-feira, 72 pessoas foram presas durante a reintegração de posse da reitoria.
Segundo o delegado seccional Dejair Rodrigues, outros três alunos foram levados e liberados em seguida porque não estavam envolvidos na invasão do prédio da universidade.
Os presos pagaram a fiança de R$ 545 cada um, e foram liberados. Eles foram indiciados sob suspeita de desobediência a ordem judicial (não cumpriram o prazo de desocupar a reitoria até as 23h de ontem) e dano ao patrimônio público (o prédio foi danificado).
FONTE: Folha.com
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