quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Suspeitos do latrocínio que vitimou vigilante da Asufub são apresentados pela Polícia Civil

Três homens foram indiciados pela Polícia Civil (PC) pelo latrocínio que vitimou o agente patrimonial Aguinaldo Leonel Claro, de 42 anos, no dia 10 de setembro. Dois dos suspeitos estão presos e a polícia ainda procura um terceiro envolvido. Todos ainda serão investigados pela possível participação em um esquema de roubo e desvio de mais de 20 armas de empresas de segurança em Uberlândia nos últimos 12 meses.

Tiago Cristiano de Oliveira, de 26 anos, foi detido na última sexta-feira (20), por meio de um mandado de prisão expedido pela Justiça. Ele também é segurança patrimonial e seria o autor dos disparos que mataram Aguinaldo Leonel. O outro suspeito, Moacir Neres Almeida, de 32 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM), no dia do crime. Ele havia sido baleado durante a ação no clube da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Uberlândia (Asufub), na BR-050, na saída para Uberaba.
Dois dos suspeitos estão presos e a polícia ainda procura um terceiro envolvido (foto: Vinícius Lemos)
De acordo com o delegado de homicídios Bernardo Pena Salles, ambos estavam acompanhados de mais um suspeito quando invadiram o clube com o objetivo de roubar a arma do vigilante, um revólver calibre 38. Agnaldo Leonel atirou contra eles e houve revide. O vigilante foi ferido e chegou a ser socorrido. Ele ficou internado no Hospital de Clínicas da UFU mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 11. O terceiro suspeito está foragido. A arma do vigilante morto foi encontrada no bairro Aurora, na zona leste da cidade, onde todos os suspeitos moram.

Nenhum dos presos quis falar com a imprensa durante a apresentação deles nesta quarta-feira (25). Thiago de Oliveira tem passagens por uso de documento falso e Moacir Neres, por tráfico de drogas.

Roubo de armas

A PC agora investiga a participação dos três em um esquema de desvio de armas de empresas de segurança patrimonial. Segundo Bernardo Salles, existe um grupo que age em Uberlândia e conta com a ajuda de vigilantes para dar falsas queixas de roubos de armas e depois vendê-las a outros criminosos.
Fonte: Correio de Uberlândia

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