sexta-feira, 13 de abril de 2012

MPF quer proibir consumo de álcool em eventos da Universidade Federal de Uberlândia

O Ministério Público Federal quer proibir o consumo de bebidas alcoólicas em eventos nos campus da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), no Triângulo Mineiro, a 556 quilômetros de Belo Horizonte. De acordo com o procurador Frederico Pellucci, o campus tem se tornado “terra sem lei” durante as festas, com venda bebida para adolescentes, tráfico de drogas, brigas e som alto. “Em 2009, num desses eventos, um jovem foi baleado por um segurança da universidade e morreu por complicações do tiro. Queremos que policiais militares tenham acesso ao campus quando houver festas para garantir a ordem”, afirmou

O reitor da UFU, professor Alfredo Júlio Fernandes Neto, considerou “um exagero” a proibição das confraternizações dos universitários pretendida pelo MPF. “Temos realizado reuniões constantes em busca da harmonia nesses eventos. A administração universitária não pode sofrer interferências em sua autonomia e, caso a ação venha ser acatada pela Justiça, vamos entrar com recurso”, afirmou. Alfredo Neto disse que foi surpreendido com a iniciativa do MP, uma vez que, segundo ele, há um canal aberto entre as instituições, pautado pelo diálogo.

Frederico Pellucci conta que em 2008 o MPF recebeu representações do Conselho Municipal de Segurança, dando conta de que as festas no campus vinham trazendo transtornos às vizinhanças. De acordo com o procurador, o campus da UFU, no Bairro Santa Mônica, é cercado por áreas residenciais. Já no campus do Umuarama funciona o Hospital de Clínicas de Uberlândia. Pellucci destaca que os eventos reúnem um público entre 2 mil e 4 mil pessoas e o esquema de segurança da universidade é insuficiente.

O reitor garante que a UFU conta com quase 120 vigilantes, entre o pessoal efetivo e terceirizado. Segundo ele, quando há pedidos de liberação de área para os eventos, os solicitantes informam o número de pessoas esperado e é definido o reforço do esquema de segurança. Com relação à entrada de policiais militares nos campus, ele garante que há uma boa relação com a corporação policial.
Fonte: em.com.br

Um comentário:

  1. A matéria está cheia de falhas, o vigilante que atirou não era da universidade, ele era terceirizado e o tal "rapaz" estava roubando um veículo e foi dado a ele a ordem para parar e o sujeito jogou o veículo para cima do vigilante.
    Quanto a quantidade de vigilantes, atualmente são cerca de 40 o número de vigilantes concursados e uns duzentos terceirizados. O modo de trabalho e atuação é totalmente diferente, entre os vigilantes terceirizados e da Instituição, até porque os terceirizados devem trabalhar somente mediante ao que está no contrato de prestação de serviço entre a universidade e a empresa contratada para a realização do serviço.

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