segunda-feira, 27 de abril de 2015

Na UFPel Pró-reitora diz que Reitoria busca apoio permanente da polícia

Ediane e Mauro: mobilização
A Pró-reitora da Assuntos Estudantis da UFPel, Ediane Acunha, explicou há pouco que a direção da Universidade está preocupada com o abusivo número crescente de roubos, assaltos e agressões a estudantes da instituição, grande parte desses proveniente de outros estados e moradores da Casa do Estudante ou do Alojamento Provisório, que acolhe alunos que não obtêm vaga na primeira.

O Alojamento Provisório fica numa casa no início da Avenida Duque de Caxias 77, bairro Fragata. Já a Casa do Estudante fica na Andrade Neves, esquina General Telles. 

Segundo Ediane, o reitor Mauro Del Pino, ao longo dos meses, tem mantido contatos com a polícia, reportando casos e solicitando reforço do policiamento capaz de garantir a segurança dos estudantes das duas moradias estudantis e dos demais alunos da Universidade, que igualmente sofrem ataques frequentes na região do Porto, onde fica a Reitoria e diversos cursos.

"Infelizmente, mesmo com todas as providências tomadas pela Reitoria, mesmo com toda a mobilização da Pró-Reitoria em relação ao grave problema, os casos continuam se repetindo", lamenta Ediane, ressaltando, porém, que ainda confia numa solução.

Desde às 7h deste domingo, a pró-reitora e colegas estão envolvidos no atendimento aos estudantes que foram vítimas das agressões desta madrugada, tomando providências de apoio e fazendo a ponte com as famílias das vítimas.

Testemunha diz que briga com gangue foi causada por 2 alunos

Relatos de testemunhas dão conta de que o confronto com a gangue no Fragata, na madrugada deste domingo (26), teve como detonador da violência física dois dos estudantes moradores do Alojamento Provisório da UFPel, nº 77 da Avenida Duque de Caxias, Fragata, e que acabou com feridos graves, um deles internado na UTI com risco de morte.

Segundo testemunhas, moradores do alojamento voltavam à noite de uma festa, pela avenida, a pé, quando foram provocados pela gangue, composta por cerca de 10 integrantes. Além da provocação, a gangue teria ameaçado roubar os estudantes, que fugiram correndo e conseguiram chegar ao alojamento. 

Mesmo em segurança, dois estudantes resolveram sair de novo do Alojamento para enfrentar a gangue - um dos alunos estava armado de uma faca. No confronto, ele teria esfaqueado um dos membros da gangue e, depois, sofrido a reação dos demais, ao ponto de tentarem matá-lo batendo em sua cabeça com uma pedra. O outro estudante recebeu um corte na cabeça.

O integrante da gangue recebeu pontos no corte feito com a faca e foi liberado. Já o estudante que o teria esfaqueado encontra-se entre a vida e a morte, após ter sofrido afundamento de crânio.
Fonte: amigosdepelotas.com.br

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