O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, no dia 3 deste mês, uma ação civil pública para que a Justiça Federal obrigue a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) a aceitar a presença da Polícia Militar (PM) no interior de seus campi e ainda disponibilizar um espaço para a instalação de um posto policial em até 30 dias. A medida, que prevê o policiamento ostensivo e em tempo integral, pretende reduzir o índice de crimes violentos na instituição, como roubos e tráfico de drogas.
Cléber Eustáquio cita o aumento da criminalidade na UFU (Foto: Cleiton Borges 9/4/2013)
De acordo com o procurador da República, Cléber Eustáquio Neves, a ação foi motivada pelo número crescente de práticas criminosas nos campi da instituição. “Tem tido assaltos, tráfico e outros crimes violentos nas dependências da UFU.
Em 2009, um estudante foi morto dentro do campus e, recentemente, a mãe de um aluno do curso de Engenharia representou ao MPF relatando ocorrência de tráfico de drogas”, disse.
Para ele, a presença da PM nos campi vai inibir as práticas ilícitas e garantir mais segurança à comunidade acadêmica de modo geral. “Há uma resistência por parte da direção da UFU em permitir que a PM faça policiamento no local, tanto durante as atividades regulares como nas festas e eventos”, afirmou. Segundo o procurador, isso ocorre porque se entende que a UFU seja um território federal. “Apesar desse entendimento pela administração superior, ali é uma área pública sujeita à fiscalização do poder público e, diante do aumento da criminalidade, é importante o policiamento ostensivo”, disse.
Caso a Justiça Federal obrigue a UFU a aceitar a PM em seus campi, a instituição deverá disponibilizar o espaço para a instalação dos postos e o Estado de Minas designará o efetivo para a ação. A reportagem do CORREIO de Uberlândia tentou contatar o reitor da instituição, professor Elmiro Santos, mas ele não atendeu as ligações.
Fonte: Jornal Correio de Uberlândia
Essa gente já ouviu falar na PEC 38/2011?....Tá na hora de escancarar...
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